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Trabalhadores bancários dão exemplo e greve cresce no Paraná e no Brasil; CONFIRA!

Mais de 17 mil trabalhadores bancários de braços cruzados no Paraná

Nos municípios paranaenses, integrantes das bases sindicais filiadas à FETEC-CUT-PR, foram paralisadas 468 agências bancárias nesta quarta-feira (19/09), segundo dia da greve da categoria bancária brasileira, com a mobilização de aproximadamente 17200 bancários. Nas cidades da base de Toledo e região os trabalhadores rejeitaram a proposta patronal (FENABAN) mas não aprovaram a greve e o atendimento é normal.  Em Arapoti e região a paralisação começa nesta quinta-feira.

Confira o número de agências fechadas por base sindical:

Apucarana e região – 23

Campo Mourão e região – 13

Cornélio Procópio e região – 22

Curitiba e região – 252

Guarapuava e região – 20

Londrina e região – 69

Paranavaí e região – 18

Umuarama e região – 51

Por: Paula Padilha

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.bancariosdecuritiba.org.br. ADAPTADA PELA FETEC-CUT-PR

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No segundo dia, bancários fecham 7324 agências e greve se fortalece

Subiu para 7324 o número de agências e centros administrativos de bancos públicos e privados fechados nesta quarta-feira 19, segundo dia da greve nacional dos bancários, segundo balanço realizado pela Contraf-CUT com base nos dados enviados até as 17h45min pelos 137 sindicatos que integram o Comando Nacional da categoria. Na terça-feira 18, primeiro dia da paralisação, 5132 agências haviam sido fechadas. Na greve do ano passado, foram paralisadas 6.248 unidades no segundo dia.

“O movimento está se ampliando rapidamente no Brasil todo. Os banqueiros pagaram pra ver e estão vendo a força da greve, resultado da insatisfação dos bancários diante da ausência de nova proposta da Fenaban que contemple as reivindicações da categoria”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

Os bancários querem 5% de aumento real, valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos e fim da rotatividade, melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades. Eles aprovaram a greve por tempo indeterminado nas assembleias realizadas em todo o país no dia 12, depois de cinco rodadas duplas de negociação com a Fenaban. Os bancos apresentaram a única proposta no dia 28 de agosto, com reajuste de 6% (apenas 0,58% de aumento real), rejeitada pelos bancários em assembleias em todo o país.

A Contraf-CUT enviou cartas à Fenaban e aos bancos no dia 5 para reafirmar que apostava no processo de negociação e aguardava uma nova proposta para ser apreciada pelas assembleias previamente convocadas para os dias 12 e 17. Mas a federação e os bancos não deram respostas.

“Esperamos que a Fenaban rompa o silêncio, marque nova negociação e apresente uma proposta decente para levarmos às assembleias dos bancários. Em caso contrário, a greve continuará crescendo e poderá entrar na próxima semana”, diz Carlos Cordeiro.

Os bancos podem atender aos bancários porque …

… Os lucros são crescentes

Os seis maiores bancos, que empregam 90% da categoria, lucraram R$ 25,2 bilhões no primeiro semestre de 2012, um aumento de 1,20% em relação ao mesmo período do ano passado. Isso sem contar a manobra contábil de superdimensionamento das provisões para devedores duvidosos (PDD) diante de uma inadimplência em queda. O lançamento em PDD foi de R$ 39,15 bilhões no primeiro semestre, 64,3% a mais que o lucro líquido dos bancos.

… Deram aumento de 9,7% aos altos executivos

Enquanto a Fenaban propõe reajuste de apenas 6% aos bancários, a remuneração já milionária dos altos executivos dos bancos aumentou este ano em 9,7%, segundo dados fornecidos pelos próprios bancos à Comissão de Valores Mobiliários. Assim, a remuneração anual de cada diretor estatutário chegará até R$ 8,4 milhões este ano.

… Setores menos lucrativos deram reajustes maiores

Quase todos os acordos salariais assinados no primeiro semestre de 2012 resultaram em aumento real de salários dos trabalhadores, segundo pesquisa do Dieese. Muitos desses acordos foram até superiores a 5% acima da inflação, enquanto a Fenaban ofereceu meros 0,58% de ganho real aos bancários.

… Os bancários brasileiros têm baixos salários

Enquanto os bancos pagam piso de 1.090 dólares no Uruguai e de 1.200 dólares na Argentina, aqui no Brasil o salário de ingresso de um bancário é de 681 dólares, ou seja, R$ 1.400. Os bancários querem um piso de R$ 2.416,23, equivalente ao salário mínimo do Dieese.

As principais reivindicações dos bancários

● Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
● Piso salarial de R$ 2.416,38.
● PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
● Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
● Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
● Mais segurança
● Igualdade de oportunidades.

Fonte: Contraf-CUT

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br

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Banco HSBC constrange bancários dos centros administrativos

Na manhã desta quarta-feira, 19 de setembro, segundo dia da greve nacional dos bancários, a direção do banco HSBC coagiu mais uma vez seus funcionários, desrespeitando o direto de greve. Todos os gestores de área dos Centros Administrativos (Palácio Avenida, Vila Hauer, Kennedy e Xaxim) em Curitiba foram obrigados a convocar os trabalhadores a comparecerem nos portões dos locais de trabalho para registrar depoimentos contra o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.

“Todos os anos, o HSBC desrespeita o direito de greve dos seus trabalhadores, ameaçando e constrangendo os bancários. Em vez de retomar as negociações e, juntamente com os outros bancos, apresentar uma proposta decente para a categoria, o banco inglês prefere adotar práticas antissindicais, desrespeitando a todos”, critica o presidente do Sindicato, Otávio Dias.

Por: Renata Ortega

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Banco HSBC volta a usar helicópteros para transportar bancários

BANCO INGLÊS MAIS UMA VEZ SE UTILIZA DE PRÁTICAS ANTISSINDICAIS PARA COIBIR GREVE

Já no primeiro dia de greve, o HSBC voltou a usar helicópteros para transportar seus funcionários. O banco fretou os helicópteros, que partem do Parque Barigui em Curtiba e vão até o Centro Administrativo Xaxim. Só é possível entrar no CA Xaxim, que está fechado, se for desta maneira.

Além de prática antissindical, o HSBC, fazendo isso, coloca seus trabalhadores em risco. Em anos anteriores, o Sindicato recebeu muitas reclamações dos moradores, que afirmavam que o barulho era insurportável e começava bastante cedo. Algumas pessoas, irritadas, começaram a soltar fogos de artifício em direção aos helicópteros.

Vale lembrar que os centros administrativos não prestam atendimento ao público, ou seja, o banco não pode se utilizar da justificativa de que estão preocupado com a população ao agir desta forma.

Por: Flávia Silveira

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