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MAIS CINCO ACUSADOS NO CASO BANESTADO SÃO PRESOS EM FOZ

Foz do Iguaçu – A juíza substituta da 2.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, Bianca Georgia Cruz Arenhat, determinou ontem a prisão de cinco funcionários da casa de câmbio Elcatur, de Foz do Iguaçu, denunciados pelo Ministério Público por remessa ilegal de dinheiro ao exterior.
O gerente da Elcatur Câmbio e Turismo, Valdir Werle, e mais quatro empregados da empresa, Cassemiro Varela, Cleonir Hansen, Eliseu Hardeminck e Ana Peres da Silva, estão presos na Delegacia Federal em Foz do Iguaçu. Segundo o chefe da Delegacia da Polícia Federal, Geraldo da Silva Pereira, a Elcatur seria responsável pela remessa ilegal de mais de US$ 80 milhões, equivalente a R$ 240 milhões, ao exterior por meio das contas CC-5, no período de 1996 e 1997.
De acordo com a assessoria de imprensa da Justiça Federal do Paraná, a casa de câmbio denunciada pelo MP transferia valores para a Real Câmbio, que por sua vez destinava dinheiro para a conta do Banco Integración, no Paraguai. Conforme relata o Ministério Público, na ação penal, o gerente da empresa se utilizava de laranjas para abrir as contas, como é o caso de Ana Peres da Silva, zeladora da Elcatur, e Cassimiro Varela, vigilante da empresa.
Banestado, Banco do Brasil, Rural, Bemge e Araucária mantinham CC-5 em Foz. O mais comum era transferir valores de contas laranjas ou depositar dinheiro vivo nessas contas e dali sumir com ele, para trazê-lo de volta mais tarde como se fosse estrangeiro. Mas a maior parte era enviada para o Banestado em Nova Iorque, de onde migrava para outros bancos dos EUA ou paraísos fiscais na Europa e no Caribe.
A juíza substituta, Bianca Georgia Cruz Arenhat, já pediu a transferência dos cinco acusados para Curitiba, o que deve ocorrer ainda hoje, onde serão interrogados.
Outros presos
Na semana passada, a Polícia Federal prendeu Odilon Cândido Bacellar Netto e Altemir Antônio Castelli, também acusados de fraude com o uso de contas CC-5 mantidas na agência do Banestado em Foz do Iguaçu, por meio do banco paraguaio Plus – Inversión Y Fomento. Bacellar Netto foi preso em Belo Horizonte (MG), enquanto Castelli estava em Foz. As prisões foram requeridas pelo Ministério Público Federal (MPF) dentro de uma das nove denúncias apresentadas no início de agosto.
Segundo o MPF, Bacellar Netto supostamente atuava como aliciador de “laranjas”, tendo movimentado quase R$ 5 milhões, obtendo comissões de corretagem de até 0,1%.
Ele também teria movimentado contas, em nome de “laranjas”, em Belo Horizonte, cidade onde mora, e em Itabirinha de Mantena (MG).
Em relação a Castelli, a denúncia aponta que efetuou sete depósitos em uma conta do Banco Plus, no valor de R$ 452,6 mil, transferido posteriormente para uma conta do IFE Banco Rural, no Uruguai. Pela denúncia, ele também aliciava “laranjas”, tendo creditado em nome deles mais de R$ 17,5 milhões no banco Plus.
FONTE: GAZETA DO POVO

Por 15:42 Sem categoria

MAIS CINCO ACUSADOS NO CASO BANESTADO SÃO PRESOS EM FOZ

Foz do Iguaçu – A juíza substituta da 2.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, Bianca Georgia Cruz Arenhat, determinou ontem a prisão de cinco funcionários da casa de câmbio Elcatur, de Foz do Iguaçu, denunciados pelo Ministério Público por remessa ilegal de dinheiro ao exterior.

O gerente da Elcatur Câmbio e Turismo, Valdir Werle, e mais quatro empregados da empresa, Cassemiro Varela, Cleonir Hansen, Eliseu Hardeminck e Ana Peres da Silva, estão presos na Delegacia Federal em Foz do Iguaçu. Segundo o chefe da Delegacia da Polícia Federal, Geraldo da Silva Pereira, a Elcatur seria responsável pela remessa ilegal de mais de US$ 80 milhões, equivalente a R$ 240 milhões, ao exterior por meio das contas CC-5, no período de 1996 e 1997.

De acordo com a assessoria de imprensa da Justiça Federal do Paraná, a casa de câmbio denunciada pelo MP transferia valores para a Real Câmbio, que por sua vez destinava dinheiro para a conta do Banco Integración, no Paraguai. Conforme relata o Ministério Público, na ação penal, o gerente da empresa se utilizava de laranjas para abrir as contas, como é o caso de Ana Peres da Silva, zeladora da Elcatur, e Cassimiro Varela, vigilante da empresa.

Banestado, Banco do Brasil, Rural, Bemge e Araucária mantinham CC-5 em Foz. O mais comum era transferir valores de contas laranjas ou depositar dinheiro vivo nessas contas e dali sumir com ele, para trazê-lo de volta mais tarde como se fosse estrangeiro. Mas a maior parte era enviada para o Banestado em Nova Iorque, de onde migrava para outros bancos dos EUA ou paraísos fiscais na Europa e no Caribe.

A juíza substituta, Bianca Georgia Cruz Arenhat, já pediu a transferência dos cinco acusados para Curitiba, o que deve ocorrer ainda hoje, onde serão interrogados.

Outros presos

Na semana passada, a Polícia Federal prendeu Odilon Cândido Bacellar Netto e Altemir Antônio Castelli, também acusados de fraude com o uso de contas CC-5 mantidas na agência do Banestado em Foz do Iguaçu, por meio do banco paraguaio Plus – Inversión Y Fomento. Bacellar Netto foi preso em Belo Horizonte (MG), enquanto Castelli estava em Foz. As prisões foram requeridas pelo Ministério Público Federal (MPF) dentro de uma das nove denúncias apresentadas no início de agosto.

Segundo o MPF, Bacellar Netto supostamente atuava como aliciador de “laranjas”, tendo movimentado quase R$ 5 milhões, obtendo comissões de corretagem de até 0,1%.

Ele também teria movimentado contas, em nome de “laranjas”, em Belo Horizonte, cidade onde mora, e em Itabirinha de Mantena (MG).

Em relação a Castelli, a denúncia aponta que efetuou sete depósitos em uma conta do Banco Plus, no valor de R$ 452,6 mil, transferido posteriormente para uma conta do IFE Banco Rural, no Uruguai. Pela denúncia, ele também aliciava “laranjas”, tendo creditado em nome deles mais de R$ 17,5 milhões no banco Plus.

FONTE: GAZETA DO POVO

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