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UM SINALIZADOR IMPORTANTE !

Acordo com as montadoras é o melhor do Brasil. Luta nos demais grupos

Um aumento real de 2 porcento

Reajuste total é de 6,53%, mais abono de R$ 1,5 mil. Segunda-feira começam paralisações nas demais fábricas.

Mais de 10 mil metalúrgicos compareceram na assembleia de sábado na rua do Sindicato e aprovaram proposta válida para os trabalhadores nas montadoras, garantindo a reposição da inflação de 4,44%, aumento real de 2% e abono de R$ 1.500,00.

Uma nova assembleia foi marcada para esta quinta-feira e, até lá, a luta será construir acordos para os companheiros dos demais grupos.

“Em razão das difíceis negociações, optamos por fazer um bom acordo com as montadoras”, disse Sérgio Nobre, presidente do Sindicato. “Agora, esse acordo vai servir de referência para arrancarmos acordos semelhantes nos demais grupos, onde só ofereceram reposição da inflação”, afirmou.

Manifestações

Ele lembrou que a missão dos trabalhadores dos grupos 2, 3, 8, Fundição e 10 (que tem data base em novembro) é realizar ações de pressão, como assembleias e paradas na produção. “A companheirada tem que ir para cima, pois reforça nossa posição na mesa de negociação”, destacou Sérgio Nobre.

O presidente do Sindicato comentou que esse acordo só foi possível graças à mobilização da categoria, que na semana passada promoveu uma semana de luta, com paradas diárias da produção e manifestações de rua.

Luta nos demais grupos
Amarildo de Araújo, coordenador do CSE na Mahle Metal Leve, avisou que os trabalhadores das autopeças, Fundição e grupos 2 e 8 vão lutar por um acordo digno, como o das Montadoras. “Queremos reposição, aumento real e abono e vamos lutar por isso”, garantiu.

Para Daniel Calazans, coordenador do SUR na Scania, “no início da campanha não tínhamos expectativa favorável a um bom acordo, mas nossa mobilização fez o patrão recuar. A proposta chegou num momento importante”.

Já José Roberto Nogueira, o Bigodinho, coordenador da Comissão de Fábrica na Volks, entende que “o ponto de equilíbrio foi alcançado, pois temos setores que vão bem, como o de carros, e setores que não vão bem, como o de ônibus e caminhões. Quando começamos a campanha não se falava em aumento real, que acabamos conquistando, mais o abono”, comemorou

Este é o acordo
Reposição da inflação de 4,44% e aumento real de 2%, num total de 6,53%, a partir de 1º de setembro.

Abono de R$ 1.500,00 a ser pago em 25 de setembro. Os trabalhadores afastados que trabalharam mais de 120 dias entre 1º de janeiro e 31 de dezembro também vão receber o abono.

Os aprendizes que estão na parte teórica vão receber R$ 500,00 e os que estão na parte prática vão receber R$ 1.000,00.O piso passa para R$ 1,275,00. Para os salários acima de R$ 7 mil será aplicada parcela fixa de R$ 457,10, mais o abono de R$ 1.500,00.

O acordo nas montadoras

– 6,53% de reajuste total, composto por:
– 4,44% de reposição da inflação
– 2% de aumento real
– Acima de R$ 7.000,00, fixo de R$ 457,10
– Mais R$ 1.500,00 de abono para todos

As propostas já rejeitadas nos demais grupos

Grupo 3 – autopeças, forjarias e parafusos
-4,4% da inflação
-1% de real

Grupo 2 – máquinas e eletroeletrônicos
-4,4% da inflação
-0 de aumento real

Fundição
-4,4% de inflação
-0 de aumento real

Grupo 8 – laminação e trefilação, refrigeração, condutores elétricos, material ferroviário e rodoviário, artefatos de metais, balanças, esquadrias e de construções metálicas.

-Inflação parcelada: 3,8% em setembro e 0,68 para ser aplicada em outubro e R$ 200,00 de abono para dezembro

Grupo 10 – lâmpadas e aparelhos elétricos e de iluminação, equipamentos médicos, odontológicos e hospitalares, móveis metálicos, mecânica, tratamento de superfície, estamparia, material bélico, rolhas metálicas e reparação de veículos.

-Sem proposta. Grupo não quer antecipar data-base de novembro para setembro.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.smabc.org.br.

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Trabalhadores aprovam acordo salarial para as Montadoras em Taubaté

Cerca de 2 mil metalúrgicos de Taubaté e Região compareceram à assembléia unificada da categoria que aconteceu na manhã deste domingo, 13, e aprovaram o acordo da Campanha Salarial 2009 para o setor das Montadoras.

Depois de 12 horas de negociação realizada na sexta-feira, dia 11, com a bancada patronal das Montadoras foi construída uma proposta que garante reajuste salarial de 6,53% (sendo 4,44% correspondente ao INPC acumulado de 1º de setembro de 2008 a 31 de agosto de 2009, acrescido de 2% de aumento real).

O reajuste será concedido para os salários até o teto de R$ 7.000,00. Para os salários superiores ao teto (R$ 7.000) será incorporada a parcela fixa de R$ 457,10. O piso salarial também será reajustado e passará de R$ 1.250 para R$ 1.275.

A proposta também inclui o pagamento de um abono de R$ 1.500,00 para os trabalhadores nas Montadoras a ser pago no dia 25 de setembro.

Outro ponto do acordo beneficia os aprendizes com abono de R$ 500 para aqueles em fase de aprendizado teórico e de R$ 1.000 para aqueles em fase de treinamento prático. Este abono será pago também aos trabalhadores afastados, desde que tenham trabalhado pelo menos 120 dias durante o ano de 2009.

Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região, Isaac do Carmo, esta proposta servirá de referência não só para os metalúrgicos da CUT, mas também para diversos setores que também se encontram em Campanha Salarial.

“Conquistamos o aumento real graças ao empenho e mobilização dos trabalhadores nas Montadoras e agora vamos intensificar as mobilizações nos demais setores de nossa categoria”, disse Isaac.

A assembléia deste domingo contou com a presença do deputado estadual Carlinhos Almeida do PT, e do presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, Valmir Marques da Silva, o Biro Biro.

Categoria intensifica mobilização nas Autopeças, Grupo 2 e Grupo 8

Durante a assembléia, os trabalhadores aprovaram a intensificação das mobilizações e paralisações nas empresas do Grupo 2 (máquinas e eletroeletrônicos), Grupo 8 (laminação e trefilação entre outros) nas Autopeças.

“Não tivemos avanços nas propostas destes Grupos, e os patrões tem esta semana para negociar um acordo que contemple estes trabalhadores”, afirma Isaac.

Uma nova assembléia será realizada na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região no próximo domingo, dia 20, para avaliação das negociações destes grupos e para novos encaminhamentos da categoria.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.sindmetau.org.br.

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Montadoras: Metalúrgicos conquistam reajuste salarial de 6,53% e mais abono de R$ 1.500

Terminou às 4 horas da manhã deste sábado, dia 12 de setembro, a rodada de negociação decisiva entre a FEM-CUT e o Sinfavea (Sindicato Nacional das Indústrias de Veículos Automotores – Montadoras). Depois de vários intervalos e pressões da Federação para construir uma proposta econômica que contemplasse a categoria metalúrgica, a bancada das montadoras propôs: reajuste salarial de 6,53% (sendo 4,44% correspondente ao INPC acumulado de 1º de setembro de 2008 a 31 de agosto de 2009, acrescido de 2% de aumento real). Esse reajuste será concedido para os salários até o teto de R$ 7.000,00 (sete mil reais). Ainda segundo a proposta, para os salários superiores ao teto (R$ 7.000) será incorporada a parcela fixa de R$ R$ 457,10. O piso salarial também será reajustado e passará de R$ 1.250 para R$ 1.275.

Abono e aprendizes

O Sinfavea propôs o pagamento de um abono salarial único para todos os metalúrgicos nas Montadoras no valor de R$ 1.500, reivindicação da Federação, que será pago em 25 de setembro.

A bancada patronal também ofereceu o pagamento de um abono no valor de R$ 500 para os aprendizes em fase de Aprendizagem Teórica e para aqueles que já se encontram em fase de treinamento prático receberão R$ 1.000.

Este abono será pago também aos trabalhadores afastados, desde que tenham trabalhado pelo menos 120 (cento e vinte) dias durante o ano de 2009.

Avaliação

Para o presidente da FEM-CUT, Valmir Marques (Biro Biro), a expectativa é que as assembleias aprovem a proposta do Sinfavea. “A mobilização dos trabalhadores — que realizaram protestos e paralisações nas fábricas — foi fundamental para construirmos esta proposta. Conquistamos 2% de aumento real e mais o abono de R$ 1.500 que, com certeza, serão aprovados pelas nossas bases”, disse Biro Biro.

No total, são 45 mil metalúrgicos que trabalham nas montadoras nas regiões do ABC e Taubaté e a data-base é 1º de setembro. Também participaram junto com a FEM da mesa de negociação com o Sinfavea os sindicatos metalúrgicos de São Carlos (CGTB), São Caetano do Sul e Tatuí (Força Sindical). Estes sindicatos também realizarão assembleias e, caso os trabalhadores aprovem a proposta econômica das Montadoras, os novos reajustes beneficiarão cerca de 10 mil metalúrgicos.

Autopeças: Paralisações iniciarão em todo o Estado a partir de segunda
Os 13 sindicatos metalúrgicos filiados à Federação estão preparando assembleias gerais neste final semana e a expectativa é que se a bancada do Grupo 3 (que reúne os sindicatos patronais dos setores de autopeças, forjaria e parafusos) não apresentar uma nova proposta, que contemple aumento real, as paralisações iniciarão a partir de segunda-feira, dia 14 de setembro. Na sexta, dia 11, a Federação entregou aviso de greve à bancada patronal, no Sindipeças.

A FEM-CUT representa cerca de 115 mil metalúrgicos nos setores do Grupo 3 em todo o Estado — a maior da base da FEM. A data-base da categoria é 1º de setembro. A negociação com esta bancada está suspensa.

G8, G2 e Fundição

Com relação às bancadas patronais dos Grupos 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos ferroviários, rodoviários entre outros) e 2 (máquinas e eletrônicos), a Federação continuará as negociações nesta semana. Na rodada da semana passada, o G2 propôs apenas o INPC 4,44% como reajuste, proposta reprovada pela FEM. No dia 14, a entidade se reunirá com esta bancada. Já o G8 e a Fundição ainda não apresentaram proposta econômica. Nestes setores (G2, 8 e Fundição), a Federação representa cerca de 80 mil metalúrgicos em todo o Estado.

Por Viviane Barbosa, Assessora de Imprensa e Comunicação FEM com a colaboração do Assessor jurídico da FEM, Dr. Raimundo Oliveira.

Agência FEM-CUTSP
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NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.fem.org.br.

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