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Trabalho precário pode aumentar

Quinta-feira 28 é o dia mundial em memória às vítimas de acidente de trabalho; data tem significado extra neste ano devido às ameaças iminentes que o emprego decente enfrenta

São Paulo – No dia 5 de novembro do ano passado ocorreu o maior desastre ambiental da história do Brasil: o rompimento de uma barragem na cidade mineira de Mariana despejou milhões de toneladas de lama, devastando o Rio Doce. No episódio perderam a vida 19 pessoas, das quais 16 trabalhadores. Destes, 13 ao menos eram terceirizados que prestavam serviços para a mineradora Samarco, empresa responsável pela barragem.

A tragédia ilustra uma realidade do trabalho no país: onde tem emprego terceirizado, tem precarização, que se traduz em mais horas de trabalho, salários menores, e muito mais adoecimento, acidentes de trabalho e mortes. Terceirizados recebem salários 27% menores e trabalham em média três horas a mais por semana, segundo estudo da CUT (Central Única dos Trabalhadores) com dados atualizados até dezembro de 2013.Quinta-feira 28 de abril é o dia mundial em memória às vítimas de acidente de trabalho.

“Neste ano, a data tem um significado mais importante por causa das inúmeras ameaças que os trabalhadores enfrentam na forma de projetos de lei no Congresso Nacional e também caso o vice-presidente Michel Temer tome o poder”, afirma o secretário de Saúde do Sindicato, Dionísio Reis.

No fim de 2015, o PMDB divulgou o documento Uma Ponte para o Futuro,  contendo premissas que deveriam ser seguidas pelo governo federal e levariam ao retrocesso social e a ataques aos direitos trabalhistas – um indicativo do que poderá vir em um eventual governo de Michel Temer.

No parlamento há mais de 50 projetos que pretendem atacar os direitos dos trabalhadores, de acordo com o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

Um deles é justamente o projeto de lei que legaliza a terceirização de todas as atividades de uma empresa, o que atualmente é proibido pela Justiça. Aprovado pela Câmara em uma tramitação a toque de caixa promovida pelo presidente da casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o texto agora está no Senado.

Seminário no dia 28 – Para reforçar a importância da data, a CUT-SP, em conjunto com o Sindicato, promoverão o seminário Vítimas Silenciosas do Trabalho – Não ao Golpe Contra a Saúde dos Trabalhadores. Com a presença de autoridades da área, o evento será realizado a partir das 14h, no Auditório Azul localizado na sede do Sindicato (Rua São Bento, 413).

Serão abordados os ataques aos direitos e as estratégias de combate à subnotificação de acidentes de trabalho, situação em que o empregado adoece ou se acidenta, mas não tem acesso aos seus direitos. Dos 4,9 milhões que se acidentaram ou adoeceram por conta do trabalho em 2013, só 703 mil acessaram a Previdência.

Rodolfo Wrolli – 26/4/2016

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Saúde é reflexo de boas condições de trabalho. Por isso, o Sindicato atua com força para que os bancários possam exercer suas funções sem, para isso, perder a saúde ou a qualidade de vida.

A Secretaria de Saúde e Condições de Trabalho conta com assessoria técnica composta por médica do trabalho e advogados da área trabalhista e previdenciária para se fazer atuante junto aos bancos e a órgãos públicos.

Para auxiliar no atendimento, a secretaria disponibiliza um Tira Dúvidas nesta página mesmo, logo abaixo. Ele é bem completo e deve resolver. Caso isso não ocorra, o atendimento é dado de segunda a sexta, das 9h às 18h pessoalmente, na sede do Sindicato (Rua São Bento, 413, 2º andar, próximo à estação São Bento do Metrô), pelo telefone 3188-5200 ou via e-mail, pelo saude@spbancarios.com.br.

Além de campanhas de alerta e orientação, como a Sua Saúde, lançada em março (clique na imagem ao lado), o Sindicato também representa a categoria em audiências públicas, conselhos municipais e estaduais e em discussões relevantes sobre o tema. Também é responsável por mover ações coletivas e permanece sempre alerta para alterações propostas em leis, normas e regras que venham a tirar direitos conquistados.

“Se no passado as chamadas atividades de escritório e de serviços em geral eram consideradas amenas, atualmente sabe-se que o adoecimento atinge de forma significativa trabalhadores fora das fábricas, como os bancários”, diz a médica do trabalho Maria Maeno, parceira do Sindicato. Lembrando que, segundo dados da Previdência Social, a categoria é uma das que mais adoece no país.

“Basta prestar um pouco de atenção ao nosso redor. Quem não conhece alguém que já esteve ou está afastado do trabalho por doença? Depressão, síndrome do pânico, estresse pós-traumático, ansiedade, tendinites etc.? E quem não conhece alguém que nunca se afastou mas toma remédio de tarja preta?”, completa Maeno.

Livro – A categoria bancária é uma das mais suscetíveis a adoecimentos ocasionados pela atividade profissional. Para jogar luz a essa questão, em 2011 o Sindicato lançou o livro Saúde dos Bancários, disponível no site do Sindicato em pdf. Por meio de artigos de profissionais da saúde, dirigentes sindicais, pesquisadores de questões ligadas ao trabalho, a publicação traz para o espaço público um debate na maioria das vezes limitado a um círculo restrito de discussões:  o da saúde dos trabalhadores.

O livro aborda temas muito recorrentes na vida dos bancários que adoecem devido ao trabalho, como o presenteísmo – termo que designa a prática de desempenhar as funções no ambiente corporativo com o atestado na gaveta –; desgaste mental em um ambiente profissional sujeito a fusões; as consequências psíquicas do adoecimento por Ler/Dort; o fracasso do processo de reabilitação e a volta ao trabalho, dentre outros.

Clique ao lado na imagem da capa do livro para baixar o PDF.


Perguntas e respostas: tire suas dúvidas

  • Saúde e Previdência
  • 1. Sinto-me desanimado, com dificuldades para dormir, impaciente e mal humorado. O que devo fazer?
  • 2. Tenho dor nos braços, pescoço ou coluna e, às vezes, formigamento e dormência. O que devo fazer?
  • 3. Como saber se a(s) doença(s) que tenho é (são) relacionada(s) ao trabalho?
  • 4. O que é uma CAT ?
  • 5. Meu médico me deu um atestado de até 15 dias de afastamento. Como devo proceder?
  • 6. E se o médico der afastamento por mais de 15 dias?
  • 7. O que levar na perícia?
  • 8. Como saberei se o INSS concedeu meu benefício?
  • 9. O INSS reconheceu o direito ao benefício. É acidentário ou comum?
  • 10. Quais as diferenças entre o auxílio-doença acidentário (B91) e o auxílio-doença previdenciário (B31)?
  • 11. O tempo de afastamento é contabilizado para efeito de aposentadoria?
  • 12. Minha alta do INSS está agendada para breve, mas não me sinto em condições de trabalhar. O que devo fazer?
  • 13. O INSS cessou o benefício, mas não me sinto apto para trabalhar.
  • 14. Quais são os direitos de alguém que tenha uma doença relacionada ao trabalho?
  • 15. O INSS me concedeu B31 (Auxilio Doença Comum), mas tenho uma doença do trabalho, o que fazer?
  • 16. Quando o INSS não concede o benefício, o que fazer?
  • 17. Em relação ao banco, como fica minha situação durante o afastamento?
  • 18. Assalto é acidente de trabalho?
  • 19. Tenho estabilidade pelo B91, me afastei novamente e tive a concessão de B31. Perco a estabilidade anterior?
  • 20. Quando fico afastado eu perco as férias?
  • 21. Quando estou afastado pelo INSS, recebo o 13º salário?
  • 22. O que é Assédio Moral?
  • 23. Como denunciar o Assédio Moral ?

Notícia colhida no sítio http://www.spbancarios.com.br/Pagina.aspx?id=368

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