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Por 13:05 Destaque, Itaú

Fetec mobiliza bancários do Itaú a protestar contra reestruturação do banc nesta quinta-feira

A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT-PR) mobilizou nesta quinta-feira (14) os bancários e bancárias do Itaú de boa parte da sua base (Curitiba, Apucarana, Arapoti, Campo Mourão, Cornélio Procópio e Londrina) para protestar contra a reestruturação promovida pelo banco, mais especificamente contra a automação da Diretoria de Operações Centralizadas e da Diretoria de Negócios ItauCred Veículos. Essa mudança está resultando em muitas demissões.

Esta ação faz parte do Dia Nacional de Luta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT). Durante a manhã, diversas agências e departamentos foram fechados ou tiveram a abertura das portas atrasadas pelo protesto.

O secretário de comunicação da Fetec, Junior Cesar Dias, falou sobre a preocupação que o meio sindical tem com o pessoal do Itaú. “O Itaú vem reduzindo drasticamente o número de bancários e bancárias e também o número de agências. Isso está levando à precarização do atendimento aos clientes e adoecimento dos trabalhadores, que vivem sob uma carga psicológica muito grande, com metas cada vez mais abusivas. Queremos que o banco pare de demitir e retome as contratações. Não é possível que uma instituição que tem lucro astronômico aja desta forma. O Itaú em nada contribui par melhorar a situação moribunda da economia pela qual passamos”, reclama.

Entenda o problema

A reclamação dos bancários e bancárias do Itaú deve-se pelo prazo extremamente curto com o qual os trabalhadores terão para se candidatar a uma vaga e passar por um processo seletivo interno. De acordo com o representante da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Jair Alves, o banco concedeu apenas 15 dias de prazo para a área de consignado e 60 para a área de veículos para que os funcionários possam ser remanejados. “É um prazo muito pequeno para conseguir um remanejamento interno. O período é muito curto para uma decisão tão importante que irá mudar a vida do trabalhador”, criticou.

Outros problemas detectados são o fechamento de agências. Somente neste ano, 200 espaços encerram as atividades, gerando desemprego para os bancários e transtornos para os clientes. As demissões causam ainda uma sobrecarga para quem fica, prejudicando a saúde dos funcionários e funcionárias.

Até que a situação seja resolvida, a COE suspendeu todas as outras negociações com o banco.

Veja a galeria de fotos da mobilização

Curitiba

Londrina

Apucarana

Campo Mourão

Cornélio Procópio

Texto: Flávio Augusto Laginski, com informações da Contraf-CUT

Fonte: Fetec

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