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SUL AMÉRICA COMPRA CARTEIRA DA HSBC

A HSBC Seguros, que em julho de 2001 comprou a carteira de saúde do grupo franco italiano Generali/Sudameris, decidiu se desfazer do negócio e transferiu toda sua carteira para a Sul América Seguros, a segunda maior seguradora do país e primeira em saúde.
A operação de saúde do HSBC representou 27,5% de todos os negócios em seguros do grupo em 2002 (fora previdência e capitalização). Envolve mais de 260 mil clientes, dos quais mais de 95% são ligados a contratos coletivos empresariais. Com a aquisição, cujo valor não foi revelado, a Sul América aumenta em 10% o número de clientes, para 2,1 milhões de pessoas, e o faturamento com o seguro saúde, que atinge R$ 2,5 bilhões. A seguradora tem ainda 30 mil prestadores de serviços (entre médicos, hospitais e laboratórios), uma rede de 28 mil corretores de seguros, 21 milhões de contas médico-hospitalares. A apólice dos funcionários do HSBC também passará a ser administrada pela Sul América.
“Olhando para o futuro, concluímos que para operar nessa área (saúde) ter massa crítica será mais e mais importante”, disse Brian J. Guest, diretor superintendente da HSBC Seguros. Segundo ele, pelos cálculos do grupo, para tornar a carteira de saúde rentável e concorrer com os grandes do setor, a HSBC precisaria chegar a meio milhão de vidas seguradas, ou seja, praticamente dobrar sua carteira atual. “Nossa estratégia é focar nos segmentos de vida, automóvel, ramos elementares e previdência”, afirmou o executivo do grupo inglês. Também há intenção de reforçar o foco em capitalização, segmento cujo faturamento cresceu 135% em 2002, disse Guest.
Primeira no ranking de saúde, a Sul América se interessou pela carteira da HSBC pelo perfil mais voltado a planos empresariais, disse Gabriel Portella, vice-presidente da área de saúde da companhia. A aquisição reforça, segundo ele, a estratégia da Sul América de “ampliar sua atuação no mercado segurador brasileiro”. Em 2002, a área de seguro saúde da Sul América gerou o processamento de mais de 21 milhões de contas médico-hospitalares e cerca de R$ 2 bilhões em indenizações. “Temos um bom nome nessa área, nossa carteira está consolidada, é rentável e estamos lançando vários produtos novos”, disse Portella.
A transferência deve estar concluída até o dia 1º de maio. Gabriel Portella frisou que a Sul América quer tranqüilizar os clientes da HSBC de que “nada vai mudar”. “Estamos mantendo as condições e coberturas. O que vamos fazer é cadastrar os clientes no ambiente Sul América”, afirmou. Os grandes corretores especializados também devem ser mantidos nos negócios nas mesmas condições.
A concentração de carteiras de seguro saúde nos grandes grupos é uma tendência, diz o consultor Roberto Parenzi, da Capitolio Consulting. Para Parenzi, que acompanha e elabora estudos e relatórios sobre o mercado de saúde, a compra realizada pela Sul América “faz todo sentido”. Segundo ele, o ramo de saúde é um dos mais complexos entre os produtos de seguros, com regulamentação rigorosa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e forte controle de preços, o que exige escala das seguradoras para gerar lucro.
Janes Rocha, De São Paulo
Valor Econômico.

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SUL AMÉRICA COMPRA CARTEIRA DA HSBC

A HSBC Seguros, que em julho de 2001 comprou a carteira de saúde do grupo franco italiano Generali/Sudameris, decidiu se desfazer do negócio e transferiu toda sua carteira para a Sul América Seguros, a segunda maior seguradora do país e primeira em saúde.

A operação de saúde do HSBC representou 27,5% de todos os negócios em seguros do grupo em 2002 (fora previdência e capitalização). Envolve mais de 260 mil clientes, dos quais mais de 95% são ligados a contratos coletivos empresariais. Com a aquisição, cujo valor não foi revelado, a Sul América aumenta em 10% o número de clientes, para 2,1 milhões de pessoas, e o faturamento com o seguro saúde, que atinge R$ 2,5 bilhões. A seguradora tem ainda 30 mil prestadores de serviços (entre médicos, hospitais e laboratórios), uma rede de 28 mil corretores de seguros, 21 milhões de contas médico-hospitalares. A apólice dos funcionários do HSBC também passará a ser administrada pela Sul América.

“Olhando para o futuro, concluímos que para operar nessa área (saúde) ter massa crítica será mais e mais importante”, disse Brian J. Guest, diretor superintendente da HSBC Seguros. Segundo ele, pelos cálculos do grupo, para tornar a carteira de saúde rentável e concorrer com os grandes do setor, a HSBC precisaria chegar a meio milhão de vidas seguradas, ou seja, praticamente dobrar sua carteira atual. “Nossa estratégia é focar nos segmentos de vida, automóvel, ramos elementares e previdência”, afirmou o executivo do grupo inglês. Também há intenção de reforçar o foco em capitalização, segmento cujo faturamento cresceu 135% em 2002, disse Guest.

Primeira no ranking de saúde, a Sul América se interessou pela carteira da HSBC pelo perfil mais voltado a planos empresariais, disse Gabriel Portella, vice-presidente da área de saúde da companhia. A aquisição reforça, segundo ele, a estratégia da Sul América de “ampliar sua atuação no mercado segurador brasileiro”. Em 2002, a área de seguro saúde da Sul América gerou o processamento de mais de 21 milhões de contas médico-hospitalares e cerca de R$ 2 bilhões em indenizações. “Temos um bom nome nessa área, nossa carteira está consolidada, é rentável e estamos lançando vários produtos novos”, disse Portella.

A transferência deve estar concluída até o dia 1º de maio. Gabriel Portella frisou que a Sul América quer tranqüilizar os clientes da HSBC de que “nada vai mudar”. “Estamos mantendo as condições e coberturas. O que vamos fazer é cadastrar os clientes no ambiente Sul América”, afirmou. Os grandes corretores especializados também devem ser mantidos nos negócios nas mesmas condições.

A concentração de carteiras de seguro saúde nos grandes grupos é uma tendência, diz o consultor Roberto Parenzi, da Capitolio Consulting. Para Parenzi, que acompanha e elabora estudos e relatórios sobre o mercado de saúde, a compra realizada pela Sul América “faz todo sentido”. Segundo ele, o ramo de saúde é um dos mais complexos entre os produtos de seguros, com regulamentação rigorosa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e forte controle de preços, o que exige escala das seguradoras para gerar lucro.

Janes Rocha, De São Paulo
Valor Econômico.

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