A campanha eleitoral deste ano vem se notabilizando por um ato vil e baixo por parte de empresários bolsonaristas: a de ameaçar os trabalhadores de demissão ou mesmo comprar os votos de seus funcionários.
Como se isso não bastasse ser inconstitucional, a medida mostra bem o desespero de brasileiros vis que querem manter o status quo às custas do sofrimento dos trabalhadores e trabalhadoras. Um exemplo destas ameaças vem do Rio Grande do Sul. Um dos donos da empresa de máquinas e implementos agrícolas Stara, Gilson Lari Trennepohl, um dos maiores entusiastas do atual governo, circulou um texto ameaçando em reduzir sua base orçamentária em 30% e que irá promover demissões caso Lula vença. Ameaçar reduzir o quadro de trabalhadores é crime, segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT)
É importante que a população saiba que os empresários que apoiam o atual presidente da República só o fazem porque o genocida já falou inúmeras vezes que ou os trabalhadores escolhem ter empregos ou direitos. Contudo, basta se recordar de que no período em que Lula governou o Brasil, as pessoas tinham empregos e direitos, sem que algum lado tivesse prejuízo por isso.
Para o presidente da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT-PR), Deonísio Schmidt, estas ameaças e compra de votos mostram o quão canalhas os empresários bolsonaristas são. “As ameaças destas pessoas são vazias, mentirosas e canalhas. Eles só querem intensificar a retirada de direitos para poder aumentar as margens de lucros. Lula já governou antes e mostrou que foi um presidente que atendeu a todos. É necessário derrotar Bolsonaro e esta parte do empresariado, porque é urgente que as famílias tenham renda e capacidade de consumo, retomando o círculo virtuoso da economia”, avalia.
Com informações da RBA
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Texto: Flávio Augusto Laginski
Fonte: Fetec