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DIA INTERNACIONAL DA MULHER NO BRASIL

Dia Internacional da Mulher no Brasil
Este ano, em quase todas as manifestações referentes ao 8 de março, no Brasil e no mundo, as mulheres se apresentaram contra o ataque ao Iraque e continuaram a discutir temas como o machismo, violência sexista, direitos trabalhistas, diferenças salariais, saúde.
Em São Paulo a Marcha Mundial das Mulheres e várias outras entidades realizaram passeata pelas ruas do centro da capital. Com os lemas “Liberdade para as mulheres. Liberdade para os povos. Não à guerra imperialista e à Alca. Não ao racismo e ao machismo”, cerca de cinco mil mulheres levaram, ao mesmo tempo, alegria e indignação à caminhada. Animado por alfaia, agogô e tambores improvisados, um bloco da Marcha abriu a passeata que seguiu até a Praça da Sé. Estiveram presentes, além de mulheres de movimentos populares e sociais, do MST, parlamentares e sindicalistas, representantes de partidos de esquerda.
No Rio Grande do Norte em várias cidades foram realizadas atividades e manifestações. Em Natal, um café da manhã com pelo menos 300 mulheres foi a abertura do dia. Considerado um dos melhores 8 de março da cidade, e também com o lema contra a guerra ao Iraque e as guerras cotidianas, as mulheres realizaram passeata com presença de bandinha de frevo. O ato foi organizado pela Secretaria de Mulheres do PT e em parceria com outras entidades, partidos e movimentos (CUT e sindicatos, MST, Marcha Mundial das Mulheres, PSTU, PC do B, Centro Feminista 08 de Março e outros). Nas cidades de Caicó, Macaíba, Currais Novos e Açu as mulheres distribuíram panfletos e se mobilizaram contra a guerra. Em Mossoró as atividades se iniciaram no dia 8 e vão até o dia 11 de março. Entre os eventos programados estão o lançamento do Concurso de Fotografia: “Feminismo em Foco” ; o X Encontro de Mulheres de Mossoró e Região Oeste; a festa “Mulheres tocam para mulheres”, com a atração cultural “As Potiguaras”; e o aniversário dos 10 anos do Centro Feminista 8 de Março, com a atração cultural Cristal e artistas dos grupos de mulheres.
No Recife (PE), a Marcha, CUT e Marcha das Margaridas realizaram atividade cultural no Pátio São Pedro. No dia 10 de março, foi votado pela Câmara de Vereadores, por unanimidade, o projeto de criação do Conselho Municipal da Mulher.
As atividades no Ceará começaram no dia 7 de março. No Crato foi realizado ato de protesto contra os assassinatos de 40 mulheres ocorridos em dois anos. No dia 8 foi realizada manifestação na praia de Iracema, em Fortaleza, com os lemas “Contra a violência, a guerra e pela paz”. Neste evento, a Marcha Mundial das Mulheres organizou um bloco ressaltando a luta contra a mercantilização dos corpos das mulheres, com o lema “O mundo não é mercadoria, nós mulheres também não”. A manifestação também criticou o governo Bush e a possibilidade de guerra no Iraque.
Em Maceió (AL), no dia 8 de março foi realizado curso de formação política na Sede do Mulungu e no dia 10 uma audiência com o Governador e as mulheres rurais (CEAPA – CPT – Sem Terra e Sem Teto). No dia 12 as mulheres realizaram concentração na Praça dos Martírios e depois se juntaram à Marcha da Central dos Movimentos Populares. Como decorrência da luta da Marcha Mundial das Mulheres, no dia 12 também foi reinaugurada a Delegacia de Defesa das Mulheres, além da instalação do “Espaço Lilás” e ato show. No dia 19 de março será lançada a Revista da Mulher. Os eventos contaram com a presença de mulheres sindicalistas, populares, sem teto, sem terra, índias, artesãs, marisqueiras e artistas.
No Piauí foram programados diversos eventos que se iniciaram no dia 6 de março. Na programação constavam conversas com mulheres de bairros, sessão solene na Assembléia Legislativa, audiência com o Governador Wellington Dias, exposição “Mulher faz Cada Arte”, divulgação da pesquisa das mulheres provedoras da família, da Vila Irmã Dulce, lançamento da campanha pela construção de creches, shows, mesas redondas sobre Direitos Reprodutivos e violência sexual contra a mulher.
No dia 23 de março de 2000, durante encontro com mais de cem representantes das cidades de Rio Branco, Burajri, Porto Acre, Sena Madureira, Feijó, Manoel Urbano, Tarauacá, Mâncio Lima, Cruzeiro do Sul, Xapuri, Capixaba, Brasiléia, Epitaciolândia, Quinari e Plácido de Castro foi oficializada a criação da Articulação Estadual de Mulheres do Acre (Amacre). A Amacre é um espaço aglutinador permanente de grupos e organizações de mulheres ou que trabalham com a questão de gênero no Estado. Entre estas organizações encontra-se a Marcha Mundial das Mulheres.
Neste 8 de março, com o título “Conectadas com a paz”, foi organizado extenso calendário de atividades, atingindo as cidades já citadas, entre eles seminário sobre previdência social, passeata de lançamento da Marcha das Margaridas, oficinas sobre gênero, mobilizações por postos de saúde, seminário sobre violência intrafamiliar, entre outros.
No Rio Grande do Sul ocorreram eventos do dia 7 ao 9 de março. Na sexta-feira manifestação das mulheres trabalhadoras sem terra. No dia 8, um desfile das feministas foi realizado antes da entrada das escolas de samba campeãs deste ano. E no dia 9, na Praça da Redenção, ocorreu o Break Lilás, com caminhada e distribuição de panfletos na tradicional praça de Porto Alegre. Em Caxias e na Região do Vale dos Sinos também foram realizadas caminhadas.

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DIA INTERNACIONAL DA MULHER NO BRASIL

Dia Internacional da Mulher no Brasil
Este ano, em quase todas as manifestações referentes ao 8 de março, no Brasil e no mundo, as mulheres se apresentaram contra o ataque ao Iraque e continuaram a discutir temas como o machismo, violência sexista, direitos trabalhistas, diferenças salariais, saúde.

Em São Paulo a Marcha Mundial das Mulheres e várias outras entidades realizaram passeata pelas ruas do centro da capital. Com os lemas “Liberdade para as mulheres. Liberdade para os povos. Não à guerra imperialista e à Alca. Não ao racismo e ao machismo”, cerca de cinco mil mulheres levaram, ao mesmo tempo, alegria e indignação à caminhada. Animado por alfaia, agogô e tambores improvisados, um bloco da Marcha abriu a passeata que seguiu até a Praça da Sé. Estiveram presentes, além de mulheres de movimentos populares e sociais, do MST, parlamentares e sindicalistas, representantes de partidos de esquerda.

No Rio Grande do Norte em várias cidades foram realizadas atividades e manifestações. Em Natal, um café da manhã com pelo menos 300 mulheres foi a abertura do dia. Considerado um dos melhores 8 de março da cidade, e também com o lema contra a guerra ao Iraque e as guerras cotidianas, as mulheres realizaram passeata com presença de bandinha de frevo. O ato foi organizado pela Secretaria de Mulheres do PT e em parceria com outras entidades, partidos e movimentos (CUT e sindicatos, MST, Marcha Mundial das Mulheres, PSTU, PC do B, Centro Feminista 08 de Março e outros). Nas cidades de Caicó, Macaíba, Currais Novos e Açu as mulheres distribuíram panfletos e se mobilizaram contra a guerra. Em Mossoró as atividades se iniciaram no dia 8 e vão até o dia 11 de março. Entre os eventos programados estão o lançamento do Concurso de Fotografia: “Feminismo em Foco” ; o X Encontro de Mulheres de Mossoró e Região Oeste; a festa “Mulheres tocam para mulheres”, com a atração cultural “As Potiguaras”; e o aniversário dos 10 anos do Centro Feminista 8 de Março, com a atração cultural Cristal e artistas dos grupos de mulheres.

No Recife (PE), a Marcha, CUT e Marcha das Margaridas realizaram atividade cultural no Pátio São Pedro. No dia 10 de março, foi votado pela Câmara de Vereadores, por unanimidade, o projeto de criação do Conselho Municipal da Mulher.

As atividades no Ceará começaram no dia 7 de março. No Crato foi realizado ato de protesto contra os assassinatos de 40 mulheres ocorridos em dois anos. No dia 8 foi realizada manifestação na praia de Iracema, em Fortaleza, com os lemas “Contra a violência, a guerra e pela paz”. Neste evento, a Marcha Mundial das Mulheres organizou um bloco ressaltando a luta contra a mercantilização dos corpos das mulheres, com o lema “O mundo não é mercadoria, nós mulheres também não”. A manifestação também criticou o governo Bush e a possibilidade de guerra no Iraque.

Em Maceió (AL), no dia 8 de março foi realizado curso de formação política na Sede do Mulungu e no dia 10 uma audiência com o Governador e as mulheres rurais (CEAPA – CPT – Sem Terra e Sem Teto). No dia 12 as mulheres realizaram concentração na Praça dos Martírios e depois se juntaram à Marcha da Central dos Movimentos Populares. Como decorrência da luta da Marcha Mundial das Mulheres, no dia 12 também foi reinaugurada a Delegacia de Defesa das Mulheres, além da instalação do “Espaço Lilás” e ato show. No dia 19 de março será lançada a Revista da Mulher. Os eventos contaram com a presença de mulheres sindicalistas, populares, sem teto, sem terra, índias, artesãs, marisqueiras e artistas.

No Piauí foram programados diversos eventos que se iniciaram no dia 6 de março. Na programação constavam conversas com mulheres de bairros, sessão solene na Assembléia Legislativa, audiência com o Governador Wellington Dias, exposição “Mulher faz Cada Arte”, divulgação da pesquisa das mulheres provedoras da família, da Vila Irmã Dulce, lançamento da campanha pela construção de creches, shows, mesas redondas sobre Direitos Reprodutivos e violência sexual contra a mulher.

No dia 23 de março de 2000, durante encontro com mais de cem representantes das cidades de Rio Branco, Burajri, Porto Acre, Sena Madureira, Feijó, Manoel Urbano, Tarauacá, Mâncio Lima, Cruzeiro do Sul, Xapuri, Capixaba, Brasiléia, Epitaciolândia, Quinari e Plácido de Castro foi oficializada a criação da Articulação Estadual de Mulheres do Acre (Amacre). A Amacre é um espaço aglutinador permanente de grupos e organizações de mulheres ou que trabalham com a questão de gênero no Estado. Entre estas organizações encontra-se a Marcha Mundial das Mulheres.
Neste 8 de março, com o título “Conectadas com a paz”, foi organizado extenso calendário de atividades, atingindo as cidades já citadas, entre eles seminário sobre previdência social, passeata de lançamento da Marcha das Margaridas, oficinas sobre gênero, mobilizações por postos de saúde, seminário sobre violência intrafamiliar, entre outros.

No Rio Grande do Sul ocorreram eventos do dia 7 ao 9 de março. Na sexta-feira manifestação das mulheres trabalhadoras sem terra. No dia 8, um desfile das feministas foi realizado antes da entrada das escolas de samba campeãs deste ano. E no dia 9, na Praça da Redenção, ocorreu o Break Lilás, com caminhada e distribuição de panfletos na tradicional praça de Porto Alegre. Em Caxias e na Região do Vale dos Sinos também foram realizadas caminhadas.

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