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Coletivo Nacional de Saúde prepara negociação de quarta (24) com a Fenaban

Kelly Menegon (no centro), secretária de Saúde do Sindicato de Londrina, participa da reunião do Coletivo Nacional em SP

Kelly Menegon (no centro), secretária de Saúde do Sindicato de Londrina, participa da reunião do Coletivo Nacional em SP

TERÇA-FEIRA, 23/02/2016

A Contraf-CUT está reunindo hoje (23/02) integrantes do Coletivo Nacional de Saúde para preparar os debates que ocorrerão amanhã (25), na Mesa Bipartite de Saúde do Trabalhador com a Fenaban, para avaliar o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) e discutir outros aspectos dobre este tema. Kelly Menegon, secretária de Saúde do Sindicato de Londrina, está participando deste encontro e afirma que a meta não é apenas fazer uma avaliação do PCMSO, mas negociar a forma como este está sendo encaminhado pelos bancos.

“Vamos cobrar da Fenaban que participem deste processo não apenas o bancário e a bancária, mas todas as pessoas que executam o PCMSO, como os membros do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), bem como representantes do movimento sindical”, explica.

De acordo com Kelly, será solicitado ainda a apresentação do PCMSO de cada banco para que a avaliação não seja generalizada e assim possa identificar riscos à saúde existentes em cada instituição financeira.

Outro assunto a ser abordado na Mesa Bipartite de Saúde é o Programa de Reabilitação Profissional, previsto na cláusula 44ª da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho). “Queremos negociar a questão do público alvo deste Programa e, também, o fornecimento pelos bancos de dados sobre quem são os afastados para tratamento de saúde e onde estão. Sem isso não temos como acompanhar o tratamento e muito menos avaliar a sua eficácia ou não”, argumenta.

A forma como os bancos têm promovido a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho), segundo adianta Kelly Menegon, será questionada junto à Fenaban. “Atualmente, as orientações sobre prevenção de acidentes e doenças do trabalho estão sendo repassadas através da internet e por meios eletrônicos. Queremos que isso se dê de forma presencial, como era feito antes, pois assim vai chamar mais a atenção dos funcionários a respeito do que está sendo informado e ressaltada a sua importância”, avalia.

A avaliação do PCMSO é uma conquista da Campanha Nacional Unificada 2011, prevista no parágrafo segundo da cláusula 64ª da CCT.

Por Armando Duarte Jr. 

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