(Teresina) Itamar Emídio, era gerente geral da agência Barão de Gurguéia em Teresina (PI), foi demitido em novembro de 2003, porém – lesionado – ingressou com ação judicial pela reintegração, processo nr 1646/2003.
Em novembro 2004, foi reintegrado via liminar, sendo lotado na agência Teresina Centro. Segundo Itamar, o despacho do juiz além de reintegrá-lo, proibiu o banco de entrar com recurso. Não conformado, o Bradesco ajuizou embargo junto ao TST solicitando autorização para promover recurso junto ao TRT 22ª Região, pedido que está tramitando naquela Casa, sem julgamento até este instante.
Contudo, ontem, dia 19, o gerente regional esteve em Teresina. Ao que parecia mais uma visita de rotina, no final da tarde transformou-se na demissão arbitrária de Itamar. Sem nenhuma explicação plausível, o diretor comunicou verbalmente ao funcionário que ele estava demitido. Perguntado sobre os motivos, o gerente repetia que eram ordens superiores. Mas de quem? Do Matsumoto? Lázaro Brandão? a carta de demissão só foi digitada após apelo do empregado.
Pai de dois filhos, Itamar ficou surpreso, face o processo em questão não ter sido julgado, ou seja, o Bradesco está passando por cima de uma decisão judicial. Parece que os dirigentes do banco perderam o juízo. O banco por sua vez demonstra que não tem o mínimo de respeito aos seus funcionários principalmente aos mais antigos, ao invés de resolver os problemas que enfrentamos como a falta de credenciamento do plano de saúde, a guarda das chaves dos BDN´s por parte dos funcionários, não cumprimento da lei das filas, “da lei do conforto”, assédio moral dentre vários outros.
O Sindicato dos Bancários do Piauí esta acompanhando o caso e vai promover ampla campanha contra essa atrocidade, esta imoralidade do Bradesco.
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