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Por 11:25 Notícias

Vendas no comércio têm queda em quase todos os setores e no país

As vendas no comércio varejista caíram 0,8% de junho para julho, segundo informou o IBGE nesta quarta-feira (14). Na comparação com igual mês de 2021, a queda é mais intensa: -5,2%. No acumulado do ano, o volume de vendas ainda está no positivo (0,4%), enquanto em 12 meses tem retração de 1,8%.

De acordo com o instituto, em julho houve taxas negativas em sete das oito atividades pesquisadas. As vendas caíram em 20 das 27 unidades da federação. A atividade que inclui tecidos, vestuário e calçados, por exemplo, caiu 17,1%, enquanto as vendas de móveis e eletrodomésticos recuaram 3%. A exceção foi o setor de combustíveis e lubrificantes, com alta de 12,2%, após a política de queda de preços promovida com o calendário eleitoral. No chamado comércio varejista ampliado, os dois segmentos registraram queda: veículos e motos, partes e peças (-2,7%) e material de construção (-2%).

Altos e baixos das vendas no comércio

Já na comparação com julho do ano passado, o volume recuou em cinco das oito atividades, com destaque, mais uma vez, para tecidos, vestuário e calçados (-16,2%) e móveis e eletrodomésticos (-14,6%), O segmento que concentra hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo ficou perto da estabilidade, mas no campo negativo (-0,1%). Outros artigos de uso pessoal e doméstico – atividade que reúne lojas de departamento, óticas, joalheiros, artigos esportivos e brinquedos – caiu -28,7%. As vendas de combustíveis e lubrificantes cresceram (17,4%), enquanto veículos/motos e material de construção tiveram queda, de 8,5% e 13,7%, respectivamente.

Em 12 meses, as vendas de tecidos, vestuário e calçados crescem 4,8%. Já as de móveis e eletrodomésticos caem 15,3%. Supermercados, hipermercados e alimentação registra queda de 0,9% nessa comparação. Artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria sobe 6,1%. E o volume de vendas de combustíveis e lubrificantes aumenta 1,9%. Veículos, motos e peças soma 0,8%, no menor resultado desde abril do ano passado.

Fonte: RBA

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