O Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região enviou um ofício ao banco Bradesco, nesta sexta-feira, 20 de junho, cobrando explicações e medidas de segurança urgentes, após o caso de suspeita de bomba no Centro Administrativo Palácio Avenida, no início da semana. O documento alerta ainda que há normas, como a NR1 e NR5, que estabelecem a obrigatoriedade de prevenção e reação a esse tipo de ameaça externa.
“Para o Sindicato, trata-se de um erro gravíssimo não haver um protocolo de segurança ou uma política de comunicação sobre os riscos a que os trabalhadores poderiam estar expostos. Por sorte, a suspeita não se confirmou, restando um forte alerta ao banco: se fosse um teste, a instituição teria reprovado!”, adverte o ofício.
“Quais medidas foram tomadas pelo banco no sentido de proteger as pessoas que lá estavam? Como estas medidas foram comunicadas? E, considerando as falhas relatadas pelos denunciantes, que melhorias o banco pretende implementar de maneira a respeitar as normas de segurança do trabalho, garantindo assim a saúde e a integridade física de todos?”, cobra o documento.
Diante de ocorrido, o Sindicato reitera sua preocupação com a segurança e compromisso com os trabalhadores, bancários e não bancários que todos os dias acessam o prédio para gerar riqueza para o Bradesco.
Na última segunda-feira, 16 de junho, uma suspeita de bomba agitou o Centro de Curitiba. Pouco antes do almoço, o Sindicato recebeu denúncia de que a polícia havia bloqueado os acessos ao Centro Administrativo Bradesco Palácio Avenida, enquanto fazia as verificações necessárias.
Ao chegar no local, os dirigentes sindicais constataram que o banco não havia fornecido nenhuma orientação sobre os procedimentos de segurança a serem seguidos. À medida em que a informação da suspeita de bomba se espalhou, o desencontro de informações cresceu e há relatos, inclusive, de um princípio de pânico.
Com a ausência de uma orientação oficial do banco e de um protocolo de segurança comum a todos, alguns gestores começaram a liberar suas equipes, outros queriam definir quem deveria sair e quem deveria permanecer no local realizando seu trabalho.
Por sorte, a suspeita de bomba não se confirmou. Mas o que restou foi uma forte preocupação do Sindicato sobre a segurança dos trabalhadores e as graves falhas do banco no atendimento às normas regulamentadoras e de segurança.
Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região