Os testes de transgenia nas cargas dos caminhões que estão parados nas barreiras de fiscalização no estado do Paraná começaram a ser realizados na manhã de quinta-feira pelos técnicos do governo do estado. Cerca de mil caminhões estão nesta situação, impedidos de seguir viagem por falta de certificado de origem da soja.
No Posto de Melo Peixoto, entre Jacarezinho (PR) e Ourinhos (SP), na região Norte, um técnico da Claspar e cinco agrônomos passaram a madrugada colhendo as amostras dos caminhões carregados. De cada caminhão foram retiradas duas amostras, um quilo de soja cada. O teste, segundo o gerente regional da Claspar, Luis Felipe Costa, é rápido, cerca de 10 minutos de duração. Após o teste de transgenia, os agrônomos da Secretaria Estadual de Agricultura (Seab) entregam um laudo e os caminhoneiros podem seguir viagem.
Costa afirma que deverão ser realizados em toda a região Norte do estado cerca de 500 testes de transgenia. “Acredito que o número seja suficiente para atender toda a região, mas se faltarem os kits, estamos preparados para providenciar outros na Claspar em Curitiba”, conta. Os testes, segundo ele, deverão ser realizados até a próxima segunda-feira. “Após esta data, os caminhoneiros que não apresentarem a documentação que comprove que a soja não é transgênica, terão que voltar para o local de origem”, afirma.
O secretário da Agricultura, Orlando Pessuti, disse na tarde desta quarta-feira que acredita que a situação seja normalizada em dois dias.
Nádia Schiavinatto – Tudo Paraná