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Voz das ruas inviabiliza continuidade das reformas

Protesto em Londrina reuniu mais de 5 mil pessoas de diversas categorias, movimentos sociais e populares

Protesto em Londrina reuniu mais de 5 mil pessoas de diversas categorias, movimentos sociais e populares

QUINTA-FEIRA, 16/03/2017

O 15 de março de 2017 é um dia histórico na luta contra os golpistas que tomaram de assalto o poder no Brasil. Ao todo, durante as ações do Dia Nacional de Paralisação nos 27 Estados da União, mais de um milhão de pessoas foram às ruas protestar contra as reformas da Previdência e das leis trabalhistas que foram impostas por Michel Temer, presidente ilegítimo do Brasil.

No grande ato que encerrou o Dia Nacional de Paralisação, em São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou e criticou o atual governo.

“Embora seja fraco e sem nenhuma representatividade, o Temer conseguiu colocar dentro do Congresso uma força política que quase nenhum presidente eleito conseguiu e está predestinado a tentar impor uma reforma da aposentadoria que vai praticamente impedir milhões de brasileiros consigam se aposentar e vai fazer com que os trabalhadores mais pobres, sobretudo os rurais do Nordeste, passem a receber metade de um mínimo, sem saber o que representam para a economia das cidades deste país”, afirmou.

Para Lula, “o problema da aposentadoria não é dinheiro. Gostaria que o Meirelles e o Temer estivessem ouvindo para saber que um dia resolvemos isso  com política de geração de renda, que proporcionou crescimento inédito de receitas, entre 2008 e 2014, de 54%, com queda de desemprego e da informalidade.”

Com golpista, não se negocia

O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, reforçou a importância das manifestações realizadas no país. “Nós temos tido várias datas históricas na luta da resistência do povo trabalhador. Hoje foi um dia extraordinário, com muita adesão e deixa claro que o povo é contra a Reforma da Previdência e Trabalhista.”

Para Freitas, a manifestação prova que não é possível que o governo insista na tramitação dos projetos. “Nós não vamos negociar migalhas com o Temer, não vamos negociar migalhas com golpista. O Temer tem que retirar do Congresso a Reforma da Previdência. Se ele não retirar, nós vamos organizar a maior greve-geral que este país já viu.”

Fonte: CUT

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Trabalhadores avisam: nenhum direito a menos

Em Dia Nacional de Paralisação, bancários, metalúrgicos, professores, estudantes e integrantes de diversos movimentos sociais tomaram a Avenida Paulista em ato que encerrou o Dia Nacional de Paralisações, ocorrido na quarta-feira 15. 

  • Publicado em 15/03/2017 20:14 / Atualizado em 15/03/2017 22:12

Foto: Ricardo Stucker / Instituto Lula

São Paulo – O Dia Nacional de Paralisações desta quinta-feira 15, convocado pela CUT e movimentos sociais em resposta à proposta de reforma da Previdência de Michel Temer que praticamente acaba com a aposentadoria dos trabalhadores da cidade e do campo, ganhou adesão em todas as regiões do país. O objetivo é também pressionar os deputados federais que compõem a base do governo para que não aprovem projetos que prejudiquem os trabalhadores.

Os bancários da base do Sindicato – São Paulo, Osasco e região – aderiram ao movimento de resistência paralisando as atividades em agências e complexos administrativos.

“A mobilização tem de continuar. Cada trabalhador tem de engrossar ainda mais essa mobilização enviando mensagens aos deputados e aos senadores deixando muito claro que não aceitam a retirada de direitos. Não aceitam essa proposta de reforma da Previdência que praticamente acaba com a aposentadoria dos brasileiros, que não aceitam que seja aprovada a terceirização sem limites e que visa apenas reduzir e até acabam com vários direitos”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.

O protesto na Avenida Paulista reuniu milhares de trabalhadores, além de bancários, professores, estudantes, metalúrgicos e integrantes de outras categorias engrossaram o coro de “Nenhum direito a menos”.

O presidente da CUT, o bancário Vagner Freitas, enfatizou a adesão das mais diversas categorias profissionais em praticamente todo o país. “Os golpistas acharam que nossa greve não ia dar em nada. E foi a greve mais bonita dos últimos tempos. Colocamos milhões de pessoas nas ruas em todo o Brasil. Contra as reformas da Previdência e trabalhista e contra o PL dá Terceirização. Não vamos deixar passar e esse foi nosso recado de hoje”.

O ex-presidente Luiz Inácio Luta da Silva também compareceu ao ato e fez uma defesa dos bancos públicos. “Esse país tem de voltar a ter bancos públicos, o BNDES tem que voltar a ser um banco de investimento. Estão desmontando a indústria naval, a construção civil. Esse país já foi respeitado nos EUA, China, índia, no mundo todo. E hoje nós temos um presidente que não tem coragem de ir à Bolívia. O povo só vai parar de lutar quando eleger um governo de forma democrática”.

 Fonte:  Spbancários
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