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Trabalhadores bancários querem reaproveitamento de todos os funcionários dos bancos Santander-Real; exemplo precisa ser seguido pelos bancos Itaú e Unibanco

Aconteceu nesta quarta-feira, dia 12, nova rodada de negociação entre os representantes dos bancários e o Santander-Real sobre a fusão entre os dois bancos. Os trabalhadores cobraram melhorias no programa de realocação de funcionários apresentado pelo banco.

“O programa tem um perfil de retenção de talentos por parte da empresa, o que não é o foco que queremos. Nossa preocupação é o emprego dos bancários. Se estivéssemos em tempos de paz, sem a questão da fusão ameaçando os empregos dos trabalhadores, seria razoável, mas mesmo assim, precisaria de algumas melhorias. Com a fusão, é preciso avançar mais”, avalia Paulo Stekel, diretor da Contraf/CUT e funcionário do banco. “Queremos que o banco desenvolva um programa que garanta o reaproveitamento de todos os funcionários dentro do processo de fusão”, defende.

O programa é chamado de Vem Trabalhar na Rede e teve os objetivos e as fases do processo apresentados aos dirigentes sindicais em negociação anterior, ocorrida no dia 5 de novembro. De acordo com o banco, o programa está agora em fase de divulgação, à qual se seguirão as fases de inscrição, seleção on-line, avaliação de perfil, entrevista e os procedimentos de transferência.

“O Vem Trabalha na Rede em si já precisa de mudanças, mas, além disso, ele sozinho é insuficiente. Defendemos que o banco apresente outras propostas para preservar os empregos”, avalia Marcelo Gonçalves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados do Real da Contraf/CUT. “Se a fusão foi um excelente negócio para o Grupo Santander, é importante que os bancários brasileiros tenham reconhecimento. E o que os bancários querem é a preservação dos empregos, sobretudo nos centros adminstrativos”, sustenta.

Uma nova rodada de negociação ficou agendada para o dia 19.

Fonte: Contraf/CUT.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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Sindicato lança desafio para Santander e Real

Plano de realocação é insuficiente, todos têm que ser reaproveitados

São Paulo – Está lançado o desafio. O movimento sindical reconhece o fato de o banco ter atendido à reivindicação da criação de um plano de realocação para os funcionários. Mas os representantes dos trabalhadores deixaram claro que o programa é insuficiente.

Na rodada de negociação realizada nesta quarta, como parte do calendário que discute a fusão entre o Santander e o Real, foi lançado um desafio para o banco: criar um programa de reaproveitamento para todos os funcionários. “É bom ter nossa pauta atendida, mas o programa ainda está centrado na retenção de talentos do ponto de vista da empresa e tem que ser muito mais que isso”, afirma o diretor do Sindicato e funcionário do Santander, Paulo Salvador.

Os dirigentes sindicais também insistiram que o banco tem que parar com as demissões. “Precisamos avançar rumo a um plano que evite dispensas. Essa fusão milionária não pode ser boa somente para as empresas. Os trabalhadores brasileiros fazem parte desse processo e devem ser valorizados”, afirma Paulo Salvador, cobrando respeito também pelos bancários que estão próximos da aposentadoria.

“Na próxima rodada, já agendada para o dia 19, esperamos que a direção do banco avance e apresente uma proposta mais ousada, que preveja, inclusive, a criação de vagas”, completa o diretor do Sindicato.

Por Cláudia Motta – 12/11/2008.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

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