Os informes destacaram a crescente preocupação com o aumento de assaltos a agências bancárias e ataques a caixas eletrônicos, especialmente em regiões mais vulneráveis. As representações regionais compartilharam dados sobre incidentes recentes e destacaram a necessidade de reforço nos mecanismos de segurança, incluindo parcerias com órgãos públicos e campanhas de conscientização. Além disso, foi apontado como os avanços na digitalização bancária têm gerado tanto desafios quanto oportunidades para melhorar a segurança, mas também levantaram questões sobre a proteção dos dados dos clientes.
No decorrer da reunião, os representantes discutiram também os impactos das recentes mudanças regulatórias no setor bancário, destacando a influência sobre os padrões de segurança nas agências físicas e digitais. Foram explorados exemplos de boas práticas em outras regiões, como a utilização de tecnologias avançadas para monitoramento remoto e soluções integradas de proteção aos caixas eletrônicos. Além disso, os participantes ressaltaram a necessidade de um esforço conjunto para pressionar as instituições financeiras a priorizarem investimentos nessa área.
Durante as deliberações, as Federações presentes enfatizaram a importância de unir esforços para implementar estratégias que possam mitigar os riscos associados à segurança bancária. A necessidade de maior padronização nas práticas de segurança entre agências de diferentes regiões foi um ponto recorrente, assim como o papel das campanhas educativas para envolver a sociedade no tema. Também foi sugerido que cada federação identifique as medidas mais urgentes e os recursos necessários para sustentá-las, visando maior eficácia nas negociações futuras.
Ao final da reunião, foram elencadas ações práticas que as federações pretendem adotar nos próximos meses. Entre elas, destacam-se a criação de um comitê inter-regional para monitorar e compartilhar informações sobre segurança bancária, e o planejamento de um encontro com representantes do setor público para discutir políticas mais robustas. Além disso, foi acordada a elaboração de um documento conjunto para pressionar as instituições bancárias a intensificarem os investimentos em segurança, com foco na inclusão de tecnologias inovadoras e treinamento especializado para os colaboradores. A reunião encerrou-se com um compromisso unificado de avançar na implementação das medidas discutidas, visando proteger tanto os clientes quanto os funcionários das agências.
As federações planejam também intensificar as campanhas de sensibilização junto à sociedade, destacando a importância da colaboração na segurança bancária. Isso inclui não apenas alertar os clientes sobre práticas seguras ao utilizarem serviços bancários digitais e físicos, mas também engajar comunidades locais na identificação de comportamentos suspeitos. Paralelamente, foi destacada a necessidade de consolidar parcerias estratégicas com empresas de tecnologia e órgãos de segurança pública, visando ampliar o uso de soluções inovadoras no monitoramento de ameaças.
A expectativa é que essas medidas contribuam para criar um ambiente bancário mais seguro e eficiente, ao mesmo tempo em que estabelecem um precedente para o setor financeiro como um todo. Na próxima reunião, será apresentada uma análise inicial dos avanços obtidos, assim como os desafios enfrentados até o momento, com o objetivo de ajustar as estratégias conforme necessário.
A próxima reunião também deverá abordar propostas de integração mais profunda entre as federações, com a criação de uma plataforma centralizada para o intercâmbio de dados e relatórios sobre incidentes de segurança. A ideia é que essa ferramenta funcione como um banco de informações em tempo real, acessível a todas as entidades participantes, facilitando o alinhamento de estratégias e respostas rápidas a novas ameaças.
Além disso, será discutida a possibilidade de estabelecer protocolos padrão para o treinamento contínuo de colaboradores da área bancária. Isso inclui a realização de workshops regionais e nacionais, com foco nas melhores práticas de segurança e no uso de tecnologias emergentes. A expectativa é que o fortalecimento da capacitação reduza significativamente os riscos operacionais e promova uma cultura de prevenção dentro das agências.
Propostas Apresentadas na Reunião:
1- Levantar propostas concretas sobre segurança bancária para apresentar na próxima reunião com a Fenaban.
2- Definir data e organizar um seminário sobre segurança bancária até o final de novembro.
3- Resgatar e compartilhar a pesquisa da Fenaban sobre o declínio da criminalidade após a instalação de portas giratórias.
4- Verificar os planos de segurança das agências de negócio junto à Polícia Federal.
5- Agendar uma mesa de negociação presencial com a Fenaban para agosto.
6- Elaborar proposta para proibir a abertura de terminais de autoatendimento por funcionários.
7- Propor que os bancos anunciem claramente nas fachadas das agências que não há numerário.
8- Encaminhar propostas de segurança bancária para o grupo.
9- Organizar a próxima reunião do coletivo para o dia 10 de julho (presencial) ou 11 de julho (online).
10- Planejar o seminário de segurança bancária para final de outubro ou início de novembro.
11- Conversar com Gustavo e Juvandia sobre reencaminhar ofícios para retomar o assento na CCASP.
12- Considerar convidar representante da Polícia Federal para o seminário de segurança bancária.
13- Verificar a possibilidade de convidar Marivaldo para participar do seminário.
14- Fechar uma data para o seminário até 10 de julho.
15- Pensar em como agregar o tema de segurança bancária às atividades dos coletivos dos bancos e sindicatos sobre fechamento de agências.
16- Organizar visitas aos centros de segurança dos bancos (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil, Caixa).
Fonte: Contraf-CUT