O movimento nacional da categoria entra hoje (19/09) em seu 14º dia, cada vez mais forte, mas a arrogância e falta de respeito dos bancos impede avanços, como ficou demonstrado na última rodada de negociação dom a Fenaban na última quinta-feira (15), em São Paulo.
Além de não terem apresentado nenhuma proposta ao Comando Nacional dos Bancários, os representantes dos bancos não agendaram novo encontro e se mantêm calados, dando as costas para o movimento e a sociedade, que fica sem o atendimento por conta dessa intransigência.
“A categoria está utilizando de forma legítima o direito de greve, pois não vê suas reivindicações atendidas pelos bancos. O que estamos buscando é plenamente possível de ser atendido pelos bancos, que estão com os lucros nas alturas e investem pesado no corte de pessoal para reduzir os custos, como se precisassem disso”, argumenta Regiane Portieri, presidenta do Sindicato de Londrina.
O quadro da greve na última sexta-feira (16/09) apontou a paralisação de 12.727 agências e 52 Centros Administrativos nos 26 Estados e no Distrito Federal.
Por Armando Duarte Jr.
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Mais de 1.900 bancários paralisam atividades na base de Londrina
As pressões dos bancos não surtiram efeito e a greve continua forte na base territorial do Sindicato de Londrina, que nesta segunda-feira (19/09) tem a participação de 1.909 bancários e bancárias, paralisando as atividades de 111 agências e quatro PABs (Postos de Atendimento Bancário).
“Conseguimos manter a mobilização em Londrina e a cada dia surgem novas adesões da categoria nas cidades da Região. Caso os bancos mantenham silêncio em relação à nossa Minuta de Reivindicações, a tendência é de ampliar a insatisfação e a luta por uma proposta que contemple aumento real e avanços em outras questões”, avalia Regiane Portieri, presidenta do Sindicato de Londrina.
Regiane acredita que a cada dia que passa aumenta a insatisfação da sociedade com a falta de solução dos bancos para o impasse criado na mesa de negociações.
“É uma falta de respeito o que eles fazem, não só com a categoria, mas também com os clientes e usuários. Entregamos as reivindicações no início de agosto e tivemos resposta somente a respeito das cláusulas econômicas, como se as demais não tivessem importância para os bancos”, salienta.
Por Armando Duarte Jr.