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MULHERES NO COMBATE À AIDS

Folheto Mulher e Aids/2003 da Rede Feminista de Saúde mostra atitudes frente à epidemia Por Autor

Inspirado na frase: “A Aids não é só um problema de saúde, mas um tema pertinente ao desenvolvimento e à desigualdade de gênero”, o folheto Mulher e Aids/2003, da Rede Feminista de Saúde, é instigante. Contém dados atualizados sobre a presença da mulher na epidemia, no mundo e no Brasil; considerações sobre o discurso sobre “grupos de risco” ao conceito de vulnerabilidade; as respostas da UNGASS, 2001 – Sessão Especial da Assembléia Geral das Nações Unidas sobre HIV/Aids, bem como as do governo brasileiro, iniciadas na década de 1980, com destaque para as ações em saúde da mulher e HIV/Aids; as Resoluções da 11ª. Conferência Nacional de Saúde (Dezembro, 2000), que precisam ser relembradas, consideradas, reavaliadas e ampliadas na 12ª. Conferência Nacional de Saúde (7 a 12 de Dezembro, 2003); ações em HIV/Aids e a questão racial; vozes de mulheres soropositivas: pauta e propostas, extraída Projeto Cidadã Posithiva. E finaliza com o texto “Um olhar sobre as respostas governamentais brasileiras – limites e necessidades”, escrito por Silvia Marques Dantas e Solange Rocha, na condição de coordenadoras do projeto que resultou no “Documento de tendências para subsidiar o Projeto Igualdade de Gênero na promoção da Segurança Humana no contexto do HIV/AIDS”, patrocinado pelo UNIFEM – Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas.

Unifesp comemora taxa praticamente zero em transmissão vertical de Aids

O Núcleo Multidisciplinar de Patologias Infecciosas da Gestação (Nupaig), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) promove, no próximo dia 9 de dezembro, às 11h, uma festa de Natal para as gestantes e mães que já passaram pelo serviço. Este ano, a comemoração tem também um sentido especial: a taxa de transmissão vertical do vírus HIV (de mãe para filho) chegou a praticamente zero. Desde o início de suas atividades, em 1998, o Núcleo já atendeu 496 gestantes portadoras do vírus. Até hoje, foram registrados apenas dois casos de transmissão do HIV para os filhos. “A taxa média no Brasil varia entre 3% e 4%. No Nupaig as mulheres são atendidas mensalmente ao longo da gravidez e passam por consultas semanais no último mês. Em todas as consultas elas fazem exames, ultra-som e recebem antiretrovirais. Após o nascimento, as mães ainda são acompanhadas por mais seis meses. O Núcleo recebe, em média, dez novas gestantes a cada mês e tem capacidade para mais atendimentos. O tratamento é gratuito. Mais informações pelo telefone (11) 5571-5971 o pelo falecom-assessoria@midia.epm.br.

Pesquisa: Atitudes frente ao crescimento da Aids no Brasil

Concluída pesquisa inédita sobre mulheres e AIDS encomendada pelo Instituto Patrícia Galvão ao Ibope, em parceria com o UNIFEM (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher). Realizada entre 29 de outubro e 2 de novembro de 2003, a pesquisa trabalhou com uma mostra representativa da população adulta brasileira. Foram realizadas 2.000 entrevistas pessoais em todos os estados brasileiros, capitais e regiões metropolitanas. Cidades menores foram selecionadas probabilisticamente, dentro da proporcionalidade por tamanho de município. A margem de erro máximo, para o total da amostra, é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O intervalo de confiança estimado é de 95%.

A questão da AIDS ocupa, na visão dos brasileiros, o quarto lugar como preocupação em uma lista de problemas da agenda do movimento de mulheres. Das 2.000 pessoas entrevistadas, 29% apontam a AIDS como um dos problemas que mais preocupam e 19% ainda apontam “o problema do crescimento da AIDS entre mulheres”.

Na percepção dos entrevistados há questões mais preocupantes do que a AIDS, como o câncer de útero e mama, mencionado por 48%, e o problema da violência doméstica, que é destacado por 46%. Estes dois temas, que estão em evidência entre as preocupações atuais dos pesquisados, têm estado presentes na mídia de forma contínua, tanto através do noticiário e de campanhas publicitárias, como em tramas de novelas com grande audiência na televisão.

Mais informações: Instituto Patrícia Galvão,(11) 3889.7928, ipgalvao@uol.com.br

Assinado terceiro acordo de empréstimo do Programa Brasileiro de DST/Aids

O Governo Federal assinou, no dia 28 de novembro, o novo acordo de empréstimo com o Banco Mundial para o desenvolvimento e continuidade nas ações de prevenção e tratamento das DSTs e Aids no Brasil, o Aids III. Ao todo serão investidos US$ 200 milhões. As ações do Projeto Aids III começam a ser implementadas em dezembro deste ano, com vigência de três anos (2003 a 2006). Os recursos se destinam a aumentar a capacidade de combater a epidemia de HIV/Aids e reduzir o seu impacto.

As principais metas do acordo são: melhoria da cobertura e da qualidade das intervenções de prevenção e assistência; fortalecimento dos gastos do Programa com o monitoramento e avaliação das ações; e introdução de novas tecnologias no campo de vacinas e tratamento.

Fonte: Rede Feminista de Saúde

Por 04:50 Notícias

MULHERES NO COMBATE À AIDS

Folheto Mulher e Aids/2003 da Rede Feminista de Saúde mostra atitudes frente à epidemia Por Autor
Inspirado na frase: “A Aids não é só um problema de saúde, mas um tema pertinente ao desenvolvimento e à desigualdade de gênero”, o folheto Mulher e Aids/2003, da Rede Feminista de Saúde, é instigante. Contém dados atualizados sobre a presença da mulher na epidemia, no mundo e no Brasil; considerações sobre o discurso sobre “grupos de risco” ao conceito de vulnerabilidade; as respostas da UNGASS, 2001 – Sessão Especial da Assembléia Geral das Nações Unidas sobre HIV/Aids, bem como as do governo brasileiro, iniciadas na década de 1980, com destaque para as ações em saúde da mulher e HIV/Aids; as Resoluções da 11ª. Conferência Nacional de Saúde (Dezembro, 2000), que precisam ser relembradas, consideradas, reavaliadas e ampliadas na 12ª. Conferência Nacional de Saúde (7 a 12 de Dezembro, 2003); ações em HIV/Aids e a questão racial; vozes de mulheres soropositivas: pauta e propostas, extraída Projeto Cidadã Posithiva. E finaliza com o texto “Um olhar sobre as respostas governamentais brasileiras – limites e necessidades”, escrito por Silvia Marques Dantas e Solange Rocha, na condição de coordenadoras do projeto que resultou no “Documento de tendências para subsidiar o Projeto Igualdade de Gênero na promoção da Segurança Humana no contexto do HIV/AIDS”, patrocinado pelo UNIFEM – Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas.
Unifesp comemora taxa praticamente zero em transmissão vertical de Aids
O Núcleo Multidisciplinar de Patologias Infecciosas da Gestação (Nupaig), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) promove, no próximo dia 9 de dezembro, às 11h, uma festa de Natal para as gestantes e mães que já passaram pelo serviço. Este ano, a comemoração tem também um sentido especial: a taxa de transmissão vertical do vírus HIV (de mãe para filho) chegou a praticamente zero. Desde o início de suas atividades, em 1998, o Núcleo já atendeu 496 gestantes portadoras do vírus. Até hoje, foram registrados apenas dois casos de transmissão do HIV para os filhos. “A taxa média no Brasil varia entre 3% e 4%. No Nupaig as mulheres são atendidas mensalmente ao longo da gravidez e passam por consultas semanais no último mês. Em todas as consultas elas fazem exames, ultra-som e recebem antiretrovirais. Após o nascimento, as mães ainda são acompanhadas por mais seis meses. O Núcleo recebe, em média, dez novas gestantes a cada mês e tem capacidade para mais atendimentos. O tratamento é gratuito. Mais informações pelo telefone (11) 5571-5971 o pelo falecom-assessoria@midia.epm.br.
Pesquisa: Atitudes frente ao crescimento da Aids no Brasil
Concluída pesquisa inédita sobre mulheres e AIDS encomendada pelo Instituto Patrícia Galvão ao Ibope, em parceria com o UNIFEM (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher). Realizada entre 29 de outubro e 2 de novembro de 2003, a pesquisa trabalhou com uma mostra representativa da população adulta brasileira. Foram realizadas 2.000 entrevistas pessoais em todos os estados brasileiros, capitais e regiões metropolitanas. Cidades menores foram selecionadas probabilisticamente, dentro da proporcionalidade por tamanho de município. A margem de erro máximo, para o total da amostra, é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O intervalo de confiança estimado é de 95%.
A questão da AIDS ocupa, na visão dos brasileiros, o quarto lugar como preocupação em uma lista de problemas da agenda do movimento de mulheres. Das 2.000 pessoas entrevistadas, 29% apontam a AIDS como um dos problemas que mais preocupam e 19% ainda apontam “o problema do crescimento da AIDS entre mulheres”.
Na percepção dos entrevistados há questões mais preocupantes do que a AIDS, como o câncer de útero e mama, mencionado por 48%, e o problema da violência doméstica, que é destacado por 46%. Estes dois temas, que estão em evidência entre as preocupações atuais dos pesquisados, têm estado presentes na mídia de forma contínua, tanto através do noticiário e de campanhas publicitárias, como em tramas de novelas com grande audiência na televisão.
Mais informações: Instituto Patrícia Galvão,(11) 3889.7928, ipgalvao@uol.com.br
Assinado terceiro acordo de empréstimo do Programa Brasileiro de DST/Aids
O Governo Federal assinou, no dia 28 de novembro, o novo acordo de empréstimo com o Banco Mundial para o desenvolvimento e continuidade nas ações de prevenção e tratamento das DSTs e Aids no Brasil, o Aids III. Ao todo serão investidos US$ 200 milhões. As ações do Projeto Aids III começam a ser implementadas em dezembro deste ano, com vigência de três anos (2003 a 2006). Os recursos se destinam a aumentar a capacidade de combater a epidemia de HIV/Aids e reduzir o seu impacto.
As principais metas do acordo são: melhoria da cobertura e da qualidade das intervenções de prevenção e assistência; fortalecimento dos gastos do Programa com o monitoramento e avaliação das ações; e introdução de novas tecnologias no campo de vacinas e tratamento.
Fonte: Rede Feminista de Saúde

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