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Alimentos, planos de saúde e passagens aéreas causam mais uma alta da inflação

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,67% em junho, bem acima de maio e de igual mês do ano passado. Com isso, o indicador oficial da inflação sobe 5,49% no ano (ante 3,77% no primeiro semestre de 2021) e 11,89% em 12 meses. Alguns produtos têm alta bastante superior à média (confira abaixo). O IPCA aumenta em todas as regiões e em todos os grupos, segundo os resultados divulgados nesta sexta-feira (8) pelo IBGE.

Alimentação e Bebidas, por exemplo, o segundo grupo de maior peso na composição do índice, teve alta de 0,80%, ante 0,48% em maio. A refeição fora do domicílio mais que dobrou (de 0,41% para 0,95%), assim como o lanche (de 1,08% para 2,21%). O IBGE também apurou aumento do leite longa vida (10,72%) e do feijão carioca (9,74%), entre outros itens. Por outro lado, caíram os preços médios de cenoura (-23,36%), cebola (-7,06%), batata inglesa (-3,47%) e tomate (-2,70%).

Gás encanado e energia

No grupo Habitação, a alta de 0,41% tem impacto de reajustes da taxa de água e esgoto (aumento médio de 2,17% no mês) em algumas regiões (Belém, Campo Grande, Curitiba e São Paulo). O gás encanado subiu 0,81%, também com reajustes em Curitiba e no Rio de Janeiro. O custo de energia elétrica caiu 1,07%, com bandeira tarifária verde (sem cobrança adicional).

Em Transportes (0,57%), grupo de maior peso na inflação, a alta menos intensa no mês se deve aos preços dos combustíveis, que caíram 1,20%, em média. O da gasolina recuou 0,72% e o do etanol, 6,41%. Já o óleo diesel e o gás veicular tiveram altas de 3,82% e 0,30%, respectivamente. Mas a maior variação, com impacto de 0,06 ponto percentual na taxa geral, foi das passagens aéreas: aumento de 11,32% em junho e de 122,40% em 12 meses.

Confira alguns dos destaques no acumulado:

Ainda nesse grupo, o custo médio do ônibus urbano subiu 0,72%, com reajustes de tarifa em Salvador e Aracaju. Houve aumentos também nos intermunicipais. 

ANS aumenta planos de saúde

Com alta mensal de 1,24%, o grupo Saúde e Cuidados Pessoais teve como destaque os planos de saúde, que subiram 2,99% e representaram impacto de 0,10% no IPCA. “O resultado é consequência do reajuste de até 15,50% para os planos individuais autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 26 de maio, com vigência a partir de maio de 2022 e cujo ciclo se encerra em abril de 2023”, lembra o IBGE. Também aumentaram preços de produtos farmacêuticos (0,61%) e itens de higiene pessoal (0,55%).

Por fim, o grupo Vestuário teve alta de 1,67% no mês. Segundo o instituto, os destaques foram roupas masculinas (2,19%) e femininas (2%). As infantis subiram 1,49%, enquanto os calçados e acessórias registraram aumento de 1,21%.

Todas as áreas pesquisadas tiveram alta em junho, variando de 0,26% (Belém) a 1,24% (região metropolitana de Salvador). Em 12 meses, o IPCA vai de 9,55% (Belém) a 14,24% (Grande Curitiba). Soma 11,67% na região metropolitana de São Paulo e 11,77% no Grande Rio, além de 11,57% em Brasília.

INPC soma 11,92%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 0,62% no mês passado, segundo o IBGE. Agora, soma 5,61% no ano e 11,92% em 12 meses.

Os produtos alimentícios foram de 0,63%, em maio, para 0,78%. Já os não alimentícios passaram de 0,39% para 0,57%. Todas as regiões tiveram alta.

Fonte: RBA

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