Sindicatos de todo o País realizam atividades nesta terça-feira (29/03), Dia Nacional de Luta contra os abusos do Santander no Brasil, em defesa da vida e contra a exploração. Em Londrina, dirigentes do Sindicato estão retardando o expediente da agência da Rua Minas Gerais, antigo Banespa, até o meio-dia e denunciam o desrespeito aos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros.
O estopim para os protestos foi a convocação feita pelo banco para o retorno ao trabalho presencial de todos os funcionários, incluindo os que são do grupo de risco, os que não concluíram o ciclo vacinal contra a Covid-19 e as grávidas.
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“O Santander não respeita as vidas e nem mesmo os acordos fechados com o movimento sindical, bem como a legislação do nosso País. Um exemplo disso foi a demissão em massa feita durante a pandemia, o que foi considerado pelo Ministério Público do Trabalho uma prática antissindical”, aponta o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato de Londrina e coordenador da COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Santander junto à Fetec-CUT/PR (Federação dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito do Paraná), Leonardo Rentz.
De acordo com Leonardo, o desrespeito não para por aí. No início de março, o banco resolveu ampliar o horário de atendimento das agências para até as 18h, obrigando bancários e bancárias a estenderem a jornada de trabalho sem receber horas extras.
“São muitos os abusos realizados pelo Santander em relação às leis brasileiras e aos direitos estabelecidos na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria bancária. Precisamos dar um basta nisso”, finaliza.
Texto: Armando Duarte Jr.
Fonte: Vida Bancária