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Por 10:02 Notícias

CAIXA E BANCO CENTRAL EM CURITIBA ADEREM À GREVE NACIONAL

Auto-atendimento da Caixa deverá ser liberado ao público
Os bancários da Caixa Econômica Federal em Curitiba aderem a partir de hoje à greve nacional, enquanto a paralisação dos funcionários da regional do Banco Central do Brasil em Curitiba entra no segundo dia. Ontem, segundo os sindicalistas, cerca de 50 funcionários do BC em Curitiba ficaram em casa, número que representou 40% dos 130 trabalhadores da regional. O Banco Central está em greve também no Rio de Janeiro e em São Paulo.
A decisão dos funcionários da Caixa foi tomada em assembléia ontem por volta das 20h30 e segue a paralisação nacional iniciada no início desta semana, em busca de reposição salarial. A expectativa é de que os 2 mil funcionários das 44 agências de Curitiba e região parem o trabalho por tempo indeterminado.
Também aderiram à mobilização as agências da Caixa Econômica Federal em Cornélio Procópio, Guarapuava, Londrina, Umuarama e Paranavaí, de acordo com informações do diretor do Sindicato dos Bancários, Antonio Luiz Fermino. Segundo ele, os grevistas de Curitiba vão negociar com os gerentes das agências para que deixem os auto-atendimentos abertos para operações de saques, impedindo, no entanto, os depósitos de cheques e dinheiro. Comissões de grevistas serão montadas nas agências para dar esclarecimentos ao público.
Os grevistas do BC querem que o governo encaminhe ao Congresso Nacional o projeto de lei com os benefícios prometidos em setembro, após a greve da categoria que durou duas semanas. O prazo para envio do projeto terminou no dia 12 de outubro.
De acordo com o diretor de Relações Externas do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central em Curitiba, Alexandre Gomes de Souza, os representantes do governo federal durante as negociações haviam garantido equiparação salarial com outros órgãos da administração pública federal. “Vários itens reivindicados não foram atendidos como comissões, vale alimentação, plano de saúde”, afirma.
Com a paralisação do Banco Central fica parcialmente prejudicada a distribuição de dinheiro para os bancos do Paraná, segundo o diretor do sindicato. Os processos de fiscalização dos bancos também são interrompidos em caso de greve. O diretor diz ainda que importadores e exportadores com pendências cambiais também não recebem atendimento no BC.
Petroleiros
Os petroleiros do Rio de Janeiro decidiram por unanimidade, em assembléia, entrar em greve no dia 28, caso as negociações com a empresa não avancem. Mas a data certa para o início da paralisação depende da Federação Única dos Petroleiros, que deve divulgar hoje à noite o resultado da votação nos outros estados. No entanto, não está descartada a possibilidade de o movimento começar a qualquer momento, a partir de segunda-feira. O petroleiros estão reivindicando 15,5% de reajuste salarial. A contraproposta da Petrobrás é de 10,7%. A Assembléia em Curitiba será sexta-feira.

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CAIXA E BANCO CENTRAL EM CURITIBA ADEREM À GREVE NACIONAL

Auto-atendimento da Caixa deverá ser liberado ao público
Os bancários da Caixa Econômica Federal em Curitiba aderem a partir de hoje à greve nacional, enquanto a paralisação dos funcionários da regional do Banco Central do Brasil em Curitiba entra no segundo dia. Ontem, segundo os sindicalistas, cerca de 50 funcionários do BC em Curitiba ficaram em casa, número que representou 40% dos 130 trabalhadores da regional. O Banco Central está em greve também no Rio de Janeiro e em São Paulo.

A decisão dos funcionários da Caixa foi tomada em assembléia ontem por volta das 20h30 e segue a paralisação nacional iniciada no início desta semana, em busca de reposição salarial. A expectativa é de que os 2 mil funcionários das 44 agências de Curitiba e região parem o trabalho por tempo indeterminado.

Também aderiram à mobilização as agências da Caixa Econômica Federal em Cornélio Procópio, Guarapuava, Londrina, Umuarama e Paranavaí, de acordo com informações do diretor do Sindicato dos Bancários, Antonio Luiz Fermino. Segundo ele, os grevistas de Curitiba vão negociar com os gerentes das agências para que deixem os auto-atendimentos abertos para operações de saques, impedindo, no entanto, os depósitos de cheques e dinheiro. Comissões de grevistas serão montadas nas agências para dar esclarecimentos ao público.

Os grevistas do BC querem que o governo encaminhe ao Congresso Nacional o projeto de lei com os benefícios prometidos em setembro, após a greve da categoria que durou duas semanas. O prazo para envio do projeto terminou no dia 12 de outubro.

De acordo com o diretor de Relações Externas do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central em Curitiba, Alexandre Gomes de Souza, os representantes do governo federal durante as negociações haviam garantido equiparação salarial com outros órgãos da administração pública federal. “Vários itens reivindicados não foram atendidos como comissões, vale alimentação, plano de saúde”, afirma.

Com a paralisação do Banco Central fica parcialmente prejudicada a distribuição de dinheiro para os bancos do Paraná, segundo o diretor do sindicato. Os processos de fiscalização dos bancos também são interrompidos em caso de greve. O diretor diz ainda que importadores e exportadores com pendências cambiais também não recebem atendimento no BC.

Petroleiros

Os petroleiros do Rio de Janeiro decidiram por unanimidade, em assembléia, entrar em greve no dia 28, caso as negociações com a empresa não avancem. Mas a data certa para o início da paralisação depende da Federação Única dos Petroleiros, que deve divulgar hoje à noite o resultado da votação nos outros estados. No entanto, não está descartada a possibilidade de o movimento começar a qualquer momento, a partir de segunda-feira. O petroleiros estão reivindicando 15,5% de reajuste salarial. A contraproposta da Petrobrás é de 10,7%. A Assembléia em Curitiba será sexta-feira.

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