Redação com Reuters
SÃO PAULO – O emprego na indústria brasileira teve em agosto a primeira alta em seis meses, alimentando as esperanças de uma leve retomada da atividade econômica no segundo semestre. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta sexta-feira que seu índice de emprego industrial subiu 0,1% em relação a julho.
Em mais um sinal de que o setor ainda enfrenta dificuldades após a fraca performance da economia na primeira metade do ano, contudo, o índice teve queda de 0,9% na comparação com agosto de 2002, o quinto declínio consecutivo.
No ano, o emprego acumula retração de 0,4% e nos últimos 12 meses, de 0,3%. Entre janeiro e agosto -outro tipo de taxa acumulada usada pelo IBGE-, o índice tem baixa de 1,7%. O IBGE informou ainda que o total de horas pagas do trabalhador da indústria caiu 0,8% contra julho, marcando a quarta queda seguida.
Renda em queda
A folha de pagamento dos trabalhadores do setor industrial, após dois meses consecutivos de expansão, volta, em agosto, a registrar perda real na comparação com o mês anterior (-1,3%), já descontadas as influências sazonais. Nos demais indicadores, a folha de pagamento da indústria brasileira permanece mostrando perda real: -4,2% em relação a agosto de 2002, -5,9% no acumulado do ano e -4,8% nos últimos doze meses.
Em relação a agosto do ano passado, treze dos quatorze locais pesquisados reduzem, em termos reais, a folha de pagamento de seus empregados. Na formação da taxa global de -4,2%, as indústrias de São Paulo (-3,9%) e, consequentemente, as da região Sudeste (-4,7%), respondem, mais uma vez, pelas maiores contribuições.
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Por Mhais• 17 de outubro de 2003• 11:34• Sem categoria
EMPREGO INDUSTRIAL INTERROMPE SEIS MESES DE QUEDA EM AGOSTO
Redação com Reuters
SÃO PAULO – O emprego na indústria brasileira teve em agosto a primeira alta em seis meses, alimentando as esperanças de uma leve retomada da atividade econômica no segundo semestre. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta sexta-feira que seu índice de emprego industrial subiu 0,1% em relação a julho.
Em mais um sinal de que o setor ainda enfrenta dificuldades após a fraca performance da economia na primeira metade do ano, contudo, o índice teve queda de 0,9% na comparação com agosto de 2002, o quinto declínio consecutivo.
No ano, o emprego acumula retração de 0,4% e nos últimos 12 meses, de 0,3%. Entre janeiro e agosto -outro tipo de taxa acumulada usada pelo IBGE-, o índice tem baixa de 1,7%. O IBGE informou ainda que o total de horas pagas do trabalhador da indústria caiu 0,8% contra julho, marcando a quarta queda seguida.
Renda em queda
A folha de pagamento dos trabalhadores do setor industrial, após dois meses consecutivos de expansão, volta, em agosto, a registrar perda real na comparação com o mês anterior (-1,3%), já descontadas as influências sazonais. Nos demais indicadores, a folha de pagamento da indústria brasileira permanece mostrando perda real: -4,2% em relação a agosto de 2002, -5,9% no acumulado do ano e -4,8% nos últimos doze meses.
Em relação a agosto do ano passado, treze dos quatorze locais pesquisados reduzem, em termos reais, a folha de pagamento de seus empregados. Na formação da taxa global de -4,2%, as indústrias de São Paulo (-3,9%) e, consequentemente, as da região Sudeste (-4,7%), respondem, mais uma vez, pelas maiores contribuições.
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