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Sem Terra ocupam duas fazendas no Paraná

Cerca de 1.000 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ocuparam na madrugada do último sábado, dia 1°, a fazenda Mestiça, em Rio Branco do Ivaí, na Região Norte do Paraná.

Os trabalhadores são oriundos de acampamentos de Manoel Ribas, Pitanga e Jardim Alegre. A fazenda ocupada tem uma área de 1.070 alqueires e pertence a Maria Antonieta de Junqueira Neto Cordeiro, que mora na capital de São Paulo.

Na mesma madrugada, 600 Sem Terra também ocuparam a fazenda Santa Alice, localizada entre os municípios de Cornélio Procópio e Nova Fátima, na Região Norte-Pioneiro do Estado.

A fazenda com cerca de 1.050 alqueires pertence a Dorathy Quagliato e Beatriz Quagliato Egreja. A área já foi oferta ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), para a reforma agrária e tem uma série de irregularidades. Cerca de 200 alqueires não tem documentação. Além disso, toda a propriedade está arrendada com produção de milho, trigo e pasto.

O objetivo das ocupações é pressionar o governo federal para a realização da reforma agrária. O Paraná, ainda conta com 8.000 famílias acampadas em beira de estradas e latifúndios improdutivos á espera de assentamento.

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Militante do MST sofre ameaça de morte no PR

O militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Eron de Oliveira Brum, da Brigada Contestado, localizada em Bituruna, no sul do Paraná, foi ameaçado de morte neste domingo, dia 2.

Dois motoqueiros passaram horas rondando o assentamento Rondom III à procura do militante e avisaram a um assentado, que prefere não se identificar, que estavam ali “para matar Eron, pois ele está incomodando demais”. A ameaça foi registrada, em Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia de Bituruna.

Os Sem Terra da região acreditam que a ameaça é uma reação as denúncias que o MST tem feito de vários crimes ambientais que vêm ocorrendo na região, especialmente na fazenda Palmital, em General Carneiro e em fazendas do governo do Estado, em Paula Freitas. O fortalecimento do movimento na região também vem desagradando diretamente políticos tradicionais ligados à bancada ruralista.

As denúncias também foram protocoladas no Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), mas nada foi feito até o momento.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.mst.org.br. Publicadas em 04/09/2007.

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