Na terça, 18 de março, no “Dia Nacional de Mobilização Menos Juros, Mais Empregos”, dirigentes do Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região participaram do ato organizado pela CUT Paraná e sindicatos filiados em frente à sede do Banco Central na capital paranaense para protestar contra mais uma alta na taxa de juros Selic.
“A manutenção dessa política de juros altos favorece um pequeno grupo, principalmente os bancos, que lucraram juntos em 2024 R$ . Os banqueiros veem nas taxas de juros altos uma possibilidade de aumentar sua lucratividade, mas em contrapartida, o endividamento da população só piora. Ao invés de pagar o bem que adquiriu, paga-se duas ou três vezes o valor. Além disso, não há interesse por parte dos bancos na geração de emprego, tampouco há a preocupação com a renda de trabalhadores que já prestam o serviço nas instituições financeiras. Os juros altos são um desfavor à maioria da população”, avalia Cristiane Zacarias, presidenta do Sindicato.

“Nós do Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região representamos 14 mil trabalhadores. Queremos que o Banco Central olhe para os trabalhadores nas reivindicações para que essa taxa de juros baixe urgentemente”, disse Denner Halama, dirigente do Sindicato.
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Impacto para a população
Durante o ato, a dirigente Samanta Almeida, da Secretaria de Igualdade e Diversidade, falou sobre o impacto da alta de juros para o cliente bancário. “Quando o cliente vai no banco para fazer um empréstimo ou então um financiamento, a taxa de juros é exorbitante. Então para quem o Banco Central está trabalhando? Para a população não é”, ilustrou.

Bolsa banqueiro
Conforme explica Ana Smolka, dirigente do Sindicato e funcionária do Banco do Brasil, a taxa Selic é a bolsa banqueiro, que retira dinheiro do orçamento das políticas públicas do país para remunerar investidores. “A bolsa banqueiro é um mecanismo que eu entendo como corrupto, porque ele é um sistema que desvia recurso nacional para os bancos, para os investidores. Não é possível que a gente tenha um orçamento nacional para a saúde de 4% e quase 43% do orçamento nacional para o bolsa banqueiro”, denuncia.
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Sempre nas ruas
Elias Jordão, bancário de Curitiba que atualmente é o Secretário de Comunicação da Contraf-CUT, lembra que os sindicatos continuam nas ruas defendendo os trabalhadores. “Estamos novamente aqui fazendo o que sempre fizemos, independente de governo. Estamos aqui pela redução das taxas de juros que é colocada pelo Banco Central e que é uma das maiores taxas de juros do mundo. E nós não podemos aceitar e conviver com isso”.
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Confira as fotos do ato em Curitiba no link abaixo (crédito: Joka Madruga/SEEB Curitiba):
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Foto: Joka Madruga
Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região