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Confira os resultados dos trabalhos da Conferência Nacional dos Bancários

Plenária final neste domingo define pauta de reivindicações dos trabalhadores bancários na Campanha Salarial nacional 2013

Rede de Comunicação dos Bancários

A 15ª Conferência Nacional dos Bancários, que está sendo realizada em São Paulo desde sexta-feira 19, aprova neste domingo 21, na plenária final, a pauta de reivindicações da Campanha 2013, que será entregue à Fenaban no dia 30 de julho. Participam da conferência 629 delegados de todo o país, dos quais 422 homens e 207 mulheres.

A plenária vai discutir e votar as propostas que tiveram pelo menos 20% dos votos nos quatro grupos de discussão instalados neste sábado 20: Emprego, Reestruturação Produtiva no Sistema Financeiro, Remuneração e Condições de Trabalho.

“Estaremos assim coroando um longo processo democrático de discussão com os bancários, que passou por assembleias, consultas às bases, conferências regionais e agora a conferência nacional. E estamos mais uma vez demonstrando nossa unidade e reafirmando a disposição de mobilização para buscar novas conquistas”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Notícia colhida no sítio http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=35089

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Bancários revigoram disposição de luta por aumento real de salários

Rede de Comunicação dos Bancários
Evando Peixoto

Os debates que acontecem na 15ª Conferência Nacional dos Bancários não deixam dúvida quanto à disposição da categoria em utilizar todo o seu potencial de luta para assegurar aumento real de salários na Campanha Nacional de 2013. Tal disposição foi evidenciada pelo tom e o conteúdo das intervenções dos integrantes do grupo que tratou do tema Remuneração na tarde deste sábado, segundo dia do evento, em São Paulo.

O propósito de buscar significativo reajuste acima da inflação esteve presente em todas as propostas formuladas, variando de 5% a 20% de aumento real. A decisão quanto ao índice será tomada pela plenária final da conferência, na manhã deste domingo.

O grupo apontou também a defesa da valorização do piso salarial da categoria como questão abordada com ênfase pelos delegados à conferência. “Este será, com certeza, um dos grandes eixos da nossa campanha neste ano”, disse o coordenador das discussões no grupo de Remuneração, Carlos de Souza.

O piso salarial defendido pelos bancários tem por referência o mínimo calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), cujo valor era em junho R$ 2.860,21.

O grupo sobre Remuneração tratou ainda de itens como proteção salarial, 14º salário, auxílios cesta alimentação, creche/babá e transporte, gratificação de caixa, participação nos lucros e resultados (PLR), entre outros.

A melhoria da PLR desponta também como fator de grande potencial para a mobilização em busca de avanços nas conquistas dos bancários. “Temos conseguido ano a ano a valorização da PLR e essa será outra batalha das mais importantes este ano”, salientou Carlos Souza.

Notícia colhida no sítio http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=35088

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Bancários combatem política de metas, assédio moral e insegurança

Rede de Comunicação dos Bancários
Junior Barreto e Renata Silver

O combate à política de metas, assédio moral e insegurança foi o principal foco de discussão do grupo de trabalho sobre Condições de Trabalho, que debateu neste sábado 20 os temas saúde, igualdade de oportunidades e segurança bancária, durante a 15ª Conferência Nacional dos Bancários, que ocorre em São Paulo. As propostas serão submetidas à plenária final na manhã deste domingo 21.

A novidade é a proposta – vinda de uma conferência estadual – de incluir na minuta a regulamentação do processo de obras para reformas nas agências. Os participantes do grupo entenderam que a Convenção Coletiva deve tratar do assunto, definindo que os funcionários da agência a ser reformada sejam remanejados para outros locais de trabalho. Foi proposto também que os bancos fiquem obrigados a informar a realização da obra com 30 dias de antecedência ao sindicato dos bancários, ao CREA e ao Corpo de Bombeiros.

Ficou definido que a cláusula 43, que trata do programa de reabilitação, tenha nova redação para que fique assegurado o direito de os sindicatos acompanharem o processo de retorno do bancário. Os delegados e as delegadas também vão reivindicar a participação na avaliação do trabalho da equipe multiprofissional responsável pela reinserção do trabalhador.

Para o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Walcir Previtale, apesar da complexidade das questões apresentadas, o grupo correspondeu com um debate bastante rico e com muito mais detalhes e informações sobre os temas discutidos.

“Isso demonstra que a saúde e condições de trabalho são um campo de forte atuação sindical. A discussão sobre as reais consequências desse tema está cada vez mais em nossas mãos. Para os bancos, está tudo muito bom. No entanto, precisamos estabelecer um processo negocial com seriedade junto aos bancos para reduzirmos o adoecimento, melhorarmos as condições de saúde e trabalho e a política de metas, entre outras questões”, destaca Walcir.

Igualdade de oportunidades

Na minuta, a novidade do tema é a inclusão de uma cláusula que garanta vagas de estacionamento para funcionários com deficiência. O texto prevê que, caso não seja possível oferecer o espaço na dependência, o banco deve arcar com a despesa de estacionamento em outro local.

Para as bancárias gestantes e adotantes, a novidade na minuta é a reivindicação de que a prorrogação da licença-maternidade seja automática, depois de cumpridos os 120 dias obrigatórios previstos na CLT.

Para Adma Gomes, secretária de Saúde da Fetec/SP e dirigente do Sindicato dos Bancários do ABC, a tarde foi produtiva: “Realizamos um rico debate sobre o tema da igualdade, que é transversal em todas as discussões. É o caso do tema do emprego, já que as demissões e a redução dos postos de trabalho geram sobrecarga, o que leva o trabalhador ao adoecimento”, diz a sindicalista.

“Um dos maiores problemas que identificamos atualmente é a gestão e a violência organizacional, que preocupam o movimento sindical como um todo”, ressalta Adma.

Segurança bancária

Os bancários também discutiram medidas e equipamentos para garantir prevenção contra assaltos e sequestros, bem como assistência às vítimas e adicional de 30% de risco de morte, dentre outras demandas.

Para o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr, “o grupo de trabalho reforçou sobretudo as propostas de segurança que já integram a minuta de reivindicações”.

“Precisamos mais investimentos dos bancos em segurança, especialmente depois da nova pesquisa da Contraf-CUT e CNTV, com apoio do Dieese, que apontou 30 mortes em assaltos envolvendo bancos no primeiro semestre deste ano, um crescimento de 11% em relação ao mesmo período do ano passado. A proteção da vida tem que ser colocada em primeiro lugar”, conclui.

Notícia colhida no sítio http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=35087

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Bancários intensificarão mobilização por emprego e contra terceirização

Rede de Comunicação dos Bancários
Carlos Vasconcellos, Alessandra Mota e Fábio Jammal

As reivindicações sobre emprego deverão estar entre as questões centrais da Campanha Nacional 2013. Com destaque para a luta contra o Projeto de Lei 4330, que, a pretexto de regulamentar a terceirização no Brasil, praticamente acaba com o emprego formal e os direitos trabalhistas. Esse foi o principal debate feito pelos delegados sindicais que, neste sábado 20, participaram do Grupo de Trabalho sobre Emprego, durante a 15ª Conferência Nacional dos Bancários.

Os participantes do debate também destacaram duas questões prioritárias: o combate à rotatividade nos bancos privados e à eliminação de empregos. Segundo o secretário de Organização da Contraf-CUT, Miguel Pereira, que coordenou os debates, a luta contra o PL 4330 deve ser ampliada pelos bancários durante a campanha.

“Todos os participantes do grupo que discutiu emprego saíram energizados para ampliar a mobilização dos bancários nas suas cidades, participando, em peso, das atividades propostas pelas centrais sindicais. Precisamos aproveitar a mobilização dos bancários na campanha para envolvermos todos nesta luta”, disse Miguel.

Os participantes do grupo defenderam como prioridades fortalecer as estratégias de luta em defesa da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que inibe as demissões imotivadas, e o combate às terceirizações. As propostas que conseguiram mais de 20% dos votos no grupo vão à plenária final neste domingo 21.

Os debatedores citaram como exemplo da estratégia de mobilização as campanhas contra o Projeto de Lei 4330, que escancara as terceirizações. No dia 6 de agosto será realizado pelas centrais sindicais o Dia Nacional de Luta contra o projeto, que está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados.

Atualmente não há nenhuma cláusula na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria que trata da garantia no emprego, em função da postura histórica dos bancos contrária a essa reivindicação dos trabalhadores.

“Todos os bancos nesse momento, exceto a Caixa Econômica Federal, têm adotado uma política de eliminação de postos de trabalho. Não é por acaso que Magnus Apostólico, diretor de Relações do Trabalho da Fenaban, está coordenando a campanha dos empresários para aprovar o PL 4330”, alerta Miguel.

Combate às terceirizações

Os sindicalistas querem suspender quaisquer projetos de terceirização e fazer com que os bancos assumam a chamada responsabilidade solidária. Outra estratégia defendida no debate é a garantia de todos os direitos da categoria para os trabalhadores terceirizados.

Outro item lembrado está relacionado aos riscos ao emprego representado pela resolução do Banco Central que permite operações bancárias via celular. “O Banco Central é hoje o principal ‘sindicato’ dos banqueiros”, criticou o diretor do Sindicato do Rio de Janeiro, Marcelo Ribeiro.

Alta rotatividade

Os participantes do Grupo de Trabalho sobre emprego criticaram também a alta rotatividade nos setor. Miguel Pereira lembra que a presidenta Dilma encaminhou a Convenção 158 ao Congresso Nacional e está tramitando na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara de Deputados.

“Tomamos mais uma paulada no Congresso Nacional, mas é importante tentarmos novamente, aumentando a mobilização e entregando ao governo a proposta para coibir as dispensas não motivadas”, destaca.

O sindicalista disse que há problemas graves nos bancos que envolvem a questão do emprego. “Gerentes que trabalham em quatro ou cinco agências, ampliação do horário de atendimento sem qualquer comunicação aos sindicatos, como fez o Itaú, das 9h às 20h, são situações que precisam ser enfrentadas nessa campanha salarial”, afirma.

Outro item importante discutido trata da contratação de mais funcionários para evitar a sobrecarga de trabalho nas agências e melhorar o atendimento à população, reduzindo o tempo de espera dos clientes nas filas. O problema tem se agravado com a política de demissões impostas pelos bancos privados. Nos bancos públicos há também número insuficiente de bancários para atender às demandas das unidades, apesar do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal não estarem, neste momento, reduzindo postos de trabalho, resultando em saldo positivo na geração de emprego dessas empresas.

Os participantes defenderam ainda a estabilidade provisória no emprego nos casos de gestantes, alistados para serviço militar e trabalhadores vítimas de acidente do trabalho ou doença.

Redução da jornada

Em relação à jornada de trabalho, a proposta do grupo é a mesma aprovada na campanha nacional dos bancários do ano passado: redução da jornada para cinco horas diárias com a criação de dois turnos. A ideia é ampliar o horário de atendimento à população com uma jornada de trabalho menor e sem redução de salários.

 

Notícia colhida no sítio http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=35085

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Bancários querem bancos socialmente responsáveis e discutir inovações

Rede de Comunicação dos Bancários
Lucimar Cruz Beraldo

Nesta Campanha Nacional 2013, os bancários vão intensificar a luta por um sistema financeiro socialmente responsável, com atuação voltada para o desenvolvimento do país.

Essa é a síntese dos trabalhos realizados pelo Grupo sobre Reestruturação Produtiva no Sistema Financeiro, na tarde deste sábado 20, durante a 15ª Conferência Nacional dos Bancários, em São Paulo.

Os debates apontam para a luta em defesa da universalização do atendimento bancário. O objetivo é assegurar a inclusão bancária com atendimento em agências e PABs prestados exclusivamente por trabalhadores bancários, visando garantir a qualidade na prestação dos serviços, proteção do sigilo bancário e da vida dos trabalhadores e consumidores.

Para os delegados desta 15ª Conferência, essa é uma reivindicação que fortalece a luta contra a figura do correspondente bancário, amplamente utilizada pelos bancos como forma de diminuir despesas e cuja consequência é a precarização do emprego e o enfraquecimento da categoria bancária.

Os bancários também ratificaram as propostas que já constam da minuta de reivindicações da categoria do ano passado no que diz respeito à instituição de comissão para negociar com os representantes dos bancos todos os casos de reestruturação administrativa e de introdução de novos equipamentos e tecnologias que possam afetar o emprego no setor.

Além disso, os delegados entendem ser fundamental avançar no debate sobre a regulamentação do Artigo 192 da Constituição Federal, sobre o sistema financeiro, de forma a reduzir as taxas de juros e de fomentar investimentos dos bancos em obras e estruturas que contribuam com o desenvolvimento e inclusão social no Brasil.

Nesse sentido, um dos caminhos apontados pelos delegados é a construção da Conferência Nacional do Sistema Financeiro, com realização de conferências regionais, garantindo assim a socialização do debate com a sociedade.

Importância da unidade

Como estratégia para se obter avanço nessa Campanha Nacional 2013, os presentes nesta 15ª Conferência destacam a importância de se intensificar as denúncias sobre os descasos dos bancos para com trabalhadores, clientes e usuários, valendo-se de atividades de mobilização e de campanhas de mídia.

E, sobretudo, os delegados desta 15ª Conferência reforçam a importância da unidade da categoria, sob a organização do Comando Nacional dos Bancários, tendo as assembleias de base como instância máxima de decisão.

Notícia colhida no sítio http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=35086

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