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Carta de gerente geral do BB escancara assédio moral

Nos dias 4 e 5 de abril, o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, reuniu gerentes-gerais de agências e departamentos no World Trade Center em evento chamado de Enlid (Encontro de Lideranças).

 “Os diversos relatos dos gerentes são preocupantes. Segundo esses trabalhadores Bendine chegou a chorar na reunião, repetindo cena já ocorrida em eventos similares em outros estados. Isso nos leva a refletir se ele sofre de alguma doença”, questiona o diretor executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ernesto Izumi, acrescentado ainda que no Enlid, segundo relatos de participantes, houve disputa de torcidas que entoavam gritos de guerra para saber qual era a mais animada, além de gerente travestido de Super Sinergia, o qual era carregado por outros gerentes, além de fila para pedir autógrafo e aparecer na foto com Bendine.

Leia a carta de gerente geral de agência criticando o encontro e a atual gestão do BB

 ”O Banco do Brasil está doente. Seus gerentes estão adoecidos pelo assédio moral da alta direção da empresa. Essa direção deve estar doente da cabeça. A presidenta Dilma tem de intervir imediatamente ou a empresa pública vai ser prejudicada pela queda de performance”, diz Izumi.

 Segundo o dirigente, enquanto a alta direção gastou recursos de hospedagem e transporte nos dois dias do encontro, nas agências e nos departamentos o que se vê são funcionários obrigados a fazer venda casada e tomando remédios tarja preta pela ameaça de corte de função, corte de gastos com vigilantes em prédios, redução das verbas para viagens a serviço, além da utilização de folgas obtidas para reduzir custos.

 “Enquanto isso, no Planalto Central, o governo não vê que o banco está tendo sua imagem comprometida pela prática antissindical, assédio moral e outras ilegalidades da alta administração do BB. Já denunciamos isso em protestos”, diz Ernesto.

 Dia Nacional de Luta – Todos os funcionários do Banco do Brasil estão convocados a participar do Dia Nacional de Luta, em 30 de abril, contra a imposição do plano de funções, a cobrança de metas abusivas, e as ameaças de descomissionamento. Nesse dia haverá paralisação de 24 horas dos trabalhos para que o banco negocie mudanças no Plano de Função e passe a respeitar os trabalhadores.

 

SEEB São Paulo

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