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Por 12:34 Banco do Brasil, Recentes, Regional Curitiba

“Dá uma pausa, mude a causa”. Campanha do Sindicato chega no BB Palladium

Na manhã da última terça-feira, 01 de julho, o Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região levou a campanha dá uma pausa, mude a causa para bancários e bancárias do Cenop Agro, Cenop Atacado e Comex, do Banco do Brasil, localizados no Shopping Palladium. Junto ao material entregue, um momento de reflexão e conscientização sobre a importância da prevenção ao adoecimento mental.

“A gente está começando uma campanha bem bacana sobre a saúde mental, a gente tem números que a saúde mental de bancários e bancárias está bem comprometida, a gente teve uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Paraná e ouviu falas de especialistas sobre como o ambiente de trabalho pode causar ou piorar problemas de saúde mental. Então a gente está aqui para reforçar que o Sindicato tem estrutura de atendimento e acolhimento na nossa Secretaria de Saúde, que está à disposição para qualquer dúvida”, explicou Regina Miranda, dirigente do Sindicato e funcionária do Banco do Brasil.

Um sistema adoecido

A saúde é uma bandeira histórica da categoria bancária. Se nos anos 1980 e 1990, as doenças físicas, tais como Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort), eram os principais vilões dos trabalhadores no Ramo Financeiro, atualmente, são as doenças e distúrbios mentais que mais acometem a categoria.

Prova disso é que, em 2024, foram registrados no Brasil 168,7 mil afastamentos acidentários (B91), sendo que 2,81% ocorreram na categoria bancária. No mesmo ano, ocorreram quase 2,2 milhões de afastamentos previdenciários (B31), sendo 1,12% na categoria bancária. Apesar dos altos índices de afastamento, bancários representam somente 0,8% do emprego formal brasileiro. Os dados são do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), analisados pelo Dieese.

Todos esses afastamentos são resultado das formas de organização do trabalho adotadas pelas instituições financeiras. Métodos e práticas de gestão institucionalizados e que se caracterizam pela sobrecarga de trabalho, foco na produtividade, cobrança exacerbada de metas, hierarquias rígidas, discursos e práticas de controle, despersonalização dos trabalhadores, uso de ameaças, estímulo da individualidade e competitividade e violência laboral. Ou seja, um ambiente de trabalho que adoece as pessoas.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região

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