O Sindicato de Londrina realizou, na manhã desta quarta-feira (22/10), atividades nas agências Centro, Avenida Tiradentes e na de Cambé no Dia Nacional de Luta dos Funcionários do Banco do Brasil contra o aumento da jornada de trabalho e as metas abusivas.
Foram realizadas reuniões com funcionários e funcionárias e distribuída a edição especial do Informativo O Espelho, que detalha os impactos da nova reestruturação lançada pelo banco para atender aos interesses do mercado e cobrir os calotes do agronegócio.
“O movimento sindical não vai permitir que o funcionalismo do BB pague o pato pelos calotes dos grandes produtores rurais. A direção do banco tem a obrigação e dever de ir atrás desses devedores e recuperar os valores emprestados”, avalia o presidente do Sindicato de Londrina, Laurito Porto de Lira Filho.
Segundo Laurito, com o aumento da jornada, bem como das metas os casos de adoecimento devem crescer. “Os colegas já trabalham além do limite devido à falta de pessoal, agora, com as cobranças para vender mais e a ampliação da jornada teremos uma legião de funcionários e funcionárias adoecidos”, alerta.
Para reverter esse cenário, o presidente do Sindicato de Londrina afirma que a CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil) está cobrando negociações urgentes com a direção do banco. E enquanto não for aberto o diálogo os protestos irão continuar em todo o país.

Presidente do Sindicato, Laurito Porto de Lira Filho, em reunião na agência Centro

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Atividade do Dia de Luta no Banco do Brasil em Cambé
Dirigentes do Sindicato na agência da Av. Tiradentes
Texto: Armando Duarte Jr.
Fonte: Vida Bancária