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Presidente do BB descarta ampliação de crédito dos bancos públicos para compensar crise internacional

Brasília – O agravamento da crise financeira internacional não deve exigir a expansão da oferta de crédito dos bancos públicos, disse hoje (16) o presidente do Banco do Brasil (BB), Aldemir Bendine. Segundo ele, o governo está empenhado em ampliar apenas os financiamentos para o setor produtivo, não para o consumo.

Ao chegar ao Ministério da Fazenda, para reunião com o ministro Guido Mantega, Bendine afirmou que a crise econômica atual é diferente da de 2008, quando o crédito secou em nível global e fez governos de todo o mundo injetar dinheiro na economia. “A crise de agora não vai demandar oferta mais forte de crédito. Caso haja necessidade, o banco [Banco do Brasil] tem capital suficiente para fazer uma ação mais forte, mas não é o que estamos prevendo no momento”, disse.

Bendine confirmou as projeções do Banco do Brasil que revisou para baixo as estimativas de crescimento do crédito em 2011, em balanço recentemente divulgado. “Para o crédito total, a previsão era 20% [de crescimento], mas revimos para 15% a 17%”, ressaltou.

Em relação ao crédito para o consumo, Bendine estimou que os empréstimos devem fechar o ano com crescimento entre 17% e 18%, três pontos percentuais a menos que o estimado anteriormente. Segundo ele, somente o crédito para o setor produtivo continuará a crescer em 2011, encerrando o ano com tendência de expansão de 18%.

Apesar de o Plano Brasil Maior, nova política industrial lançada pelo governo há duas semanas, prever a convergência dos financiamentos públicos para a indústria, o presidente do BB afirmou que ainda não existe nada fechado sobre como o governo agirá para igualar as taxas de juros e as condições das linhas de crédito oferecidas pelos bancos públicos.

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil. Edição: Lana Cristina.

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Bancos públicos voltam a puxar expansão do crédito no segundo trimestre

O crescimento da oferta de crédito no país voltou a ser puxado pelos bancos estatais. No segundo trimestre, as carteiras da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil tiveram expansão de R$ 34,1 bilhões na comparação com o período imediatamente anterior. O crescimento foi de 8% e 5,1%, respectivamente, enquanto os bancos privados aumentavam suas carteiras em ritmo mais lento. Juntos, os três maiores – Itaú Unibanco, Bradesco e Santander – adicionaram R$ 29,7 bilhões no trimestre.

Durante a crise de 2008/09, os bancos públicos já haviam liderado a expansão do crédito. Mas, em meados do ano passado, os privados chegaram a ensaiar uma reação para retomar espaços perdidos. Neste ano, o movimento voltou a ser favorável aos estatais, com uma colocação de R$ 55,2 bilhões no primeiro semestre, em comparação com R$ 50 bilhões dos três grandes privados.

Dois movimentos explicam esse desempenho dos bancos públicos: a própria velocidade das contratações de novas operações de crédito nas instituições estatais, principalmente na Caixa, e o ritmo mais modesto de crescimento do Santander. Desde julho do ano passado, a subsidiária brasileira do banco espanhol perdeu para a Caixa a quarta colocação entre as maiores carteiras de crédito do país, entre os bancos com operação de varejo.

Fonte: Valor Econômico.

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