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Por 15:01 Cidadania, Destaque, Recentes

Escola pública não se vende

O governo Ratinho Junior segue com seu objetivo de vender todo o Estado. Se já não bastasse as vendas da Copel Telecom, da própria Copel e da Companhia de Tecnologia e Comunicação do Paraná (Celepar), agora o governador volta os seus olhos de rapina para as escolas públicas. Não, você não leu errado. O governo atual quer PRIVATIZAR o ensino público do Paraná.

A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT/PR), bem como os seus sindicatos filiados (Curitiba, Apucarana, Arapoti, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Guarapuava, Londrina, Paranavaí, Toledo e Umuarama) rechaçam essa ideia absurda e defende que as escolas não sejam privatizadas.

O mais estranho dessa história é a pressa com que o governador quer passar este acinte, uma vez que o governo editou o regulamento para que, em caso de falta de quórum para a consulta, que serão realizadas nos dias 06, 07 e 09 de dezembro, para que ele mesmo decida o futuro da educação pública no Paraná. Felizmente, a justiça determinou que, caso não haja quórum, uma nova votação deverá ser realizada.

A privatização só vai beneficiar os “barões da educação”. Hoje, segundo informações da APP-Sindicato, que representa os professores da rede estadual, gasta-se apenas míseros R$ 8 por aluno. Contudo, com a privatização, o governo irá gastar R$ 800 por estudante para que uma empresa administre essas escolas. Ou seja, se tem dinheiro em caixa, por que não fazer a gestão de algo tão importante? A quem isso irá beneficiar?

É hora de a sociedade se mobilizar e dar um belo “não” para a privatização das escolas da rede estadual do Paraná.

Texto: Flávio Augusto Laginski

Fonte: Fetec/PR

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