A maior tragédia climática do Rio Grande do Sul, por ora, não afetou o preço do arroz no Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre a segunda quinzena de abril e a primeira quinzena de maio – período dos alagamentos em territórios gaúchos líderes nacionais em produção de arroz – o preço caiu 1,25%.
O percentual consta da última pesquisa do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta terça-feira (28). O levantamento é considerado uma prévia da inflação oficial do país. O IPCA-15 segue a mesma metodologia do IPCA, também medido pelo IBGE, mas sua variação é medida sempre entre meados de um mês e meados do outro.
O IPCA-15 de maio teve preços coletados entre 16 de abril a 15 de maio de 2024. Neste período, ele registrou alta de 0,44%. Isso é 0,23 ponto percentual a mais do que o índice de abril (0,21%). Em maio de 2023, o IPCA-15 tinha sido de 0,51%.
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 2,12%. Em 12 meses, a alta é de 3,70%. Até o mês de abril, o índice acumulava 3,77% em 12 meses.
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 2,12%. Em 12 meses, a alta é de 3,70%. Até o mês de abril, o índice acumulava 3,77% em 12 meses.
Quanto aos índices regionais, as onze áreas pesquisadas para o IPCA-15 tiveram alta de preços em maio. A maior variação foi registrada em Salvador (0,87%), por conta das altas da gasolina (6,89%) e da luz (3,26%). Já a menor foi no Rio de Janeiro (0,15%), que teve queda nos preços do feijão preto (-10,38%) e carnes (-1,56%).
Foto: MST
Fonte: Brasil de Fato