fetec@fetecpr.com.br | (41) 3322-9885 | (41) 3324-5636

Por 12:15 Notícias

FENABAN NEGA REAJUSTE SALARIAL

Durante a primeira mesa de negociação de 2003, entre a Executiva Nacional dos Bancários e a Fenaban, realizada ontem pela manhã, os banqueiros negaram a reivindicação dos representantes dos funcionários de antecipar o reajuste de 15% para o mês de junho.
Os bancários argumentaram que os bancos podem pagar o reajustes devido aos altos lucros obtidos; que a inflação vem diminuindo o salário da categoria a cada dia e que outras categorias já conseguiram antecipar o reajuste. Mas estas questões não sensibilizaram os banqueiros que, friamente, disseram “não concordar com a prática de antecipação”.
O negociador da Fenaban, Magnus Ribas Apostolico, falando em nome dos banqueiros, disse “não temos proposta de antecipação. Achamos que ela não deva ser feita. Seria uma temeridade antecipar se saber o que vai acontecer em setembro”.
Em contrapartida, o presidente da CNB/CUT, Vagner Freitas, afirmou que os bancários estavam ansiosos por esta negociação e que o posicionamento patronal não ajuda na campanha salarial.
Magnus argumentou ainda que a antecipação poderia causar um repique inflacionário, declaração contestada pelo presidente do Seeb São Paulo, João Vaccari Neto, que afirmou que o modelo defendido por Magnus já foi praticado no passado, o arrocho nos salários, e que ele não foi eficiente, pois a inflação voltou a subir e os juros ficaram altos. “Precisamos fazer a reversão deste modelo, voltar a investir para crescer, distribuir melhor a renda e produzir, assim teremos um comércio mais aquecido, maior produção na indústria, mais emprego, mais cliente para os bancos e até uma PLR maior, por conseqüência”, ressaltou Vaccari.
Os bancários destacaram ainda que se há inflação e ela não é repassada para os salários, só serve para engordar os lucros.
Diante da negativa de propostas por parte dos banqueiros, a negociação foi encerrada.
A Executiva Nacional dos Bancários reuniu-se logo após a negociação e está orientando as entidades sindicais a denunciarem a postura fria e intransigente dos banqueiros, que, apesar dos lucros, negam qualquer antecipação para os bancários.
As federações já estão realizando as conferências regionais preparatórias para a campanha salarial e que no dia 13/07 acontece a Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro que define as estratégias e as principais reivindicações da campanha salarial, que este ano deve contar com a participação dos trabalhadores dos bancos estatais federais, o que sem, dúvida, traz mais força para as lutas da categoria.
A Executiva Nacional dos Bancários volta a se reunir no dia 11/06, às 14h.

Por 12:15 Sem categoria

FENABAN NEGA REAJUSTE SALARIAL

Durante a primeira mesa de negociação de 2003, entre a Executiva Nacional dos Bancários e a Fenaban, realizada ontem pela manhã, os banqueiros negaram a reivindicação dos representantes dos funcionários de antecipar o reajuste de 15% para o mês de junho.

Os bancários argumentaram que os bancos podem pagar o reajustes devido aos altos lucros obtidos; que a inflação vem diminuindo o salário da categoria a cada dia e que outras categorias já conseguiram antecipar o reajuste. Mas estas questões não sensibilizaram os banqueiros que, friamente, disseram “não concordar com a prática de antecipação”.

O negociador da Fenaban, Magnus Ribas Apostolico, falando em nome dos banqueiros, disse “não temos proposta de antecipação. Achamos que ela não deva ser feita. Seria uma temeridade antecipar se saber o que vai acontecer em setembro”.

Em contrapartida, o presidente da CNB/CUT, Vagner Freitas, afirmou que os bancários estavam ansiosos por esta negociação e que o posicionamento patronal não ajuda na campanha salarial.

Magnus argumentou ainda que a antecipação poderia causar um repique inflacionário, declaração contestada pelo presidente do Seeb São Paulo, João Vaccari Neto, que afirmou que o modelo defendido por Magnus já foi praticado no passado, o arrocho nos salários, e que ele não foi eficiente, pois a inflação voltou a subir e os juros ficaram altos. “Precisamos fazer a reversão deste modelo, voltar a investir para crescer, distribuir melhor a renda e produzir, assim teremos um comércio mais aquecido, maior produção na indústria, mais emprego, mais cliente para os bancos e até uma PLR maior, por conseqüência”, ressaltou Vaccari.

Os bancários destacaram ainda que se há inflação e ela não é repassada para os salários, só serve para engordar os lucros.

Diante da negativa de propostas por parte dos banqueiros, a negociação foi encerrada.

A Executiva Nacional dos Bancários reuniu-se logo após a negociação e está orientando as entidades sindicais a denunciarem a postura fria e intransigente dos banqueiros, que, apesar dos lucros, negam qualquer antecipação para os bancários.

As federações já estão realizando as conferências regionais preparatórias para a campanha salarial e que no dia 13/07 acontece a Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro que define as estratégias e as principais reivindicações da campanha salarial, que este ano deve contar com a participação dos trabalhadores dos bancos estatais federais, o que sem, dúvida, traz mais força para as lutas da categoria.

A Executiva Nacional dos Bancários volta a se reunir no dia 11/06, às 14h.

Close