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Mais mulheres no emprego formal e mais renda para os trabalhadores

Mais mulheres no emprego formal

Além do crescimento feminino, RAIS 2011 mostrou também queda no número de assalariados analfabetos e expansão do nível de emprego para pardos e negros

Brasília, 18/09/2011 – O recorte por gênero dos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS/2011) mostra o aumento de 5,93% do nível de emprego da mão-de-obra feminina e 4,49% da masculina. A diferença de 1,44 pontos percentuais, se comparado com o resultado de 2010 (0,58 pontos), evidencia a expansão do emprego feminino. “Esse comportamento vem dando continuidade à trajetória de elevação da participação da mulher no total de empregos formais observada nos últimos anos, de 41,56% em 2010, para 41,90% em 2011”, destaca o secretário de Políticas Públicas de Emprego substituto do MTE, Rodolfo Torelly que apresentou hoje os dados.
De acordo com os dados da RAIS, as mulheres continuam ganhando mais espaço no mercado de trabalho brasileiro, porém continuam recebendo menos que os homens. “Mas essa diferença vem diminuindo, justamente por elas estarem investindo mais na escolarização”, afirma Torelly.
Os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apontam também mudanças no grau de instrução. Houve uma queda de 19,46% no número de analfabetos, decorrente do declínio de 48,06% para as mulheres e de 12,87% para os homens e uma elevação de 8,54% no número de pessoas que tem o Ensino Médio Completo – um aumento de 8,79% para os homens e 8,22% para as mulheres. No nível de instrução Superior Completo ocorreu a segunda maior taxa de crescimento (8,06%), resultante do aumento de 345,4 mil postos de trabalho femininos e 240,6 mil postos masculinos.
Faixa etária – Segundo o recorte por faixa etária, ocorreu uma elevação no número de jovens e idosos assalariados. O aumento dos jovens foi de 14,48%, percentual quase duas vezes maior que o crescimento médio do país (5,09%). Os assalariados com mais de 65 anos e de 50 a 64 anos evidenciaram aumentos de 11,45% e 7,99%, respectivamente. Segundo análise da equipe técnica do Ministério, o crescimento indica maior dinamismo quando comparado com os desempenhos ocorridos nas demais faixas etárias, que oscilaram de 2,28%, para os vínculos empregatícios na faixa de 25 a 29 anos, a 6,26%, para aquela de 30 a 39 anos.
Raça/Cor – Em 2011, considerando os trabalhadores declarados como Brancos, Pretos/Negros e os Pardos, percebe-se que todos expandiram o nível de emprego, com destaque para os Pardos, que registraram aumento de 9,13%, liderando também a geração de empregos, com incremento 939,0 mil postos, que no ano anterior coube aos Brancos. Esses resultados contribuíram para a elevação da participação dos Pardos, de  28,98% em 2010, para 29,85% em 2011.
A segunda maior taxa de crescimento foi verificada para os vínculos de Pretos/Negros, que aumentaram o contingente de empregos em 4,53%, representando um incremento de 83,7 mil postos. Note-se que, em relação ao mesmo período do ano anterior, este segmento registrou uma redução no ritmo de crescimento do emprego, quando apontou uma elevação de 7,89%, ou acréscimo de 185,1 mil postos. Isso resultou num declínio da taxa de participação de 5,20% em 2010, para 5,13%, em 2011.
No caso dos Brancos, a taxa de crescimento foi a menor (3,38%) dentre os três tipos, porém a geração de empregos foi a segunda, com 715,4 mil postos. Esse resultado traduziu-se em uma redução na participação dos vínculos Brancos, em 2011, de 61,05% em 2010, para 58,25% no ano seguinte, dando continuidade à tendência declinante verificada desde de 2007.
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Rendimento médio do trabalhador cresceu 2,93%

Segundo informa a RAIS, o rendimento médio do trabalhador passou de R$ 1.847,92 em 2010 para R$ 1.902,13 no ano passado

Brasilia, 18/09/2012 – O rendimento médio real dos trabalhadores brasileiros continuam em trajetória de crescimento. Segundo os dados da RAIS 2011 eles tiveram aumento real de 2,93% em relação a dezembro de 2010, passando de R$ 1.847,92 para R$ 1.902,13.

Em quase todos os estados ocorreram ganhos reais, sendo que os maiores aumentos foram identificados em Tocantins, com alta de 10,74% (R$ 1.795,35); seguido de Pernambuco, com 5,70% (R$ 1.536,17); Goiás, 5,57% (R$ 1.597,77); Maranhão, 4,95% (R$ 1.493,37); e Ceará, com expansão de 4,92% (R$ 1.367,79). Em contrapartida, algumas unidades da federação registraram perdas nos rendimentos dos trabalhadores, como o Distrito Federal, que teve queda de  -2,63%), passando de R$ 3.939,65 para R$ 3.835,88; o Amapá (-1,89%), caindo de R$ 2.267,50 para R$ 2.224,54; e Roraima (-0,60%), que era R$ 2.067,33 e agora está em R$ 2.054,95.

A RAIS mostrou também declínio no nível de disparidade – diferencial entre o maior e o menor rendimento – que era de 202,20% em 2010 e reduziu para 180,44% em 2011. No Distrito Federal e o Ceará verificou-se as maiores distâncias entre rendimentos, de R$ 3.835,88 e R$ 1.367,79, respectivamente.

Por região, o Nordeste apresentou a maior taxa de crescimento real, com 3,98%, e rendimento médio em R$ 1.501,33; seguida da região Sul, 3,48%, e rendimento de R$ 1.769,22; Sudeste, 3,11% e R$ 2.039,75; e da Norte, com alta de 2,66% e rendimento de R$ 1.768,39. A menor taxa foi registrada na região Centro-Oeste, com 0,24% e rendimento de R$ 2.310,09.

Setor – Todos os oito setores e os vinte e cinco subsetores de atividade econômica registraram aumentos reais nas remunerações médias em 2011, com destaque para a Construção Civil, com 5,07% (R$ 1.588,72); seguida da Agricultura, 4,66% (R$ 1.067,05); e dos Serviços Industriais de Utilidade Pública, 4,46% (R$ 3.435,85).

Na Indústria de Transformação ahouve um ganho real de 3,56% na remuneração (R$ 1.912,21), provenientes do aumento real nos doze ramos que a integram, com destaque para a Indústria Química, 4,51% (R$ 2.891,76); e Indústria Têxtil, 4,41% (R$ 1.133,42). A Extrativa Mineral apresentou variação de 3,46% (R$ 4.388,24); o Comércio, 3,12% (R$ 1.249,92); Serviços, 3,10% (R$ 1.870,85); e Administração Pública, 2,62% (R$ 2.679,89).

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Emprego cresceu em todos os setores

Brasília, 18/09/2012 – Dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS/2011), divulgados nesta terça-feira (18) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mostram que todos os setores econômicos apresentaram expansão generalizada de emprego no ano passado.  De acordo com análise da equipe técnica, o fortalecimento da demanda interna, com a elevação do consumo das famílias pelo oitavo ano consecutivo, influenciou o comportamento do emprego. A ampliação da massa salarial e o aumento de crédito, em grande parte, também foram responsáveis por esse crescimento.
O setor de Serviço obteve um aumento de 1,027 milhão de empregos; seguido do Comércio, com 460 mil; e da Construção Civil, com 241 mil. Merece destaque também o setor da Agricultura com a ampliação de 74 mil empregos, resultado oposto de 2010, quando o setor obteve comportamento negativo. Já a Construção Civil foi o setor mais dinâmico, com um aumento de 9,62%, com 241 mil postos gerados, resultante principalmente das medidas adotadas pelo governo de estímulo ao setor.
Recorte geográfico – Os dados da RAIS também revelaram o crescimento do emprego em todas as regiões. Em termos absolutos, a região Sudeste aparece em primeiro lugar, com o aumento de 1,054 milhão postos de trabalho; Nordeste com 470 mil; Sul com 345 mil; Centro-Oeste com 219 mil; e Norte com 155 mil. Em termos relativos, destaque de crescimento para região Norte com 6,42% e o Centro-Oeste com 6,02%.

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