Folha de S. Paulo
Apesar de a CUT e a Força Sindical unificarem suas campanhas salariais e das negociações de categorias com data-base no segundo semestre -caso dos metalúrgicos-, as duas centrais decidiram fazer manifestações separadas. Hoje ocorrem novas negociações entre as duas centrais e representantes patronais dos setores de máquinas e autopeças.
Cerca de 1.700 metalúrgicos do ABC paulista, ligados à CUT, fizeram paralisações parciais de três a seis horas ontem em fábricas de autopeças da região em protesto pela falta de proposta salarial.
Em São Bernardo do Campo, a paralisação atingiu as metalúrgicas Metal Leve e Rassini, informou o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Os protestos devem se estender hoje a pelo menos três fábricas de Diadema. A partir de amanhã, as manifestações devem atingir as montadoras.
Dos cerca de 95 mil metalúrgicos da região, 40 mil trabalham nas autopeças. Os metalúrgicos pedem 20% de reajuste e aumento real, redução da jornada e participação nos lucros, entre outros itens. O setor patronal só aceita discutir as reivindicações após negociar a retirada de direitos trabalhistas, como a estabilidade no emprego para acidentados.
A Força marcou para dia 27 um dia de protesto no Estado de São Paulo, com greves e manifestações. As categorias com data-base no segundo semestre (metalúrgicos, químicos e comerciários, entre outras) devem participar.
“Queremos emprego, aumento real e correção da tabela de desconto do Imposto de Renda, que está defasada entre 35% e 40%. Vamos ao Senado no dia 22 pedir a correção”, diz Paulo Pereira da Silva, presidente da Força.
“Não vejo problemas em fazer protestos separados e manter a unidade nas negociações. O Marinho [Luiz Marinho, presidente da CUT] não foi sozinho entregar ao presidente Lula uma proposta de criação de frentes de trabalho, que era de todas as centrais sindicais?”, disse Paulinho.
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Por Mhais• 15 de outubro de 2003• 11:32• Sem categoria
CUT E FORÇA DECIDEM SEPARAR MANIFESTAÇÕES
Folha de S. Paulo
Apesar de a CUT e a Força Sindical unificarem suas campanhas salariais e das negociações de categorias com data-base no segundo semestre -caso dos metalúrgicos-, as duas centrais decidiram fazer manifestações separadas. Hoje ocorrem novas negociações entre as duas centrais e representantes patronais dos setores de máquinas e autopeças.
Cerca de 1.700 metalúrgicos do ABC paulista, ligados à CUT, fizeram paralisações parciais de três a seis horas ontem em fábricas de autopeças da região em protesto pela falta de proposta salarial.
Em São Bernardo do Campo, a paralisação atingiu as metalúrgicas Metal Leve e Rassini, informou o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Os protestos devem se estender hoje a pelo menos três fábricas de Diadema. A partir de amanhã, as manifestações devem atingir as montadoras.
Dos cerca de 95 mil metalúrgicos da região, 40 mil trabalham nas autopeças. Os metalúrgicos pedem 20% de reajuste e aumento real, redução da jornada e participação nos lucros, entre outros itens. O setor patronal só aceita discutir as reivindicações após negociar a retirada de direitos trabalhistas, como a estabilidade no emprego para acidentados.
A Força marcou para dia 27 um dia de protesto no Estado de São Paulo, com greves e manifestações. As categorias com data-base no segundo semestre (metalúrgicos, químicos e comerciários, entre outras) devem participar.
“Queremos emprego, aumento real e correção da tabela de desconto do Imposto de Renda, que está defasada entre 35% e 40%. Vamos ao Senado no dia 22 pedir a correção”, diz Paulo Pereira da Silva, presidente da Força.
“Não vejo problemas em fazer protestos separados e manter a unidade nas negociações. O Marinho [Luiz Marinho, presidente da CUT] não foi sozinho entregar ao presidente Lula uma proposta de criação de frentes de trabalho, que era de todas as centrais sindicais?”, disse Paulinho.
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