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Crise: maior, mais longa e mais complexa do que se imaginou

Os primeiros sinais concretos da crise apareceram em meados de 2007, quando alguns bancos vieram a público informar que estavam tendo perdas relevantes com investimentos no chamado mercado subprime. Não era a primeira vez que o assunto apareceria.

Nos últimos anos, praticamente todos os analistas encarregados de traçar algum cenário sobre a economia mundial citaram o problema da bolha imobiliária americana como uma possível ameaça ao ambiente de prosperidade econômica que parecia se espalhar cada vez mais pelo mundo todo. No entanto, embora o problema aparecesse no radar dos analistas, na prática ninguém tinha uma noção exata do tamanho, da gravidade e dos possíveis desdobramentos que a inadimplência neste setor poderia trazer.

Hoje, passado mais de um ano da eclosão da crise, o mundo ainda não sabe quando e como ela vai acabar. A única coisa que se sabe é que o templo mundial das finanças – Wall Street – e muitas das suas mais garbosas instituições assim como diversas crenças que alimentaram o pensamento econômico dominante na era moderna foram profundamente abalados em seus fundamentos.

A gênese do subprime

O nome mais usado para batizar os acontecimentos recentes no cenário econômico tem sido “Crise do subprime”. O que é prime? É um termo comum para designar clientes preferenciais de instituições financeiras. Por analogia, subprime são aqueles clientes secundários, que oferecem maior risco no caso de um empréstimo.

Para entender as origens da crise, é preciso fazer uma viagem no tempo e no espaço. Entre 1997 e 2006, houve uma explosão do crédito imobiliário nos EUA, onde mais de 2/3 das residências próprias são financiadas com base no sistema de garantia hipotecária.

A concessão do crédito a juros muito baixos generalizou-se e muitas pessoas físicas que não tinham renda, trabalho ou patrimônio adequados tomaram empréstimos para comprar suas casas. Outra característica agravava o risco dessas operações. O prazo de 30 anos envolvia dois regimes de pagamento. Um período inicial curto de dois ou três anos, com prestações baixas e taxas de juros fixas. E o segundo período, de 27 ou 28 anos, com prestações e juros reajustados periodicamente com base em taxas de mercado.

Os devedores subprime enfrentavam dificuldades para continuar pagando suas hipotecas ao final do período de dois ou três anos e uma alternativa corriqueira era trocar a dívida existente por outra de valor mais elevado. Isso era possível porque o preço dos imóveis estava subindo. Assim, iniciava- se um novo período de dois ou três anos em que as prestações e os juros voltavam a ser fixos e baixos. Desse modo, conforme registrou a jornalista Miriam Leitão, em sua coluna de 18/9/2008, no jornal O Globo, “os consumidores americanos transformaram suas casas em caixas automáticos: bastava refazer o financiamento hipotecário para se ter dinheiro vivo para outras compras dos mais variados produtos”.

Os bancos, por sua vez, transformavam os créditos imobiliários em produtos financeiros complexos, como cotas de fundos, que eram negociados em Bolsa. Para fins de colocação em mercado, dividiam essas cotas e as agências especializadas as classifi cavam em três grupos, conforme o grau de risco desses créditos.

De modo simplificado, esse processo de agrupar as dívidas e transformá-las em papéis que são comprados e vendidos no mercado financeiro chama-se securitização. Por um lado, a securitização permite que os bancos emprestem mais dinheiro para financiamentos imobiliários e dilui o risco de cada hipoteca individualmente. Por outro, ela se tornou um canal, nesse caso, para espalhar os prejuízos por todo o setor e levar a bolha imobiliária a instituições financeiras, seguradoras e fundos de investimento mundo afora.

De acordo com o Boletim Visão do Desenvolvimento nº 44, elaborado pelo BNDES, depois de chegar a 8,2 milhões de residências comercializadas em 2005, as vendas caíram gradualmente. Os preços das casas começaram a ceder ao fi nal de 2006 e os juros, que vinham subindo desde 2004 para conter a infl ação, encareceram o crédito. Com isso, fi cou mais difícil renegociar uma hipoteca subprime. O imóvel já não era sufi ciente para garantir o empréstimo. E começou a onda de inadimplência, que adquiriu proporções cada vez maiores.

Em fevereiro de 2007, o HSBC nos EUA foi o primeiro banco a anunciar perdas. Em abril, uma das principais instituições de hipotecas subprime dos EUA, a New Century Financial, pediu concordata. Em junho, dois fundos de investimento do Banco Bear Stearns quebraram. Em julho do ano passado, outra gigante do setor, a Countrywide Financial, anunciou péssimos resultados. Em setembro, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) começou a reduzir a taxa básica de juros para estimular a economia e tentar afastar os temores de uma recessão.

Em 2008, as notícias ruins continuaram. Em fevereiro, o Banco da Inglaterra nacionalizou o banco Northern Rock, em graves dificuldades. Em março, o segundo maior banco americano, JP Morgan, comprou o Bear Stearns, com apoio do Fed, para evitar o efeito dominó na quebradeira. Em julho, o Banco IndyMac, com forte atuação em hipotecas subprime, sofreu intervenção. Em setembro, duas grandes agências hipotecárias norte-americanas, Fannie Mae e Freddie Mac, foram nacionalizadas. E, finalmente, os episódios recentes do Lehman Brothers, quarto maior banco de investimento dos EUA, da aquisição do Merril Lynch pelo Bank of America e da estatização da AIG.

Final de 2006
Preços dos imóveis nos EUA caem

Fev 2007
HSBC anuncia perdas

Abr 2007
New Century Financial pede concordata

Jun 2007
Fundos de investimento do Bear Stearns quebram

Jul 2007
Countrywide Financial anuncia péssimos resultados

Set 2007
Fed reduz taxa básica de juros nos EUA

Fev 2008
Inglaterra nacionaliza o banco Northern Rock

Mar 2008
Banco JP Morgan compra o Bear Stearns

Jul 2008
Banco IndyMac sofre intervenção

Set 2008
Agências hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac são nacionalizadas

Set 2008
Banco Lehman Brothers quebra

Set 2008
Bank of America compra o Merril Lynch

Set 2008
Seguradora AIG é estatizada

Set 2008
Governo americano tenta aprovar pacote de socorro aos bancos

A limitação das previsões

Contada assim, simplificada e resumida, a história da crise parece fácil de entender. Tornase até tentador afirmar que o desfecho atual era óbvio e, mais tentador ainda, perguntar: como é que ninguém enxergou isso antes?

Parece ser consenso de que a crise era previsível, mas, sua dimensão, não. Em entrevista à Revista PREVI, em abril, o economista do BNDES, Antonio Prado, afirmou que “a crise norte-americana é a típica crise de uma morte anunciada. Os economistas vêm há vários anos alertando para essa bolha imobiliária que estava se formando, mas as autoridades não tomaram nenhuma medida preventiva, como mudanças regulatórias”.

Na mesma linha de pensamento, está Paul Krugman, colunista do jornal The New York Times, que escreveu recentemente: “o correto, claro, seria ter tomado medidas preventivas antes de atingir este ponto. Quando o Bear Stearns afundou, muitos falaram da necessidade de um mecanismo de liquidação ordenada para os bancos de investimento em crise”. José Sheinkman, professor de economia na Universidade de Princeton (EUA), declarou à jornalista Sonia Racy, de O Estado de S.Paulo, que esperava o estouro da bolha imobiliária há quase quatro anos, “mas não do tamanho que a crise mostra”.

Para o economista Cláudio Adilson Gonçalves, da MCM Consultores Associados, “havia sinais desde meados de 2007, mas a real extensão não foi corretamente avaliada por ninguém, nem pelas autoridades econômicas americanas. Para fazer justiça, a única exceção talvez tenha sido o professor Nouriel Roubini, da Universidade de Nova Iorque. Foi ele quem chegou mais perto, mas suas previsões foram tidas como catastróficas”.

Em momentos de crise, paira a incerteza generalizada sobre a gravidade, seus impactos, sua abrangência e sua duração. Nos últimos meses, não foi raro ver respeitados especialistas fazerem diagnósticos que hoje são derrubados pelos fatos.

Para ilustrar como analisar cenários é tarefa árdua, o site Infomoney publicou, em maio, projeções para o Ibovespa em dezembro de 2008, feitas por 27 das mais conceituadas corretoras atuantes no mercado brasileiro. As projeções variavam entre 72 mil pontos e 86 mil pontos. Na data em que esta matéria é escrita, em meados de setembro, a Bovespa está operando na casa dos 50 mil pontos. Muito abaixo da mais pessimista das expectativas. Quem explica é Fausto Gouveia, analista da corretora Wintrade, em declaração à Agência Estado: “No começo do ano, tínhamos a crise do subprime, e não uma crise financeira. Mas ela se espalhou para outros setores da economia dos EUA e para outros países, criando um ambiente de aversão ao risco”.

Alessandra Montini, professora de finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA-USP), declarou ao jornal Valor Econômico que “Crises são como epidemias. Sabemos muito bem como combater a última delas, mas não temos muita idéia do que está por vir”. Toda crise tem um componente alto de imprevisibilidade. Desde os primeiros sinais em 2007 até hoje, houve limitações coletivas para enxergar a profundidade da crise. E, conseqüentemente, dificuldade ainda maior para saber como e quando agir para evitar impactos maiores.

Além da dificuldade de prever o que iria acontecer com a economia americana, um outro fator pesou para manter o otimismo econômico em alta, mesmo com os primeiros sinais da crise pipocando. Nos últimos cinco anos, as chamadas “economias emergentes” passaram a apresentar um desenvolvimento e um crescimento muito acima das economias mais desenvolvidas. Os BRICs (como ficou conhecido o conjunto formado por Brasil, Rússia, índia e China) tornaram-se o símbolo de uma nova fase da economia mundial, em que o dinamismo econômico deslocou-se para novas regiões de maneira jamais vista. Com uma economia global mais diversificada, ficou mais difícil fazer previsões sobre impactos e conseqüências de crises localizadas, ainda que a crise ocorresse no centro financeiro mais importante do mundo.

No início de 2008, o mundo viveu uma contradição bem representativa deste cenário de dúvidas e incertezas. Em meio à recessão e crise de crédito, houve um pico de inflação mundial, puxado pelo preço das commodities (petróleo, minério e grãos). Sendo a inflação uma doença típica de um crescimento do consumo maior que o crescimento da oferta, como explicar isso em meio a todos os sinais de recessão nas principais economias?

Este é, de fato, um momento de poucas certezas e muita cautela. Os mercados estão nervosos e movem- se de forma bipolar, com altas e baixas muito intensas. Não é conveniente precipitar-se e seguir a excessiva volatilidade das bolsas neste momento. Esta é a opinião de Cláudio Adilson Gonçalves, da MCM: “no curto prazo ainda teremos muita turbulência, mas, passado o vendaval, há muito espaço para o crescimento das empresas brasileiras na Bolsa. A menos que precise muito fazer caixa, eu recomendo ao investidor que não queime suas ações e espere melhores tempos”.

Surpresa: as economias emergentes contrabalançam a crise americana

A crise americana de alguma forma se alastrou para outras grandes economias do mundo ou, pelo menos, serviu para agravar os problemas próprios que estes países já enfrentavam. A Europa passou a evidenciar problemas semelhantes aos dos EUA, com o estouro de bolhas imobiliárias locais, perdas de bancos, retração do crédito e, por fim, redução do crescimento e até recessão em alguns países.
O Japão, que havia demonstrado um fôlego recente depois de muitos anos de estagnação, regrediu.

Ao mesmo tempo, as economias emergentes deram sinal de muito vigor ainda no primeiro semestre de 2008. Os BRICs continuaram crescendo praticamente ao mesmo ritmo de antes, num processo comandado essencialmente pelos seus mercados internos. A China, o gigante em todos os termos, parou um pouco por conta das Olimpíadas, mas agora já está de volta. Esses países respondem hoje por 20% do PIB mundial, mas foram responsáveis por cerca de 70% da taxa de crescimento da economia global nos últimos anos.

Incertezas ainda são dominantes

Durante o mês de setembro, parece que a crise viveu seus piores momentos. Com a quebra de grandes instituições financeiras (Freddie Mac, Fannie Mae, Lehman Brothers) e ameaças sérias sobre outras, as expectativas tornaram-se sombrias e a incerteza passou a dominar, mais do que em outros tempos, o horizonte dos analistas. Quem realmente pode saber a situação de outros bancos? Quem pode calcular o sucesso ou não das medidas adotadas? Quem pode simular os efeitos em cadeia que a destruição de riqueza e a restrição de crédito vai trazer?

Dizer que não se pode ter certeza do futuro não quer dizer que vamos jogar tudo para cima e ficar simplesmente assistindo e esperando o vendaval passar. Aceitar as dificuldades de fazer previsões razoáveis neste cenário é um bom ponto de partida para adotar posições de cautela e reforçar as medidas de segurança para lidar com o pior.

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Impactos no Brasil: consenso de que estamos mais fortes

É tentador disparar a pergunta: e o Brasil, vai passar ao largo dessa crise? mas se não sabemos nem mesmo como e quando a crise lá fora vai acabar, como podemos responder categoricamente a esta pergunta?

O que podemos dizer é que o Brasil está mais forte e tem sofrido muito menos impacto da crise externa do que já sofreu em todas as outras. E olha que isto não é pouca coisa, pois estamos falando de um processo que já é considerado o maior ou pelo menos o segundo mais grave depois do conhecido Crash de 1929.

Esta avaliação positiva em relação ao Brasil é hoje praticamente um consenso dentre os analistas, tanto nacionais quanto internacionais. A base para esta situação é encontrada na dinâmica do mercado interno (que torna nosso crescimento menos dependente das exportações); na saúde das contas públicas (com reservas cambiais signifi cativas, dívida externa líquida negativa e redução da dívida total como proporção do PIB); no controle da infl ação; e no potencial de crescimento ditado por um conjunto de iniciativas econômicas.

Recentemente, aliás, as autoridades monetárias do país demonstraram muito mais preocupação com o controle da infl ação (e só por isso aumentaram as taxas de juros) do que com os impactos da crise externa. Em outros tempos, as taxas de juros tinham que ser aumentadas (em níveis incrivelmente mais altos) apenas para conter a fuga do dinheiro, o ataque especulativo contra o real e para proteger a capacidade do governo de rolar sua dívida.

Apesar desse consenso, ninguém aposta que o país sairá totalmente ileso de uma crise com as proporções de um terremoto fi nanceiro internacional. Alguns efeitos já se fazem sentir por aqui. O efeito mais visível está no valor das ações negociadas na Bovespa. O outro efeito está na disponibilidade de crédito para investimentos de longo prazo, que se tornou mais escasso. Esses dois fatores podem ser compensados, mas apresentam alguns riscos e desafi os imediatos.

Bovespa: depois de cinco anos de alta veio a tempestade
O valor das ações na Bolsa de Valores de São Paulo subiu de modo quase ininterrupto e fortemente nos últimos cinco anos. O ano de 2007 foi fartamente comemorado como o melhor ano da Bolsa (e talvez da economia brasileira) por dezenas de revistas e instituições.

No entanto, seguindo a máxima da lei da gravidade, tudo que sobe um dia tem que descer. E 2008 começou sob o signo da instabilidade. Em maio, a Bolsa acelerou a alta, atingindo o ápice com o anúncio do investment grade, mas depois a instabilidade, a incerteza e o fluxo de saída de capital estrangeiro prevaleceram.

No seu ponto mais baixo, o índice Bovespa chegou a 46.000 pontos em setembro. Para ter uma idéia do que isso representa, esse era o índice em que a Bovespa operava no mês de fevereiro/2007, e estava quase 30.000 pontos abaixo do pico de maio. Normalmente, quedas tão fortes no valor das ações são interpretadas como sinal direto de um forte pessimismo quanto ao futuro da economia e, conseqüentemente, quanto ao faturamento e à saúde das empresas. Desta vez, muitos analistas trazem outras conclusões sobre o fenômeno.

Em primeiro lugar, a queda do valor das ações reflete não só, mas principalmente, um fator chamado liquidez. Nos anos recentes, a Bolsa brasileira foi benefi ciada por um volume muito signifi cativo de investimentos estrangeiros. Esses investidores foram atraídos pela expectativa de câmbio estável e boas perspectivas das empresas e da economia local. Hoje, no entanto, estão batendo em retirada, e não é exatamente por conta de uma visão negativa sobre as empresas e o Brasil. O que está acontecendo é que perderam muito dinheiro em suas aplicações nos EUA e precisam vender papéis das empresas brasileiras para cobrir seus rombos lá fora. Depois de tanta valorização, as ações brasileiras ainda eram a melhor opção de venda que eles tinham.

A saída dos investidores estrangeiros não foi substituída pelos investidores nacionais na mesma proporção. Em período de crise, todos ficam mais cautelosos, e, por isso, o movimento de venda impactou fortemente o valor das ações.

Apesar disso, já começam a surgir muitas análises mostrando que as ações brasileiras podem estar muito baratas, mesmo para tempos de crise. Esta conclusão é baseada na chamada “análise fundamentalista”, em que se faz uma projeção das receitas da empresa e se avalia qual seria a relação ideal entre o preço da ação e o lucro que a empresa vai gerar.

De qualquer maneira, ninguém espera que o cenário de céu azul vivido nos últimos anos retorne imediatamente. Ainda que a turbulência comece a se dissipar e que a racionalidade volte a prevalecer, o processo de retomada tende a voltar aos poucos.

O acompanhamento das empresas e do valor das ações é uma das principais preocupações e uma das tarefas mais importantes para a PREVI. A maior parte das aplicações do Plano 1 está em ações e o Plano PREVI Futuro chegou a 30% de aplicações neste segmento. Por isso, este é um foco de atenção permanente de nossa parte.

Sob a ótica das empresas, podemos dizer que há boas razões para uma certa tranqüilidade. A maior parte das empresas encontra-se em condições fi nanceiras adequadas, com baixo nível de endividamento e prazos longos de vencimento*. Além disso, têm projetos competitivos tanto para o mercado interno quanto externo. Quando o mundo foi abalado recentemente pela explosiva alta das commodities alguém lembrou que o Brasil tem as melhores condições para abastecer o mundo de minério, alimentos (grãos e carnes) e, agora, até petróleo. Isto sem falar nos produtos industrializados, em que somos competitivos em muitos segmentos.

* Enquanto fechávamos esta edição, fomos surpreendidos pela notícia de que a Sadia perdeu cerca de R$ 700 milhões em operações de derivativos

PARA MELHOR COMPREENSÃO DESTA MATÉRIA, PODERÃO SER CONFERIDOS OS GRÁFICOS NO ORIGINAL NA INTERNET.

PARTES INTEGRANTES DA REVISTA PREVI – NÚMERO 136 – SETEMBRO DE 2008.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.previ.com.br.

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