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Por 11:18 Banco do Brasil, Recentes

BB continua usando GDP para punir e justificar descomissionamentos

Gestão de Desempenho Profissional ou, na sigla mais conhecida, GDP. Embora o nome aponte para uma possível função de autodesenvolvimento, na prática, a metodologia utilizada pelo Banco do Brasil se tornou uma ferramenta punitiva. Um mecanismo perverso, que precariza as condições de trabalho, justifica os descomissionamentos e gera adoecimento.

“A GDP deveria ser um dispositivo de desenvolvimento do funcionário. Na propaganda do banco ou nos cursos internos, é dito que ela deve ser usada para orientar o trabalho e induzir ao crescimento profissional. Mas, na prática, ela vem sendo usada, sistematicamente, como mais uma ferramenta de pressão, já que está muito atrelada a metas inalcançáveis e é usada por gestores assediadores como uma punição em sua parte de avaliação subjetiva”, explica a dirigente sindical Regina Miranda.

“Com três GDPs abaixo da meta imposta pelo BB, os gestores justificam que o bancário perca se comissão, voltando ao cargo de escriturário. E como se dá a pontuação da GDP? São os tais 70 pontos, que são atrelados a outro indicador, que precisa de 500 pontos, atrelados a outro, que vai até 1000 pontos… e assim segue de maneira complexa, difícil de compreender e que muda constantemente”, explica o dirigente sindical Ewerton Lopes. “Na prática, o que ocorre é que o gestor assediador usa da GDP pra pressionar e ameaçar o descomissionamento”, conclui.

Somos pessoas, não máquinas

Ao estarem submetidos, cotidianamente, a uma pressão desmedida por produtividade e cumprimento das metas, os trabalhadores do BB, assim como toda a categoria bancária, apresentam altos índices de adoecimento. O que se observa é que essa organização do trabalho desumana, que se pauta exclusivamente em resultados objetivos e mensuráveis, gera competitividade exacerbada, ansiedade e uma série de distúrbios que comprometem a saúde física e mental. É notório que uma pessoa não consegue ser 100% produtiva – ou, como é exigido pelo banco, mais do que 100% – durante todo o tempo. Afinal, são pessoas e não máquinas.

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Foto: Joka Madruga

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região

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