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Por 22:57 Sem categoria

Os trabalhadores bancários e a Central Única dos Trabalhadores

Por unanimidade, bancários de Piracicaba aprovam filiação à CUT

Em assembléia realizada nesta terça-feira 31 de maio à noite, os bancários da base do Sindicato de Piracicaba e região, no interior de São Paulo, aprovaram por unanimidade a filiação à Central Única dos Trabalhadores (CUT). A entidade era filiada à UGT (União Geral dos Trabalhadores).

“Os trabalhadores da região de Piracicaba dão um passo determinante rumo à unidade e ao fortalecimento da luta dos bancários em todo o Brasil ao votarem maciçamente pela filiação à CUT”, afirma Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT. “Os pronunciamentos durante a assembléia demonstram que essa filiação é uma vontade que há muito existia na categoria, consolidada pela votação por unanimidade.”

Além de Piracicaba, o Sindicato representa os bancários de outras 21 cidades vizinhas, entre elas Águas de São Pedro, Charqueada, Santa Maria da Serra, São Pedro, Saltinho, Rio das Pedras, Rafard, Capivari, Pereira, Jumirim, Mombuca, Laranjal Paulista, Tietê, Cerquilho, Bofete, Anhembi, Pardinho, Porongaba, Santa Bárbara d’Oeste, Maristela e Conchas. Trabalhadores de todos esses municípios participaram da assembléia e votaram unanimemente pela filiação à CUT.

No dia 6 de junho, será realizada solenidade oficial de filiação, na sede do Sindicato de Piracicaba, que contará com a presença dos presidentes da CUT, Artur Henrique, e da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

Fonte: Contraf-CUT.

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Em plebiscito no Sindicato do Maranhão, maioria vota pela desfiliação da CUT

Em plebiscito realizado nos dias 24, 25 e 26 de maio, pelo Sindicato dos Bancários do Maranhão, a maioria dos votantes decidiu pela desfiliação formal da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Houve 1.855 votos favoráveis (68,98%) e 811 contrários (30,16%), além de 16 nulos e 7 em branco. A apuração ocorreu no dia 28 de maio.

O processo foi marcado por uma série de manobras por parte da direção do Sindicato, ligada ao Conlutas, Para Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, “os problemas começaram já na decisão de realização da consulta aos bancários”. Ela foi deliberada num seminário da diretoria do Sindicato. Além disso, não foram estabelecidas regras claras e democráticas para a disputa, permitindo a flagrante utilização da máquina do sindicato em prol da tese da desfiliação, defendida pela diretoria ligada ao PSTU e ao PSol.

Miguel lembra que há apenas três anos outro plebiscito fora realizado, quando ganhou a manutenção da filiação à CUT. “Mesmo assim, os dirigentes do Sindicato suspenderam os pagamentos à Central e não participaram de nenhum dos seus fóruns, descumprindo na prática a decisão da maioria dos bancários.”

“Naquela ocasião, a assembleia que decidiu pelo plebiscito foi marcada com 60 dias de antecedência. As regras acertadas impediram a partidarização do Sindicato, que é um patrimônio da categoria e não de correntes políticas. Os espaços em sites e jornais foram divididos de forma equilibrada, a definição dos roteiros das urnas e dos mesários também foi feita de forma justa – exatamente o contrário do que aconteceu agora”, compara Miguel. Para citar um exemplo do que ocorreu neste processo, a empresa de segurança contratada para a guarda das urnas também fornecia pessoal para trabalhar para a proposta de desfiliação.

Outra manobra foi o curto período para a campanha antes do plebiscito, prejudicando o debate. Além disso, a atual diretoria do Sindicato ao longo do mandato se pautou por manipular os fatos e mentir para os bancários sobre a atuação da CUT e da Contraf. “Isso prejudicou muito a oposição, emparedada pela utilização da máquina por parte da direção do Sindicato. Ainda assim, 30,16% dos votantes escolheram a permanência na CUT”, ressalta Miguel.

“Com esse tempo escasso, não conseguimos mostrar toda a história de lutas e conquistas do movimento sindical da CUT para os bancários. A categoria está renovada em mais da metade e, portanto, nem todos conhecem essa bela história, ainda mais com a propaganda feita pelo Sindicato dominado pelo PSTU e PSol que adota a cômoda e oportunista postura de criticar a CUT o ano inteiro, mas assinar ao final da campanha a Convenção Coletiva de Trabalho negociada nacionalmente pelos bancários da CUT. Nunca ouvi falar que os dirigentes sindicais do Maranhão abriram mão da PLR conquistada nacionalmente”, critica Miguel.

O diretor da Contraf-CUT critica ainda a partidarização da estrutura e o discurso sindical dos defensores da desfiliação da CUT. “Essa campanha pela desfiliação tem motivação na política partidária do PSTU e do PSol que utilizam o Sindicato mais para criticar o governo federal do que para discutir as questões dos bancários. Esse barulho não atende aos interesses da categoria bancária e leva ao isolamento dos trabalhadores do Maranhão”, salienta Miguel.

“Mas quem pensa que essa situação é definitiva, engana-se”, alerta o dirigente sindical. “Vamos desde já retomar a apresentação das propostas da CUT para a categoria no Maranhão. Temos com certeza as melhores alternativas e todas as conquistas dos últimos 30 anos tiveram a CUT como protagonista. Nossos militantes e dirigentes da CUT na oposição irão intensificar o diálogo e o convencimento da categoria e esperamos em breve o retorno do Sindicato para as trincheiras da maior central sindical da América Latina e na quinta maior do mundo”, conclui Miguel.

Fonte: Contraf-CUT.

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