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Por 10:56 Bancos, Recentes, Regional Curitiba

Bancos devem ser local de trabalho livre de capacitismo

O Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região recebeu, no último período, algumas denúncias de bancários e bancárias com deficiência que têm sofrido preconceito, discriminação ou tratamento capacitista em seus locais de trabalho.

Vale destacar que o capacitismo é toda e qualquer forma de discriminação ou preconceito social contra a pessoa com deficiência (PcD), que pode se materializar por meio de determinadas formas de tratamento, comunicação e práticas discriminatórias, além de barreiras físicas, arquitetônicas e atitudinais que impedem o pleno exercício da cidadania por essas pessoas.

“A luta por inclusão das diversidades é uma bandeira histórica do movimento sindical bancário, que compreende também a luta anticapacitista. Precisamos que os bancos sejam locais de trabalho saudáveis, que acolham as diferenças e promovam condições adequadas para todas e todos”, resume a secretária de Saúde da Fetec-CUT-PR, Vanderleia de Paula.

“Além disso, é fundamental desconstruir estereótipos e preconceitos em relação às pessoas com deficiência, bem como promover uma cultura de respeito e valorização da diversidade. A luta contra o capacitismo é uma responsabilidade de toda a sociedade, para tornar o mundo um lugar mais inclusivo e acolhedor”, acrescenta a assistente social do Sindicato, Juliana Moraes.

Pessoas com deficiência

Segundo estimativas do IBGE, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) de 2022, o Brasil tem 18,9 milhões de pessoas com deficiência, a partir de 2 anos. Os dados também mostram que essa população, que representa 8,9% da população brasileira a partir dessa idade, tem menos acesso à educação, trabalho e renda.

Ao analisar o perfil das pessoas com deficiência a partir dos principais indicadores de mercado de trabalho, o IBGE constatou que apenas 26,6% das pessoas com deficiência encontram espaço no mercado de trabalho (o nível de ocupação para o resto da população é de 60,7%). Além disso, cerca de 55% das pessoas com deficiência que trabalham estão em situação de informalidade. O rendimento médio real também diferente entre pessoas com deficiência e sem: para o primeiro grupo, a renda foi de R$ 1.860, enquanto o segundo chegou a R$ 2.690, uma diferença de 30%.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região

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