Recentemente, o Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região tem recebido uma série de denúncias dos funcionários e funcionárias do Santander sobre práticas de gestão e assédio moral. Os relatos apontam que as cobranças pelo cumprimento das metas estabelecidas pelo banco estão sendo atreladas a ameaças, intimidações e coações.
“Nós já sabemos que essa lógica de institucionalizar o assédio moral, enquanto um método de gestão, leva os trabalhadores ao esgotamento e ao adoecimento”, alerta o dirigente sindical Bruno Wunderlich. “Não vamos permitir que o Santander não reconheça, na mesa de negociação, que o ambiente de trabalho nos bancos é fator determinante para o aumento do adoecimento, ao mesmo tempo que pratica assédio moral de forma recorrente com seus funcionários”, acrescenta.
O Sindicato está recebendo todas as denúncias e juntando as evidências necessárias para tomar as medidas cabíveis, seja por meio da negociação, acionando a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, da ação sindical ou buscando apoio junto ao Ministério Público do Trabalho.
Se você, bancária ou bancário, está sofrendo assédio moral no Santander, procure o Sindicato nos canais disponíveis:
Formulário de denúncia
WhatsApp (41) 99989-8018 Opção 10 e depois 5
Telefone (41) 3015-0523
Adoecimento bancário
Cerca de 80% dos trabalhadores do Ramo Financeiro declararam ter tido pelo menos um problema de saúde relacionado ao trabalho no último ano. Esse é o resultado da pesquisa “Avaliação dos Modelos de Gestão e das Patologias dos Trabalho Bancário”, realizada em 2024 pela Confederação dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT) em parceria com o Instituto de Pesquisa e Estudos sobre Trabalho (Ibract).
Após entrevistar mais de 5.800 trabalhadores, a pesquisa revelou uma alta ocorrência de situações prejudiciais no trabalho bancário, que resultam em sérios problemas de saúde. Por exemplo, mais de 40% dos respondentes faziam acompanhamento psiquiátrico e, destes, 91,5% estavam utilizando medicação prescrita. 59,7% estavam em acompanhamento médico com outras especialidades e, destes, 64,4% estavam utilizando medicações.
Para 54,5% dos respondentes o trabalho foi o principal motivo para buscar tratamento médico. Embora apenas 9% dos trabalhadores estivessem afastados por licença saúde, 15,5% declaram possuir atestado médico recomendando afastamento e mais de 40% disseram já ter ido trabalhar mesmo com atestado.
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Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região