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PATRIMÔNIO DOS FUNDOS CHEGA A R$ 494 BILHÕES EM 2003

Estadão

Rio de Janeiro – O patrimônio dos fundos de investimentos encerrou o ano passado próximo a meio trilhão de reais. Segundo dados preliminares da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid), o patrimônio consolidado da indústria atingiu R$ 494,1 bilhões no dia 30 de dezembro, registrando captação líquida de R$ 59,98 bilhões. Os dados representam uma completa reviravolta em relação ao registrado em 2002, quando o setor perdeu volume semelhante de recursos.

Porém, houve apenas uma mudança no foco, com a preferência para os fundos de renda fixa prefixados, em detrimento dos fundos referenciados DI (pós-fixados). Isso costuma ocorrer quando há a expectativa de queda de juros.

No final de dezembro, os fundos de renda fixa prefixados tinham patrimônio de R$ 172,9 bilhões, o que correspondia a 35% da indústria. O patrimônio dos fundos DI e curto prazo atingiu R$ 112,23 bilhões, o que correspondia a 22,71% do total. Os fundos mistos, porém, têm registrado a maior taxa de crescimento e encerraram o ano com participação de 28,19%, com patrimônio de R$ 139,3 bilhões.

Fundos em destaque
Dois tipos de fundos têm se destacado no mercado brasileiro nos últimos meses: os fundos de previdência e os fundos de renda fixa especializados em créditos. Pelos dados preliminares da Anbid, os fundos de previdência registraram captação líquida de recursos de R$ 8,713 bilhões, com o patrimônio do setor atingindo R$ 22,072 bilhões e passando a representar 4,47% da indústria de fundos.

Esses fundos registraram forte expansão nos últimos dois anos, na esteira da discussão sobre a reforma da previdência, com os bancos lançando os chamados fundos PGBL e VGBL, mais flexíveis que os existentes até então.

Os fundos de crédito, por sua vez, são apontados como os de maior potencial a médio prazo, com o desenvolvimento dos recebíveis de créditos. Algumas empresas de grande porte, especialmente do setor elétrico, estão programando captar grande volume de recursos este ano através do lançamento desses títulos.

Pelos dados da Anbid, os fundos “renda fixa crédito” encerraram dezembro com patrimônio de R$ 7,42 bilhões, com captação líquida de R$ 1,9 bilhão no ano passado. Em termos de rentabilidade, porém, os dados são semelhantes aos demais fundos de renda fixa, oscilando em torno de 24% a 25% no ano.

Fundos de ações
O clima de euforia nas bolsas de valores ainda não foi suficiente para atrair os investidores para os fundos de ações voltados quase que exclusivamente para o mercado de ações. Pelos dados da Anbid, o patrimônio desses fundos encerrou dezembro na casa dos R$ 34,093 bilhões, com queda na captação de R$ 1,487 bilhão ao longo de 2003. Essas carteiras registraram valorizações superiores a 80% em 2003. Os fundos especializados em energia garantiram retorno de 86%, em média, pelos dados da Anbid.

Os fundos de privatização também deram alegrias aos cotistas, com os fundos com papéis da Petrobras subindo 68%, enquanto os fundos aplicados em Vale do Rio Doce registraram retorno de 73% no ano passado, várias vezes superior ao índice de inflação do período, independente do índice de preços considerado.

Alaor Barbosa

Por 09:38 Notícias

PATRIMÔNIO DOS FUNDOS CHEGA A R$ 494 BILHÕES EM 2003

Estadão
Rio de Janeiro – O patrimônio dos fundos de investimentos encerrou o ano passado próximo a meio trilhão de reais. Segundo dados preliminares da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid), o patrimônio consolidado da indústria atingiu R$ 494,1 bilhões no dia 30 de dezembro, registrando captação líquida de R$ 59,98 bilhões. Os dados representam uma completa reviravolta em relação ao registrado em 2002, quando o setor perdeu volume semelhante de recursos.
Porém, houve apenas uma mudança no foco, com a preferência para os fundos de renda fixa prefixados, em detrimento dos fundos referenciados DI (pós-fixados). Isso costuma ocorrer quando há a expectativa de queda de juros.
No final de dezembro, os fundos de renda fixa prefixados tinham patrimônio de R$ 172,9 bilhões, o que correspondia a 35% da indústria. O patrimônio dos fundos DI e curto prazo atingiu R$ 112,23 bilhões, o que correspondia a 22,71% do total. Os fundos mistos, porém, têm registrado a maior taxa de crescimento e encerraram o ano com participação de 28,19%, com patrimônio de R$ 139,3 bilhões.
Fundos em destaque
Dois tipos de fundos têm se destacado no mercado brasileiro nos últimos meses: os fundos de previdência e os fundos de renda fixa especializados em créditos. Pelos dados preliminares da Anbid, os fundos de previdência registraram captação líquida de recursos de R$ 8,713 bilhões, com o patrimônio do setor atingindo R$ 22,072 bilhões e passando a representar 4,47% da indústria de fundos.
Esses fundos registraram forte expansão nos últimos dois anos, na esteira da discussão sobre a reforma da previdência, com os bancos lançando os chamados fundos PGBL e VGBL, mais flexíveis que os existentes até então.
Os fundos de crédito, por sua vez, são apontados como os de maior potencial a médio prazo, com o desenvolvimento dos recebíveis de créditos. Algumas empresas de grande porte, especialmente do setor elétrico, estão programando captar grande volume de recursos este ano através do lançamento desses títulos.
Pelos dados da Anbid, os fundos “renda fixa crédito” encerraram dezembro com patrimônio de R$ 7,42 bilhões, com captação líquida de R$ 1,9 bilhão no ano passado. Em termos de rentabilidade, porém, os dados são semelhantes aos demais fundos de renda fixa, oscilando em torno de 24% a 25% no ano.
Fundos de ações
O clima de euforia nas bolsas de valores ainda não foi suficiente para atrair os investidores para os fundos de ações voltados quase que exclusivamente para o mercado de ações. Pelos dados da Anbid, o patrimônio desses fundos encerrou dezembro na casa dos R$ 34,093 bilhões, com queda na captação de R$ 1,487 bilhão ao longo de 2003. Essas carteiras registraram valorizações superiores a 80% em 2003. Os fundos especializados em energia garantiram retorno de 86%, em média, pelos dados da Anbid.
Os fundos de privatização também deram alegrias aos cotistas, com os fundos com papéis da Petrobras subindo 68%, enquanto os fundos aplicados em Vale do Rio Doce registraram retorno de 73% no ano passado, várias vezes superior ao índice de inflação do período, independente do índice de preços considerado.
Alaor Barbosa

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