Lucro líquido gerencial alcançou a marca de 3,23 bilhões de reais em 6 meses; no primeiro semestre de 2011 havia registrado a marca de 3,38 bilhões de reais.
INFORMAÇÕES COLHIDAS NO SÍTIO http://www.santander.com.br/document/wps/Press_Release_PORT_2T12p.pdf
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Lucro do Banco Santander Brasil cai 5,5% no 2o tri
SÃO PAULO, 26 Jul (Reuters) – O Santander Brasil encerrou o segundo trimestre com lucro líquido 1,464 bilhão de reais, queda de 5,48 por cento na comparação com o mesmo período de 2011, segundo termos contábeis brasileiros, em meio a um aumento de provisões para perdas com crédito e alta na inadimplência.
Sem incluir reversão de despesa com amortização de ágio decorrente da aquisição do Banco Real, no valor de 909 milhões de reais, o lucro líquido societário do banco foi de 555 milhões de reais no segundo trimestre, recuo de 35,2 por cento sobre o resultado dos primeiros meses de 2012.
Analistas consultados pela Reuters, estimavam lucro líquido recorrente de 1,285 bilhão de reais para o período. Não ficou imediatamente claro se os termos são comparáveis.
Seguindo quadro apresentado pelos rivais Bradesco e Itaú Unibanco , o Santander Brasil fechou o trimestre passado com aumento na provisão para créditos de liquidação duvidosa. A linha teve salto de 49 por cento na comparação anual, para 3,8 bilhões de reais. Na comparação com o primeiro trimestre, as provisões dispararam 23,2 por cento.
“Com a expectativa de retomada da atividade econômica a partir do segundo semestre, a tendência esperada será uma melhora nos atuais patamares de inadimplência e consequentemente de despesa de provisão”, afirmou o Santander Brasil no balanço.
O crescimento nas provisões veio acompanhado de aumento no índice de inadimplência de operações de financiamento vencidas há mais de 90 dias, que passou de 4,3 por cento no segundo trimestre de 2011 para 4,9 por cento nos três meses encerrados em junho. Enquanto isso, o índice de atrasos acima de 60 dias, indicativo do comportamento futuro da inadimplência, passou de 5,2 para 6 por cento no período.
Nos títulos vencidos há mais de 90 dias, a inadimplência no segmento de pessoa física foi de 7,3 por cento, crescendo ante os 6,7 do trimestre anterior e os 6,4 por cento de um ano antes. Na pessoa jurídica, a taxa no segundo trimestre foi de 2,6 por cento após 2,4 por cento no primeiro trimestre e 2,5 por cento nos três primeiros meses de 2011.
CARTEIRA
O Santander Brasil fechou o segundo trimestre com carteira de crédito ampliada de 217,055 bilhões de reais, crescimento de 17,3 por cento em 12 meses e de 2,8 por cento no trimestre.
Os empréstimos à pessoa física no trimestre encerrado em junho somaram 68,83 bilhões de reais ante 60,4 bilhões um ano antes. Os produtos de maior destaque no trimestre foram cartões, com alta em 12 meses de 25 por cento, e crédito imobiliário, com crescimento de 33,9 por cento. Já as operações voltadas a veículos, que registraram no início do ano forte aumento de inadimplência, tiveram incremento ligeiro de 1,2 por cento no segundo trimestre.
Na pessoa jurídica, a carteira total cresceu 18,3 por cento no período, com destaque para aumento de 32 por cento nas operações voltadas a capital de giro. Crédito para comércio exterior e rural recuaram 9,5 e 13,9 por cento, respectivamente.
Enquanto isso, o retorno sobre patrimônio líquido médio anualizado (ROE), um indicador da lucratividade de um banco, foi de 11,5 por cento, excluindo ágio, no segundo trimestre, enquanto analistas consultados pela Reuters estimavam índice de 11,6 por cento no período. Nos três primeiros meses de 2012, o indicador havia sido de 14,2 por cento.
O banco obteve margem financeira bruta de 8,379 bilhões de reais no segundo trimestre, alta de 24 por cento sobre os 6,761 bilhões de reais obtidos um ano antes.
O indicador de eficiência terminou o segundo trimestre em 41,9 por cento, com melhoras de 1,7 ponto percentual, em relação aos três meses anteriores, e de 4,7 ponto na comparação anual.
O Santander Brasil terminou junho com ativos totais de 435,349 bilhões de reais, alta de 2,5 por cento em doze meses e de 4,7 por cento no trimestre.
(Por Alberto Alerigi Jr.)
NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRSPE86P03Y20120726?pageNumber=1&virtualBrandChannel=0
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Banco Santander lucra R$ 1,46 bilhão no 2º trimestre, mas fecha 135 empregos
O Santander Brasil anunciou nesta quinta-feira (26) lucro líquido de R$ 1,464 bilhão no segundo trimestre deste ano, queda de 17,1% ante o primeiro trimestre. Já no primeiro semestre, o ganho foi de R$ 3,230 bilhões, recuo de 4,3% em relação a igual período do ano passado, conforme o padrão contábil brasileiro (BR Gaap). A filial brasileira respondeu por 26% do resultado do Santander em todo mundo.
O banco também divulgou o resultado segundo o padrão contábil internacional, o IFRS. O Santander Brasil apurou lucro líquido consolidado de R$ 1,459 bilhão no segundo trimestre, o que representa uma queda de 15,3% diante do primeiro trimestre deste ano. Já o ganho do primeiro semestre atingiu R$ 3,182 bilhões, um recuo de 4% em relação ao mesmo período de 2011.
Corte de empregos
Apesar do lucro bilionário, o Santander fechou empregos no Brasil. O banco cortou 135 vagas no segundo trimestre. No final do primeiro trimestre, o quadro era de 55.053 funcionários, sendo reduzido agora para 54.918.
“É injustificável a redução de empregos no Santander, seguindo o mau exemplo do Itaú, do HSBC e do Bradesco, mostrando também falta de compromisso com o desenvolvimento do Brasil”, afirma o funcionário do banco e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.
“Apesar do desaquecimento da economia, o país está crescendo e a geração de empregos precisa ser assumida pelo sistema financeiro como contrapartida social, contribuindo para incentivar a produção e o consumo”, destaca.
“Vamos denunciar essa política nefasta à sociedade e intensificar a mobilização e a luta pelo emprego na Campanha Nacional dos Bancários deste ano”, aponta o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.
Provisões disparam e reduzem lucro
O resultado foi muito afetado pelas provisões para devedores duvidosos (PDD), que são feitas para cobrir possíveis perdas com inadimplência e, como entram na condição de despesa no balanço, acabam por diminuir o lucro.
As despesas com créditos duvidosos, descontados os valores que foram recuperados, subiram no primeiro semestre para R$ 6,899 bilhões: alta de 47% em relação às do mesmo período de 2011 e de 23,2% na comparação com a do primeiro trimestre deste ano.
Já a inadimplência acima de 90 dias subiu para 4,9% em junho, com aumento de 0,4 ponto percentual no segundo trimestre e de 0,6 ponto percentual na comparação com a do primeiro semestre do ano passado.
“Enxergamos que a inadimplência pode estar no pico e com possibilidade de estabilização a partir do terceiro trimestre”, explicou o presidente do Santander Brasil, Marcial Portela. “É a mesma situação de crédito apontada pelos nossos concorrentes nos últimos dias”, alegou.
O índice de Basileia do Santander terminou o segundo trimestre em 21,9%, abaixo dos 27% do mesmo período do ano passado.
Lucro mundial cai pela metade
Já o lucro mundial do Santander caiu pela metade após ter feito baixa contábil de desvalorizados ativos imobiliários espanhóis, apesar de os depósitos na Espanha terem saltado durante o período.
O banco espanhol teve lucro líquido de 1,7 bilhão de euros após a baixa contábil de 2,78 bilhões de euros em ativos imobiliários espanhóis. O lucro para o período antes das provisões foi de 3 bilhões de euros.
A instituição sofreu menos que outros rivais na Espanha com a crise no país devido aos seus negócios diversificados no Brasil, México, Polônia e Reino Unido. A América Latina respondeu por metade do lucro global do Santander.
Espanha
O Santander informou que na Espanha teve um lucro líquido de 100 milhões de euros no segundo trimestre deste ano, queda de quase 93% em comparação com o 1,39 bilhão de euros apurado no mesmo período do ano anterior.
Os ganhos foram impactados com provisões contra perdas imobiliárias em seu mercado doméstico. O Santander reservou 1,304 bilhão de euros para cobrir perdas em sua exposição ao mercado imobiliário espanhol.
Fonte: Contraf-CUT com agências de notícias
NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br