A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e as demais centrais sindicais manifestam apoio incondicional à greve dos petroleiros, que teve início na última segunda-feira, 15 de dezembro.
Após semanas de assembleias realizadas em todo o país, a última proposta apresentada pela Petrobras para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) prevê apenas 0,5% de aumento real, além de tentativas de retirada de direitos , e representa uma vergonha para uma empresa desse porte e dessa importância estratégica para o Brasil.
Ao mesmo tempo, no último período, foram registrados aumento da produção e crescimento expressivo dos lucros, assegurando aos acionistas dividendos que se aproximam de R$ 100 bilhões, recursos que não são revertidos de forma justa aos trabalhadores e trabalhadoras que sustentam a Petrobras. Esse contraste torna a situação ainda mais incoerente e espantosa, sobretudo porque são esses profissionais que, mesmo em meio a crises e instabilidades econômicas, garantem resultados recordes, com uma produção que chega a 4 milhões de barris de petróleo por dia.
A postura intransigente da empresa é ainda mais grave por se tratar de uma empresa nacional, estratégica e patrimônio do povo brasileiro. Em meio à campanha salarial, essa atitude não deixa aos trabalhadores e trabalhadoras outra alternativa senão o início de uma greve nacional.
Por tudo isso, reafirmamos nosso apoio à greve petroleira, que reivindica: aumento real significativo, já; e nenhum direito a menos e atendimento imediato das reivindicações.
Fonte: CUT