(São Paulo) Bancários da América Latina, Portugal e Espanha denunciam nesta quinta feira, 25 de novembro, os altos lucros do sistema financeiro que aumentam cada vez mais o desemprego e a miséria das populações. Responsáveis pela concentração de renda e pouca oferta de trabalho, em nome da eficiência, os bancos pouco ou nada fazem para diminuir a escassez de recursos a serem investidos em infra-estrutura.
Quatro Jornadas Internacionais de Luta irão às ruas mostrar a fraca responsabilidade social dos bancos. A Coordenadora das Centrais Sindicais do Cone Sul promove a Jornada Internacional de Luta na Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Brasil entre outros. Mais três Jornadas Internacionais de Luta específicas ocorrem nos bancos ABN Amro, Grupo Santander e HSBC na América Latina e países europeus. Informativos unificados nas versões: português e espanhol servirão como material de apoio para as atividades.
No ABN, os representantes dos trabalhadores irão propor a realização de um Acordo Marco, elaborado na Coordenadora Sindical Internacional dos Trabalhadores do ABN Amro, nos dias 27 e 28 de julho, em Curitiba. No Grupo Santander, os bancários estarão denunciando as expressivas remessas de lucros ao exterior, a diminuição das despesas e as constantes demissões em uma jornada de trabalho pressionada pela exigência de metas absurdas.
No HSBC, será divulgada a constituição da Coordenadora Sindical Internacional do HSBC Bank, formada em Curitiba nos dias 27 e 28 de julho. Será solicitada ainda abertura de diálogo para constituição de Acordo Marco, que promova o entendimento laboral em todos os países onde atue.
O fraco desenvolvimento econômico de toda a América Latina se deve em grande parte à falta de responsabilidade social dos bancos. Parte dos lucros poderiam alavancar o desenvolvimento econômico e social da região onde atua. O incentivo ao crescimento poderia começar justamente pelo setor bancário. E poderia se dar pela manutenção e criação de novos empregos pelo menos dentro das próprias agências. Recursos não faltam para isso.
As Jornadas estão sendo organizadas pelas seguintes entidades, com apoio e solidariedade de entidades bancárias da Europa e América Latina.
AEBU/PIT-CNT – Uruguai
CNB/CUT – Brasil
CONTEC/CGT – Brasil
FETRABAN/CUT – Paraguai
LA BANCARIA/CGT – Argentina
CSTEBA/CUT – Chile
Carolina Spillari Coronel – CNB/CUT
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Por Mhais• 24 de novembro de 2004• 11:59• Sem categoria
Bancários da América Latina e Europa denunciam bancos
(São Paulo) Bancários da América Latina, Portugal e Espanha denunciam nesta quinta feira, 25 de novembro, os altos lucros do sistema financeiro que aumentam cada vez mais o desemprego e a miséria das populações. Responsáveis pela concentração de renda e pouca oferta de trabalho, em nome da eficiência, os bancos pouco ou nada fazem para diminuir a escassez de recursos a serem investidos em infra-estrutura.
Quatro Jornadas Internacionais de Luta irão às ruas mostrar a fraca responsabilidade social dos bancos. A Coordenadora das Centrais Sindicais do Cone Sul promove a Jornada Internacional de Luta na Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Brasil entre outros. Mais três Jornadas Internacionais de Luta específicas ocorrem nos bancos ABN Amro, Grupo Santander e HSBC na América Latina e países europeus. Informativos unificados nas versões: português e espanhol servirão como material de apoio para as atividades.
No ABN, os representantes dos trabalhadores irão propor a realização de um Acordo Marco, elaborado na Coordenadora Sindical Internacional dos Trabalhadores do ABN Amro, nos dias 27 e 28 de julho, em Curitiba. No Grupo Santander, os bancários estarão denunciando as expressivas remessas de lucros ao exterior, a diminuição das despesas e as constantes demissões em uma jornada de trabalho pressionada pela exigência de metas absurdas.
No HSBC, será divulgada a constituição da Coordenadora Sindical Internacional do HSBC Bank, formada em Curitiba nos dias 27 e 28 de julho. Será solicitada ainda abertura de diálogo para constituição de Acordo Marco, que promova o entendimento laboral em todos os países onde atue.
O fraco desenvolvimento econômico de toda a América Latina se deve em grande parte à falta de responsabilidade social dos bancos. Parte dos lucros poderiam alavancar o desenvolvimento econômico e social da região onde atua. O incentivo ao crescimento poderia começar justamente pelo setor bancário. E poderia se dar pela manutenção e criação de novos empregos pelo menos dentro das próprias agências. Recursos não faltam para isso.
As Jornadas estão sendo organizadas pelas seguintes entidades, com apoio e solidariedade de entidades bancárias da Europa e América Latina.
AEBU/PIT-CNT – Uruguai
CNB/CUT – Brasil
CONTEC/CGT – Brasil
FETRABAN/CUT – Paraguai
LA BANCARIA/CGT – Argentina
CSTEBA/CUT – Chile
Carolina Spillari Coronel – CNB/CUT
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