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ESTATAIS FICAM FORA DO PLANO DE AJUDA DO BNDES

Valor Online
BELO HORIZONTE – As distribuidoras de energia estatal, como a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), não serão beneficiadas pelo socorro financeiro do BNDES para o setor. Pelo menos, não por enquanto. Foi o que informou ontem o presidente do banco, Carlos Lessa.
– Estou travado para fazer concessões ao setor público. Nós temos muita vontade de financiar a Cemig, mas não temos margem – afirmou Lessa.
O presidente do banco explicou que o provisionamento de 100% da dívida da AES – de cerca de R$ 1,2 bilhão – comprometeu a capacidade de empréstimo do banco. O provisionamento reduziu o patrimônio líquido de referência do banco, diminuindo o limite de concessão de financiamentos. Os empréstimos do BNDES ao setor público estão limitados a 45% do patrimônio líquido de referência.
Segundo Lessa, a expectativa do BNDES é concluir as pendências com a AES até o fim do ano. Quando concluir essa negociação, o banco deverá voltar a ter margens de empréstimo para o setor público.
– Mas neste momento estou bloqueado.
Mesmo que o BNDES estivesse apto a conceder novas linhas de financiamento às companhias estatais de energia, haveria ainda dois obstáculos para a contratação dos empréstimos. O programa de socorro prevê que as distribuidoras emitam debêntures conversíveis em ações com garantia das operações. As empresas ainda teriam de aderir ao nível 2 de governança corporativa.
Segundo o presidente do conselho de administração da Cemig, Wilson Brumer, atender os dois pré-requisitos não é possível para empresas estatais. A direção da companhia mineira vem negociando com a direção do BNDES a possibilidade de excepcionalidade para as estatais nestes dois quesitos. Brumer disse que quer estar com essas pendências resolvidas para o momento em que o BNDES estiver novamente apto a liberar recursos para empresas públicas.

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ESTATAIS FICAM FORA DO PLANO DE AJUDA DO BNDES

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BELO HORIZONTE – As distribuidoras de energia estatal, como a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), não serão beneficiadas pelo socorro financeiro do BNDES para o setor. Pelo menos, não por enquanto. Foi o que informou ontem o presidente do banco, Carlos Lessa.

– Estou travado para fazer concessões ao setor público. Nós temos muita vontade de financiar a Cemig, mas não temos margem – afirmou Lessa.

O presidente do banco explicou que o provisionamento de 100% da dívida da AES – de cerca de R$ 1,2 bilhão – comprometeu a capacidade de empréstimo do banco. O provisionamento reduziu o patrimônio líquido de referência do banco, diminuindo o limite de concessão de financiamentos. Os empréstimos do BNDES ao setor público estão limitados a 45% do patrimônio líquido de referência.

Segundo Lessa, a expectativa do BNDES é concluir as pendências com a AES até o fim do ano. Quando concluir essa negociação, o banco deverá voltar a ter margens de empréstimo para o setor público.

– Mas neste momento estou bloqueado.

Mesmo que o BNDES estivesse apto a conceder novas linhas de financiamento às companhias estatais de energia, haveria ainda dois obstáculos para a contratação dos empréstimos. O programa de socorro prevê que as distribuidoras emitam debêntures conversíveis em ações com garantia das operações. As empresas ainda teriam de aderir ao nível 2 de governança corporativa.

Segundo o presidente do conselho de administração da Cemig, Wilson Brumer, atender os dois pré-requisitos não é possível para empresas estatais. A direção da companhia mineira vem negociando com a direção do BNDES a possibilidade de excepcionalidade para as estatais nestes dois quesitos. Brumer disse que quer estar com essas pendências resolvidas para o momento em que o BNDES estiver novamente apto a liberar recursos para empresas públicas.

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