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Por 14:57 Sem categoria

Terceirização ainda é um mal a ser combatido

Se existe um mal que afeta a classe trabalhadora, esse mal atende pelo nome de “terceirização”. Mas, para saber o que é de fato isso, vamos entender sua definição. Segundo o dicionário, terceirização é uma “forma de organização estrutural que permite a uma empresa transferir a outra suas atividades-meio, proporcionando maior disponibilidade de recursos para sua atividade-fim, reduzindo a estrutura operacional, diminuindo os custos, economizando recursos e desburocratizando a administração”.

Na teoria, parece ser algo “interessante”. Contudo, a prática da terceirização acaba passando bem longe de sua definição. O que temos, de fato, é apenas – e tão somente – uma forma para que as empresas maximizem os seus lucros. Para atingir este objetivo, elas simplesmente transferem o ônus para os seus trabalhadores, precarizando a mão de obra, criam um ambiente de trabalho extremamente tóxico e competitivo e reduzem ao máximo as condições de trabalho.

Sabem quem acaba pagando esta conta? A resposta é taxativa: a sociedade como um todo. Um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado em 2014 pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), já alertava, há pouco mais de dez anos, o quanto os trabalhadores contratados desta forma sofrem em comparação aos que são contratados via Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Enquanto estes estão mais protegidos pela lei, aqueles são submetidos a uma jornada de trabalho mais longa, ganham menos e ainda estavam mais suscetíveis a acidentes de trabalho. Como um exercício de imaginação, se a maioria da população ganha menos e se acidenta mais, a roda da economia não vai girar e afetará toda a cadeia de produção.

(Fala Marcio)

Privatização é irmã da terceirização

É bem provável que em algum momento de sua vida você ouviu a balela de que “o setor privado é mais eficiente do que o público e que todos têm a ganhar com a privatização”. O que esta falácia esconde, na verdade, é a própria incompetência do gestores que defendem esta medida.

Em um artigo do doutor em geografia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Carlos Salazar, ele faz o seguinte questionamento. “Qualquer terceirização de atividades do Estado é uma forma de privatização do dinheiro público, uma transferência de receita para uma empresa – geralmente para uma empreiteira (pertencente ao ramo tornado conhecido internacionalmente pelo superfaturamento dos contratos que deram causa à Lava Jato). Sem pensar em corrupção, é difícil resolver essa equação: como, colocando um patrão entre a Petrobrás e o serviço prestado, pode haver barateamento do custo e melhoria do serviço prestado?”.

Aqui no Paraná, mesmo sendo rechaçado por meio de uma consulta pública, o governo estadual está com planos de privatizar o ensino público do Estado. Não bastasse a ideia estapafúrdia, causa estranheza também o fato de o governador ter pressa em fazer isso. A quem interessa isso?

(Fala presidenta APP)

PL 4330

O Projeto de Lei (PL) 4330, que trata da malfadada terceirização/pejotição dos trabalhadores, foi sancionada pelo então (ilegítimo) presidente Michel Temer 2017. A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT/PR) sempre se opôs a este PL por entender que ele nada traz de benefícios para o trabalhador. Pelo contrário. A Fetec tem ciência de que este é um grande mal a ser combatido.

Ao longo deste período, a Fetec sempre participou de ações que visam combater e alertar a sociedade sobre este assunto. (Fala Deonisio)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, alertou, durante um julgamento em outubro de 2024 que o trabalhador terceirizado/pejotizado terá sérios problemas no futuro. “O pejotizado vai envelhecer e ele não terá aposentadoria. Ele vai sofrer um acidente de trabalho e ele não terá benefício previdenciário. Se for uma mulher, ela vai engravidar e não terá licença gestante”, alerta.

quais deveriam ser os objetivos, q é transferir para outra empresa a espertise para ter um produto melhor

porém, hoje é precarizar a mão de obra, ambiente de trabalho, condições de trabalho para que no final a empresa tem lucro maior, sociedade paga por isso

tocar na questão da venda das escolas públicas no PR, cujo objetivo é reduzir o valor gasto com o professor e funcionários, garantindo lucro para quem comprar a escola

Não precariza não

pejotização do trabalho

lei da terceirização

combatemos ao pl 4330 evitaram

após golpe, acabou sendo aprovado