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Por 14:29 Cidadania, Destaque

Ato em Curitiba contra a anistia e PEC da Blindagem reúne milhares de pessoas

Nem mesmo a forte chuva que caiu na tarde de ontem (21) em Curitiba foi capaz de frear os ânimos da população que foi até a Boca Maldita, no centro da capital, participar do protesto contra a Anistia e a PEC da Blindagem. Lideranças sindicais, de partidos políticos, organizações religiosas, de movimentos sociais e do “Meu Brasil brasileiro” estiveram presentes no ato.

A manifestação foi realizada em diversas capitais e cidades pelo Brasil. Estimativas apontam que, somente em Curitiba, aproximadamente 15 mil pessoas estiveram presentes na manifestação. A população não aceita que políticos corruptos sejam beneficiados pela PEC da Blindagem e tampouco quer que os envolvidos na tentativa de golpe de Estado sejam anistiados.

Para o presidente da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT/PR), Deonisio Schmidt, a manifestação foi uma amostra de que a sociedade não aceita mais que um pequeno grupo saia impune de seus atos. “As manifestações foram uma resposta à insistência de o congresso forçar essas pautas da PEC da blindagem, que é apenas de interesse próprio, e da anistia de quem tentou dar um golpe para derrubar um presidente legitimamente eleito. Ao passo que assuntos realmente importantes para a sociedade, como o fim da escala 6×1 e da isenção de imposto de renda para quem recebe até R$ 5 mil segue sem ser votados”, explica.

O presidente da CUT Paraná, Marcio Kieller, destacou o papel que Curitiba exerceu durante a Diretas Já e comparou as manifestações. “Foi aqui, nesta Boca Maldita, que teve início um grande processo pela redemocratização do Brasil. Hoje, Curitiba diz novamente: sim para a democracia, não para os golpistas, não para a blindagem de bandidos travestidos de parlamentares. Curitiba atendeu ao chamado e se somou ao Brasil, resgatando a história de ser palco de manifestações históricas como as diretas e a luta pelo impeachment de Collor”, lembrou.

Texto: Fetec/PR, com informações da CUT/PR

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