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Lula apresenta nesta sexta primeiros nomes de seu ministério

 Os nomes que estarão na Esplanada dos Ministérios a partir de 1° de janeiro eram para ser oficialmente conhecidos a partir da semana que vem. Mas o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve antecipar os anúncios de pelo menos quatro ministros de seu terceiro mandato nesta sexta-feira (9), em coletiva que dará antes do jogo Brasil x Croácia pelas quartas-de-final da Copa do Mundo. O presidente teria mencionado os escolhidos a parlamentares e ministros do Supremo Tribunal Federal.

Seriam os seguintes:

  • Fernando Haddad (PT) na Fazenda, que será recriada;
  • José Múcio, ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), considerado excelente articulador, na Defesa;
  • Flávio Dino (PSB-MA), senador eleito (PSB) e ex-governador do Maranhão, na Justiça, desmembrada da Segurança Pública;
  • Rui Costa (PT), governador da Bahia, na Casa Civil.

“O presidente deve começar amanhã a divulgar os nomes. Ele acabou de me chamar para, no final da tarde, a gente conversar porque está querendo pelo menos amanhã anunciar alguns nomes de ministros. Não sei o que ele está pensando, vou ver com ele”, disse a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidenta do PT.

Questionada sobre nomes, Gleisi acrescentou: “Não falamos, ele apenas nos disse que pretende anunciar alguns ministros amanhã, que ele acha que é importante. Alguns ministros que ele trabalhou mais e já conversou, mas o restante vai ficar para semana que vem”.

Nos últimos dias, a informação era de que os titulares para os ministérios começariam a ser anunciados por Lula na próxima terça-feira (13). Na segunda anterior será a diplomação oficial de Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Segundo o portal Uol, os possíveis primeiros anunciados já foram informados que são virtualmente ministros. O presidente eleito esteve pela manhã com Múcio e Dino no hotel em que se hospeda em Brasília, informou o portal.

Outro nome que já era cotado a um cargo no ministério desde a eleição é Márcio França (PSB-SP), que abdicou da candidatura a governador de São Paulo para apoiar Lula e Haddad, que foi o candidato da coligação. Ele poderia ocupar o Ministério da Ciência e Tecnologia ou o Ministério das Cidades, onde estaria “em casa”, já que coordena o grupo da transição da área. O PSB já chefiou a pasta nos dois governos de Lula, com Eduardo Campos (morto em acidente aéreo em 2014) e Roberto Amaral.

Relações Exteriores e militares

Lula já teria confirmado a aliados que o ministro de Relações Exteriores será o embaixador Mauro Vieira, por quem nutre um sentimento de afeto. No pior momento da carreira do presidente eleito, época da condenação e prisão pela Lava Jato, ele recebeu a solidariedade de Vieira, que foi chanceler de Dilma Rousseff no período final de seu governo.

O senador Jaques Wagner (PT-BA), que era cotado ao posto, deve ficar no Senado, onde deve ser o líder do governo. Ele também era mencionado como possível ministro da Defesa, mas seu nome, por ser do PT, não obteve a mesma aceitação de Múcio junto ao alto comando das Forças Armadas.

A escolha dos futuros comandantes das três forças – Marinha, Exército e Aeronáutica –, deve respeitar o critério da antiguidade. Pela Marinha, deverá ser o almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, que atualmente é comandante de Operações Navais. Na Aeronáutica, o nomeado seria o tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno, chefe do estado-maior da força. Pelo Exército, o general Julio Cesar de Arruda, atual chefe do Departamento de Engenharia e Construção.

De acordo com o rodízio tradicional, o comando do Estado Maior das Forças Armadas seria da Marinha: o almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire é seu atual chefe do estado-maior.

Fonte: RBA

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