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Bancos já admitem crescimento próximo de 5% este ano

Economistas e analistas do mercado financeiro acreditam que a projeção de 4% para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano vai virar piso e não mais teto, conforme previsões anteriores, depois da divulgação ontem pelo IBGE dos números da economia brasileira. Ontem mesmo, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) elevou de 4% para 4,5% sua estimativa para 2004. A nova aposta da entidade levou em conta o avanço de 1,5% no segundo trimestre do ano, em relação ao trimestre anterior.

— A estimativa de 4% passou a ser piso, é daí para mais — afirmou Sérgio Cutolo, sócio do Banco Pactual.

— No começo do ano, a taxa de crescimento do PIB de 4% era teto, agora é piso — reforçou o economista-chefe da Federação Brasileira das Associações de Bancos (Febraban), Roberto Troster.

O vice-presidente-sênior do banco americano Lehman Brothers, John Welch, também aposta numa expansão maior. Ele disse ontem, no Rio, que a economia brasileira deve atingir com folga um crescimento de 5% este ano.

No Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), as contas estão sendo feitas para mudar a projeção do desempenho da economia. A previsão original era de 3,5%, mas vai subir. Mesmo caminho tomou o grupo de conjuntura da UFRJ. Segundo o coordenador, o economista Francisco Eduardo Pires de Souza, a projeção de 4,3% ficou tímida diante dos números da economia divulgados ontem pelo IBGE:

— Se o PIB ficasse estagnado daqui para a frente, o país cresceria 4,1%. Mas nossas contas projetam uma alta de 1% nos próximos trimestres, na comparação com o trimestre anterior. Nesse cálculo, a revisão pode levar para uma expansão de 4,9% este ano.

Dinamismo deve alcançar pequenas empresas
O ajuste mais forte foi feito pela Consultoria Global Invest: passou de uma projeção de 3,2% para 4,2%. A surpresa que fez os números dos economistas mudarem foi a taxa do setor de serviços. O avanço nesse segmento foi de 2,8% no semestre e 4,4% no segundo trimestre, frente ao mesmo período de 2003:

— Como o setor de serviços pesa cerca de 60% do PIB, ele se move mais lentamente. A reação tão forte não era esperada, o que fez as projeções mudarem — explicou Alex Agostini, da Global.

No Rio, o presidente do Conselho Empresarial de Economia da Firjan, Carlos Mariani, também está mais otimista. A federação agora prevê expansão de 4,5%, antes era de 4%.

— Mas há boas possibilidades de o novo teto ser superado — diz Mariani.

Mesma projeção tem o economista Luiz Roberto Cunha, diretor do Instituto Fecomércio-RJ. Ele acredita que, nos próximos meses, o crescimento no comércio se estenda às pequenas e médias empresas.

O economista Juan Jensen, da consultoria Tendências, disse que com o resultado surpreendente do PIB no segundo trimestre — sua aposta era de expansão de 4,6%, em vez do crescimento de 5,7% — vai rever, para cima, a estimativa de crescimento no ano (4,2%).

Mas nem todos acreditam nessa expansão maior. O economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Nilton Rosa, afirma que o forte crescimento deve perder o fôlego, portanto, não mudará a projeção dos atuais 4,1%.

Fonte:O Globo – Geralda Doca, Vagner Ricardo e Cássia Almeida

Por 11:03 Notícias

Bancos já admitem crescimento próximo de 5% este ano

Economistas e analistas do mercado financeiro acreditam que a projeção de 4% para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano vai virar piso e não mais teto, conforme previsões anteriores, depois da divulgação ontem pelo IBGE dos números da economia brasileira. Ontem mesmo, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) elevou de 4% para 4,5% sua estimativa para 2004. A nova aposta da entidade levou em conta o avanço de 1,5% no segundo trimestre do ano, em relação ao trimestre anterior.
— A estimativa de 4% passou a ser piso, é daí para mais — afirmou Sérgio Cutolo, sócio do Banco Pactual.
— No começo do ano, a taxa de crescimento do PIB de 4% era teto, agora é piso — reforçou o economista-chefe da Federação Brasileira das Associações de Bancos (Febraban), Roberto Troster.
O vice-presidente-sênior do banco americano Lehman Brothers, John Welch, também aposta numa expansão maior. Ele disse ontem, no Rio, que a economia brasileira deve atingir com folga um crescimento de 5% este ano.
No Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), as contas estão sendo feitas para mudar a projeção do desempenho da economia. A previsão original era de 3,5%, mas vai subir. Mesmo caminho tomou o grupo de conjuntura da UFRJ. Segundo o coordenador, o economista Francisco Eduardo Pires de Souza, a projeção de 4,3% ficou tímida diante dos números da economia divulgados ontem pelo IBGE:
— Se o PIB ficasse estagnado daqui para a frente, o país cresceria 4,1%. Mas nossas contas projetam uma alta de 1% nos próximos trimestres, na comparação com o trimestre anterior. Nesse cálculo, a revisão pode levar para uma expansão de 4,9% este ano.
Dinamismo deve alcançar pequenas empresas
O ajuste mais forte foi feito pela Consultoria Global Invest: passou de uma projeção de 3,2% para 4,2%. A surpresa que fez os números dos economistas mudarem foi a taxa do setor de serviços. O avanço nesse segmento foi de 2,8% no semestre e 4,4% no segundo trimestre, frente ao mesmo período de 2003:
— Como o setor de serviços pesa cerca de 60% do PIB, ele se move mais lentamente. A reação tão forte não era esperada, o que fez as projeções mudarem — explicou Alex Agostini, da Global.
No Rio, o presidente do Conselho Empresarial de Economia da Firjan, Carlos Mariani, também está mais otimista. A federação agora prevê expansão de 4,5%, antes era de 4%.
— Mas há boas possibilidades de o novo teto ser superado — diz Mariani.
Mesma projeção tem o economista Luiz Roberto Cunha, diretor do Instituto Fecomércio-RJ. Ele acredita que, nos próximos meses, o crescimento no comércio se estenda às pequenas e médias empresas.
O economista Juan Jensen, da consultoria Tendências, disse que com o resultado surpreendente do PIB no segundo trimestre — sua aposta era de expansão de 4,6%, em vez do crescimento de 5,7% — vai rever, para cima, a estimativa de crescimento no ano (4,2%).
Mas nem todos acreditam nessa expansão maior. O economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Nilton Rosa, afirma que o forte crescimento deve perder o fôlego, portanto, não mudará a projeção dos atuais 4,1%.
Fonte:O Globo – Geralda Doca, Vagner Ricardo e Cássia Almeida

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