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Por 11:41 Notícias

Governo costura acordo com servidores e assina aumento de benefícios

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), através do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), assina nesta quinta-feira (25), o reajuste nos benefícios (auxílio-alimentação, per capita da saúde complementar e assistência pré-escolar) dos servidores federais.

Diversas categorias de servidores estão em greve ou em campanha salarial. Lula falou sobre o assunto durante encontro com jornalistas na última terça-feira (23). Ele lembrou na ocasião seu histórico de sindicalista e grevista e ainda afirmou que ninguém será punido por fazer greve.

“O pessoal estava muito, muito, muito, muito reprimido. Eles não faziam greve há muito tempo, não tinham aumento de salário há muito tempo. Nós estamos preparando aumento de salário para todas as carreiras. E vão ter aumento, nem sempre [conseguimos fazer] tudo o que a pessoa pede, muitas vezes é aquilo que a gente pode dar”, completou o presidente.

O reajuste a que Lula se refere, no entanto, deverá vir somente no próximo ano para a maioria dos servidores.

Enquanto o aumento real de salário não chega, o governo fez acordo, em 10 de abril, com as entidades de classe do funcionalismo para reajustar os benefícios. O auxílio-alimentação, por exemplo, vai passar, a partir de 1º de maio, de R$ 658 para R$ 1 mil. O entendimento prevê também o aumento de outros benefícios: o auxílio-saúde, de R$ 144 para R$ 215; e o auxílio-creche, de R$ 321 para R$ 484,90.

Negociações prosseguem

Os recursos para pagar esses reajustes já estão reservados no Orçamento de 2024. As negociações prosseguem com cada carreira por meio das Mesas Específicas e Temporárias.

Após o acerto, haverá uma reunião do governo com as lideranças nesta quinta, às 16h, na sede do Dnit, para assinatura do Termo de Compromisso da Campanha Salarial de 2024. A assinatura desse documento deverá viabilizar a publicação da portaria corrigindo os valores dos benefícios.

Apesar dos reajustes dos benefícios darem algum respiro, algumas categorias seguirão pedindo ajuste salarial para este ano. A correção dos benefícios, com exceção do auxílio-saúde, não beneficia aposentados e pensionistas.

Segundo comunicado desta quarta-feira (24), a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) afirmou:

“Queremos, sim, a equiparação dos benefícios, é uma luta histórica nossa, mas precisamos do reajuste salarial para 2024, que contempla os aposentados, e do ajuste no plano de cargos.”

Fonte: Revista Fórum

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