FETEC-CUT-PR participa de reunião nacional para fortalecer a seguridade social e debater ações regionais
Representantes das secretarias de saúde de entidades sindicais de diversos estados brasileiros participaram da Reunião do Coletivo Nacional de Saúde do Trabalhador e Trabalhadora da CUT, evento realizado nos dias 12 e 13 de julho, em São Paulo. O sucateamento do SUS, reforma da previdência e o fortalecimento da seguridade social foram os principais temas debatidos.
A “Reunião do Coletivo Nacional de Saúde do Trabalhador e Trabalhadora da CUT” é parte da série de encontros que as secretarias estão promovendo para planejar a atuação das pastas nas gestões vigentes. Entre os debatedores estavam: o secretário de Saúde do Município de São Paulo e ex-ministro, Alexandre Padilha; Leandro Horie, economista do Dieese; e Armando De Negri, Médico Epidemiologista e representante do Fórum Social Mundial de Saúde.
O secretário de saúde da FETEC-CUT-PR, Ademir Vidolin, esteve presente no encontro e informou que a reunião foi muito importante nivelar o conhecimento dos secretários de saúde das CUTs estaduais e dos ramos (categorias profissionais). “Para que então possamos conscientizar os trabalhadores e a sociedade dos ataques que a Seguridade Social e a Previdência estão sofrendo. E, em seguida, mobilizá-los para lutar pela defesa destes direitos”, disse.
A vice-presidenta da CUT, Carmen Foro, relatou que hoje os trabalhadores fazem muito trabalho imaterial (atividades que possuem como conteúdo principal a comunicação, a cooperação, o conhecimento e o saber), e que isto não é reconhecido pelos patrões. Para ela, o atual governo será de retrocesso, com privatizações e inúmeros ataques aos direitos dos trabalhadores, como por exemplo, a implantação da jornada de 80 horas semanais. A dirigente indicou os rumos que a Central deve tomar no futuro próximo, caso a manutenção desse governo seja garantida no Congresso.
“A CUT está em pleno processo de construção da greve geral. Somente a força da classe trabalhadora, nas ruas, pode nos tirar dessa situação”, afirmou Carmen. A CUT quer o retorno de Dilma, mas com uma plataforma de governo voltada para os trabalhadores e para os mais pobres.
Autor: Ademir Vidolin
Edição: Cinthia Alves
Fonte: FETEC-CUT-PR